terça-feira, 9 de julho de 2013

Ciência, afeto e autismo

No sentido de desenvolver os estudos científicos no Brasil, criou-se em 2001, pela Lei 10.221, o Dia Nacional da Ciência que, a partir de então, deveria ser comemorado a cada 08 de julho. Instituir esta data foi um primeiro passo no sentido de incentivar a divulgação do papel estratégico da Ciência, da tecnologia e da informação para o desenvolvimento do país. A palavra “ciência” significa “conhecimento”. Identificar e descrever as mais diferentes características da realidade é sua função. A ciência é o pleno exercício da observação, da investigação, da curiosidade e é o exercício da curiosidade que produz o conhecimento. Daí, ser a ciência uma porta aberta para a dinâmica de um mundo de novos conhecimentos.

E como a ciência tem mudado o nosso mundo! Quantas inovações científicas têm surgido para nosso conforto e bem estar! Mas o investimento nesta área, aqui em nosso país, tem sido bastante tímido. Embora sem muitos incentivos, o Brasil tem sido berço de estudiosos que têm dado contribuições expressivas ao desenvolvimento científico mundial.
Uma das últimas notícias que me deixou encantada foi sobre a pesquisa que está sendo feita sobre o autismo. Cientistas da USP - Universidade de São Paulo -, em parceria com o professor brasileiro Alysson Muotri, da Universidade da Califórnia, estão desenvolvendo um projeto denominado A Fada do Dente, no sentido de tentar reverter o quadro do autismo.
Para desenvolver o estudo, os pesquisadores têm coletado dentes de leite de crianças com autismo, com o intuito de transformar as células da polpa dentária em células-tronco diferenciadas, em neurônio. Em entrevista dada à Agência Brasil, a bióloga, professora da USP e coordenadora da pesquisa no Brasil - Patrícia Beltrão Braga - explicou que o foco do estudo é tentar entender o que acontece no cérebro do autista. O autismo é um mistério da mente ainda pouco compreendido. É uma disfunção global do desenvolvimento que afeta a capacidade de comunicação, de socialização e de comportamento da criança. Algumas parecem fechadas e distantes; outras mostram estar presas a rígidos padrões de comportamento. A grande dificuldade do autista é interagir com o outro. Sem empatia, vive num mundo só seu. Com dificuldade de se comunicar, não consegue demonstrar o que quer ou sente.
Ter uma família e ter filhos é o sonho da maioria das pessoas. É claro que todos esperam ver seus filhos correndo e brincando com outras crianças, falando sem parar, respondendo a carícias ou fazendo malcriação. Esperam que saibam falar bem, que explanem suas ideias, que respondam a perguntas, que façam artes, que contem casos, que inventem situações, que façam amigos, enfim, que se relacionem com a vida que os abraça. E esta é a grande dificuldade da criança autista. Ter uma criança diferente pode ser difícil de aceitar. Principalmente, quando essa criança tem características que a afastam do mundo dos outros, inclusive do mundo dos próprios pais.
Que maravilha saber que as crianças que vêm à vida com autismo poderão, num dia próximo, se Deus quiser, viver uma vida socialmente mais estável! Que maravilha se a ciência conseguir livrar as crianças desta síndrome que a impede de interagir com o mundo que a cerca! Freud já dizia que “A ciência não é uma ilusão, mas seria uma ilusão acreditar que poderemos encontrar noutro lugar o que ela pode nos dar.” Por acreditar nisto, torcemos para que os cientistas brasileiros tenham sucesso nos seus estudos. Que tenham sucesso nesta pesquisa que envolve autismo, ciência e afeto.
A professora Marlene Salgado de Oliveira é mestre em Educação pela UFF, doutorada em Educação pela UNED (Espanha) e membro de diversas organizações nacionais e internacionais.

Fonte: universo.edu.com.br


James Gandolfini reserva uma parte da fortuna a menino que sofre de autismo

    A generosidade caracterizava James Gandolfini, 
sendo que, no testamento do ator, 
essa marca de personalidade está escrita não só nas entrelinhas. 
    Gandolfini, que morreu no dia 19 de junho, 
determinou que uma parte da sua fortuna fosse entregue a um menino autista.
     A criança é filha de Doug Katz, um colega de faculdade de Gandolfini, ator que deixou uma herança de 70 milhões de dólares para distribuir pela família e não só.
     A morte de James Gandolfini surpreendeu o mundo, mas o testamento do ator norte-americano também encerra alguma surpresa, sobretudo para quem não conhecia a dimensão do caráter solidário do ator da série ‘Os Sopranos’.
     A fortuna de Gandolfini está avaliada em 70 milhões de dólares (cerca de 55 milhões de euros) e terá como um dos destinatários uma criança que sofre de autismo. É o filho de um amigo de universidade, Doug Katz. Este pai sempre sensibilizou James Gandolfini.
     As pessoas que mantinham uma relação próxima com o ator não se surpreendem com esta decisão de Gandolfini em apoiar o filho de Katz. Será o pai a gerir a pequena fortuna deixada ao menor, de 12 anos de idade, que padece da doença.
     Em declarações ao jornal New York Post, Doug Katz apelidou Gandolfini de “anjo da guarda” do seu filho. Sabe-se agora também que, em vida, o ator por diversas vezes ajudou a criança, de diversas formas, suportando os custos de alguns tratamentos.
     Katz revela que James Gandolfini estava permanentemente preocupado com a criança e que perguntava, inúmeras vezes, se haveria forma de tratar o problema, colocando-se sempre ao dispor para pagar quaisquer despesas. “Nunca conheci uma pessoa tão boa e generosa”, desabafa Katz.
     Recorde-se que o ator sofreu um ataque cardíaco fatal no passado dia 19 de julho, em Roma, onde estava a gozar um curto período de férias. Gandolfini morreu, mas o seu legado de generosidade permanece imortal e torna-se agora tão conhecido como o seu talento.
Foto: HBO

A Desencarnação de Hermínio C. Miranda


 
 A desencarnação do dedicado companheiro Hermínio Correa Miranda, aos 93 anos de idade, ocorreu no dia 8 de julho na cidade do Rio de Janeiro. O sepultamento será nesta 3ª. feira, por volta das 15 horas no Jardim da Saudade – Bairro Paciência, na mesma cidade.
    Hermínio C.Miranda colaborou durante muitos anos com a revista “Reformador”, escrevendo a seção “Lendo e Comentando” e com artigos avulsos. Pela Editora da FEB, tem publicado os livros: As Marcas do Cristo (2 Volumes), Sobrevivência e Comunicabilidade dos Espíritos, Nas Fronteiras do Além, Reencarnação e Imortalidade, Candeias da Noite Escura, e outros esgotados.
    Na Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, a Editora FEB estará lançando a nova obra “Estudos e Crônicas”, no início de setembro.
    Desde junho, o presidente da FEB vinha mantendo contatos com as filhas de Hermínio, pois o mesmo se encontrava adoentado, e estava em andamento uma entrevista com o mesmo para a revista “Reformador”.
      O Conselho Diretor e a Diretoria Executiva da FEB homenageiam o inolvidável trabalhador da Seara Espírita e externam o apoio vibratório a seus familiares.