sexta-feira, 30 de novembro de 2012

AUTISMO - PL 168/11 - 28 de Novembro de 2012, um dia inesquecível!

Fernando Cotta do MOAB - senador Paulo Paim, autor do projeto,
senador Wellington Dias, relator do projeto na CDH e
Berenice Piana de Piana a idealizadora do Mundo Azul
     Depois de aprovado, pela Comissão de Direitos Humanos, o PLS 168/11 que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, na quarta-feira dia 28 de novembro, seguiu para votação no plenário do Senado Federal.
     Na apresentação do relatório, pelo senador Wellington Dias, estavam presentes Fernando Cotta, Adriana Cotta, Adriana Monteiro da Silva, Heunica Dourado, Gerimias Dourado, Aline Guerreiro, Rita Louzeiro, Giselle de Freitas e integrantes do MOAB-DF e AMA-DF, Lorena Prado, Vinicius H. Araújo e outros do Grupo Autismo-Jataí/GO, Marlice Zonzin da APADEM - Volta Redonda/RJ e a incansável guerreira Berenice Piana do Blog Mundo Azul, mãe de autista, todos imbuídos com o objetivo único de acompanhar a aprovação histórica o PL 168/11 em prol dos milhões de autistas do Brasil.
     No decorrer do dia até a chegada do projeto no plenário do Senado, foram registradas pelo MOAB-DF, inúmeras manifestações de apoio daqueles que estavam em Brasília, bem como o acompanhamento de postagens pelas redes sociais ligadas ao fato, além daqueles pais e interessados que ficaram atentamente acompanhando pela TV Senado em transmissão ao vivo para todo o Brasil.
     Tendo em vista as votações de Medidas Provisórias que estavam trancando a pauta, não foi possível a votação do PL 168/11 no mesmo dia, embora o senador Wellington Dias tenha recebido do presidente do Senado para o dia 05.12.2012, que votado e aprovado, seguirá para sanção presidencial.

ESTA FOI A PAUTA DO DO PL 168/2011

28/11/2012 - CDH - Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa Situação: PRONTA PARA A PAUTA NA COMISSÃOAção: Devolvido pelo Senador Wellington Dias, com Relatório concluindo pela rejeição da Emenda nº 3 da Câmara dos Deputados ao Projeto de Lei do Senado nº 168, de 2011, e pela aprovação das Emendas nºs 1 e 2, com os ajustes redacionais impostos pelos ditames da Lei Complementar nº 95, de 1998, consistentes na eliminação da sigla NR após a Emenda nº 1 e na dicção para a Emenda nº 2.
Textos: Relatório
28/11/2012 - CDH - Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa Situação: APROVADO PARECER NA COMISSÃO Ação: O Parecer da Comissão é pela aprovação do Relatório do Senador Wellington Dias, conclusivo pela aprovação das Emendas da Câmara nº 1 e nº 2, com ajustes redacionais, e pela rejeição da Emenda nº 3.
À SSCLSF
Textos: Parecer aprovado na comissão
Relatório
28/11/2012 - SSCLSF - SUBSEC. COORDENAÇÃO LEGISLATIVA DO SENADO Ação: Recebido neste Órgão, às 17h 20.
28/11/2012 - SSCLSF - SUBSEC. COORDENAÇÃO LEGISLATIVA DO SENADO
Situação: AGUARDANDO LEITURA PARECER (ES) Ação: Aguardando leitura de Pareceres da CAS e CDH.
Juntada, às fls. 136 e 137, legislação citada dos pareceres.
28/11/2012 - ATA-PLEN - SUBSECRETARIA DE ATA - PLENÁRIO Situação: AGUARDANDO INCLUSÃO ORDEM DO DIA Ação: Leitura dos seguintes Pareceres:
- nº 1.517, de 2012-CAS, relator Senador Lindbergh Farias, favorável, com as emendas aprovadas na Câmara dos Deputados.
- nº 1.518, de 2012-CDH, relator Senador Wellington Dias, pela rejeição da Emenda nº 3, da Câmara dos Deputados, e pela aprovação das Emendas nº 1 e 2, daquela Casa, com ajustes redacionais.
A matéria será incluída em Ordem do Dia oportunamente.
Publicação em 29/11/2012 no DSF Página(s): 64501 - 64513 (Ver Diário)
Textos: Avulso do Parecer (P.S 1517 / 2012)
29/11/2012 - SSCLSF - SUBSEC. COORDENAÇÃO LEGISLATIVA DO SENADO Situação: AGENDADA PARA ORDEM DO DIA

Ação:
Matéria agendada para a Ordem do Dia
da sessão deliberativa orginária de 5.12.2012
Discussão, em turno único.
Fonte:
Projetos e Matérias Legislativas

Gravidade do autismo pode ter relação direta com o medo do paciente

Estudo ressalta necessidade de ajudar crianças com a doença a fazer transições emocionais,
principalmente na luta contra o medo

Mikle South e seu filho preparam equipamento para realizar experimento
Mikle South durante os testes com seu filho
Mikle South, responsável pelo estudo
     
Cientistas da Brigham Young University, nos EUA, descobriram que a dificuldade de crianças com autismo em lutar contra medos antigos está diretamente ligada à severidade dos sintomas da doença.

     A pesquisa ressalta a necessidade de ajudar as crianças com a condição a fazer transições emocionais, principalmente no que diz respeito ao medo.

     "As pessoas com autismo não experimentam ou compreender o mundo da mesma forma que fazemos. Uma vez que eles não podem mudar as regras no cérebro, e muitas vezes não sabem o que esperar do meio ambiente, precisamos ajudá-los a planejar com antecedência o que esperar", afirma o pesquisador Mikle South.

     South e seus colegas recrutaram 30 crianças diagnosticadas com autismo e 29 sem para participar do experimento.

     Após visualizar uma pista como um cartão amarelo, os participantes receberam um sopro inofensivo, mas surpreendente de ar sob o queixo.

     No decorrer do teste, as condições foram alteradas de modo que uma cor diferente precedeu o sopro de ar. Os pesquisadores mediram a resposta da pele dos participantes para ver se o seu sistema nervoso percebeu a mudança e sabia o que estava por vir.

     "Crianças típicas aprendem rapidamente a antecipar sua reação com base na cor nova, em vez da antiga.  É preciso muito mais para as crianças com autismo aprenderem a notar a mudança", explica South.

     A quantidade de tempo necessária para extinguir o medo original foi associada com a gravidade dos sintomas característicos do autismo.

     Segundo os pesquisadores, a persistência de temores desnecessários é prejudicial à saúde física. Os níveis elevados de hormônios que nos ajudam em uma luta real podem causar danos ao cérebro e ao corpo se sustentado ao longo do tempo.

     A equipe acredita que as famílias que participam de grupos de habilidades sociais e seus alunos podem se beneficiar das novas descobertas.

Fonte:
O estudo foi publicado na revista Autism Research.
Fotos:
Foto: Jonathan Hardy/BYU