Acompanhei os passos do meu filho da entrada da escola até ele sumir nas entranhas dos corredores para mais um dia de aulas quando aconteceu um fato curioso.
Fui interpelado por alguns dos seus colegas que viram a cena perguntando por que eu deixava o meu filho na escola demonstrando tanta atenção e carinho.
Respondi explicando que era um caso de amor, pois em nossos dias uma das maiores preocupações que os pais possuem, é a insegurança de ver seus filhos crescerem e começarem a ficar sozinhos, como vocês falam, pois pensam que já tem autonomia para tanto.
Enganam-se.
Nem todos os pais pensam assim e no meu caso, mesmo com meu filho já tendo rompido alguns laços comigo, próprios da sua idade e transição atribulada que o mundo está vivendo, me sinto na obrigação de conviver com a natureza e a independência dele cumprindo seu ciclo.
Até que isso se cumpra ele deve sentir a segurança pessoal que seu pai representa.
Tive que repetir as mesmas coisas que já havia praticado com os demais filhos.
Reconsiderei que eles não iam à escola só para assistir as aulas.
Foi na escola que eles adquiriram além do ensino formal, a sociabilidade que deve caracterizar todo cidadão imbuído de decência para formação do seu caráter.
Eu e sua mãe sempre ficamos atentos as peculiaridades que rondavam cada um, pois nunca admitimos discriminações além do desenvolvimento normal da criança ou de um adolescente.
Sempre fizemos da escola uma extensão da nossa casa, por isso ficar a par de todos os passos dos nossos filhos sem ser murrinha ou torrador de paciência, no jargão dos jovens, nos bastava para manter um padrão de comportamento, gerando um bom aproveitamento do ensino, que nos dava tranquilidade.
Meus filhos nunca simularam, além das demonstrações naturais de preguiça, situações que os impedissem de ir à escola.
Como é comum na adolescência, eles também tiveram altos e baixos no rendimento, que nunca pudemos atribuir ao ambiente escolar, depressão, baixaestima ou se achando vítimas por problemas do mundo, principalmente no lar, onde costumeiramente tudo se origina.
O mais óbvio por problemas comportamentais da atualidade nas escolas, é apontar o fator bullying, como é conhecido na Europa e nos Estados Unidos, e que vocês já devem ter ouvido falar.
Vocês sabem que em nosso país temos a mania de consagrar palavras estrangeiras no nosso cotidiano.
Bullying por exemplo.
Que é a violência intencional e repetitiva que ocorre sem motivação aparente, sendo que os agredidos não conseguem se defender, e os agressores têm dificuldade para assumir outro comportamento que não seja violento.
Estudos mostram que os portadores de bullying têm maior probabilidade de praticar atos delinquentes, criminosos e de violência doméstica, incluindo suicídio.
Este assunto, que não é um fato novo, é pouco enfrentado e menos ainda debatido pelos professores que às vezes involuntariamente incentivam o bullying pelo silêncio, deixando o aluno sofrer o assédio moral, levando o mesmo a se calar em casa quando não se identifica como vítima.
Fui interpelado por alguns dos seus colegas que viram a cena perguntando por que eu deixava o meu filho na escola demonstrando tanta atenção e carinho.
Respondi explicando que era um caso de amor, pois em nossos dias uma das maiores preocupações que os pais possuem, é a insegurança de ver seus filhos crescerem e começarem a ficar sozinhos, como vocês falam, pois pensam que já tem autonomia para tanto.
Enganam-se.
Nem todos os pais pensam assim e no meu caso, mesmo com meu filho já tendo rompido alguns laços comigo, próprios da sua idade e transição atribulada que o mundo está vivendo, me sinto na obrigação de conviver com a natureza e a independência dele cumprindo seu ciclo.
Até que isso se cumpra ele deve sentir a segurança pessoal que seu pai representa.
Tive que repetir as mesmas coisas que já havia praticado com os demais filhos.
Reconsiderei que eles não iam à escola só para assistir as aulas.
Foi na escola que eles adquiriram além do ensino formal, a sociabilidade que deve caracterizar todo cidadão imbuído de decência para formação do seu caráter.
Eu e sua mãe sempre ficamos atentos as peculiaridades que rondavam cada um, pois nunca admitimos discriminações além do desenvolvimento normal da criança ou de um adolescente.
Sempre fizemos da escola uma extensão da nossa casa, por isso ficar a par de todos os passos dos nossos filhos sem ser murrinha ou torrador de paciência, no jargão dos jovens, nos bastava para manter um padrão de comportamento, gerando um bom aproveitamento do ensino, que nos dava tranquilidade.
Meus filhos nunca simularam, além das demonstrações naturais de preguiça, situações que os impedissem de ir à escola.
Como é comum na adolescência, eles também tiveram altos e baixos no rendimento, que nunca pudemos atribuir ao ambiente escolar, depressão, baixaestima ou se achando vítimas por problemas do mundo, principalmente no lar, onde costumeiramente tudo se origina.
O mais óbvio por problemas comportamentais da atualidade nas escolas, é apontar o fator bullying, como é conhecido na Europa e nos Estados Unidos, e que vocês já devem ter ouvido falar.
Vocês sabem que em nosso país temos a mania de consagrar palavras estrangeiras no nosso cotidiano.
Bullying por exemplo.
Que é a violência intencional e repetitiva que ocorre sem motivação aparente, sendo que os agredidos não conseguem se defender, e os agressores têm dificuldade para assumir outro comportamento que não seja violento.
Estudos mostram que os portadores de bullying têm maior probabilidade de praticar atos delinquentes, criminosos e de violência doméstica, incluindo suicídio.
Este assunto, que não é um fato novo, é pouco enfrentado e menos ainda debatido pelos professores que às vezes involuntariamente incentivam o bullying pelo silêncio, deixando o aluno sofrer o assédio moral, levando o mesmo a se calar em casa quando não se identifica como vítima.
Pode ser mais um distúrbio comportamental moderno, importado, dizem alguns, mas quase nunca perguntamos para o nosso filho porque ele vai mal à escola ou não.
Por mais que se discuta, a síntese desse debate é perguntar o que está errado, pois os erros além do imponderável são atos falhos, que propriamente não podem ser chamados como tal, pois no fundo são manifestações de desejo.
Qualquer um pode cometer erros e nem se discute se ele tem direito a isso, porque errar é humano.
É claro que meu filho não vai para a escola só para assistir aulas. Suas notas, seus trabalhos e a sua relação com o ensino formal são avaliados em casa.
A obrigação dele além de se inserir no ambiente social, é desenvolver sua personalidade com vistas a responsabilidades maiores.
Infelizmente muitos pais, preocupados com o materialismo exacerbado que a sociedade exige além de não se dar conta dessas questões, nem imaginam como é ou poderia ser a relação de seus filhos com a escola e se esta é prazerosa para eles.
O professor deveria ouvir os queixumes dos seus alunos, sem pensar que isso não é da sua obrigação.
Se o aluno está sofrendo algum assédio ou não para assim valorizá-lo, e tem receio de relatar para os professores, é porque seu pai que tem mania de propor o revide para qualquer coisa que aconteça com ele, estará sendo intimidado por ambos.
Muitos são os pais se preocupam mais com a apologia das drogas do que com o desempenho do seu filho como aluno e mais, se está no ensino privado é porque lhe faz doer o bolso, mas se é do ensino público menor ainda é a importância por ele, pois qualquer culpa passa a ser do Estado.
Uma agressão a mais ou a menos não vai levar a nada, pensam e falam alguns pais que já estão vendo o filho condicionado a tomar atitudes reprováveis, que só aumentarão a frustração da família no presente e da sociedade no futuro.
sentimento é saber que se meu filho for chamado de burro ou caracterizado por alguma síndrome estereotipada, não vai sofrer por falta de amor e de apoio do seu pai, pois sabe que ele está fazendo a sua parte, daí, o prazer que tenho por levá-lo à escola.
Por mais que se discuta, a síntese desse debate é perguntar o que está errado, pois os erros além do imponderável são atos falhos, que propriamente não podem ser chamados como tal, pois no fundo são manifestações de desejo.
Qualquer um pode cometer erros e nem se discute se ele tem direito a isso, porque errar é humano.
É claro que meu filho não vai para a escola só para assistir aulas. Suas notas, seus trabalhos e a sua relação com o ensino formal são avaliados em casa.
A obrigação dele além de se inserir no ambiente social, é desenvolver sua personalidade com vistas a responsabilidades maiores.
Infelizmente muitos pais, preocupados com o materialismo exacerbado que a sociedade exige além de não se dar conta dessas questões, nem imaginam como é ou poderia ser a relação de seus filhos com a escola e se esta é prazerosa para eles.
O professor deveria ouvir os queixumes dos seus alunos, sem pensar que isso não é da sua obrigação.
Se o aluno está sofrendo algum assédio ou não para assim valorizá-lo, e tem receio de relatar para os professores, é porque seu pai que tem mania de propor o revide para qualquer coisa que aconteça com ele, estará sendo intimidado por ambos.
Muitos são os pais se preocupam mais com a apologia das drogas do que com o desempenho do seu filho como aluno e mais, se está no ensino privado é porque lhe faz doer o bolso, mas se é do ensino público menor ainda é a importância por ele, pois qualquer culpa passa a ser do Estado.
Uma agressão a mais ou a menos não vai levar a nada, pensam e falam alguns pais que já estão vendo o filho condicionado a tomar atitudes reprováveis, que só aumentarão a frustração da família no presente e da sociedade no futuro.
sentimento é saber que se meu filho for chamado de burro ou caracterizado por alguma síndrome estereotipada, não vai sofrer por falta de amor e de apoio do seu pai, pois sabe que ele está fazendo a sua parte, daí, o prazer que tenho por levá-lo à escola.
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