terça-feira, 31 de agosto de 2010

domingo, 29 de agosto de 2010


sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Editorial de Lançamento - Revista Autismo

Editorial
Esta é [será] a edição de lançamento da Revista Autismo - a número zero -, a concretização de uma meta buscada há muito tempo por pais e profissionais: levar informação séria e transparente de forma impressa, principalmente a pais e familiares de autistas que não têm acesso à internet (ou habilida
de para isso). Destaque-se que há muita informação na internet (confiável e não confiável).
A revista é produzida por pais e profissionais que fizeram dessa luta pela democratização da informação
a respeito de autismo uma meta, a qual hoje está sendo alcançada e dando seu primeiro passo de muitos que virão. São pessoas que se conheceram no mundo virtual da internet, em listas de discussões e e-mails, buscando informação sobre um mesmo tema: o autismo. E decidiu-se sair só do online para também o offline, para o bom e velho papel - além de ter um complemento na internet - para disseminar e pulverizar informação respeito dos transtornos autísticos do comportamento no Brasil todo. Importante destacar que é a primeira revista exclusivamente sobre autismo na América Latina e a primeira do mundo em língua portuguesa.

domingo, 22 de agosto de 2010

Alfabetização para Crianças com Autismo - Curso -


“Estratégias e acomodações no processo de inclusão e alfabetização para crianças com Autismo” Conheça as técnicas para atividades pré acadêmicas e acadêmicas na idade pré escolar e ensino fundamental dentro da Perspectiva ABA

Dia: 09 Outubro 2010
Carga horária total do curso: 10 horas
PALESTRANTE : Beatriz Cunha.- Terapeuta Comportamental, pós graduada em psicologia. Diretora do Centro de Analise do Comportamento especializado em ABA.


CIDADE: São José dos Campos – SP

Conteúdo Geral

Objetivos específicos:

A criança que aprende "diferente" é aquela que processa as informações e experiências de vida de uma forma única. Ela, muitas vezes, também lida com a confusão, distorção, incerteza ou turbulência emocional no dia a dia. Muitas são desafiadas com diferentes habilidades a regularem a si mesmas, a acalmarem-se e confortarem-se, manterem-se atentas diante de ambientes educacionais que elas precisam frequentar sem as modificações necessárias. Toda criança pode aprender e por isso necessitamos de atividades e estratégias individuais nas primeiras experiências acadêmicas. Muitos déficits de aprendizagem podem ser evitados modificando o currículo e melhorando o ensino individualizado. Devemos desenvolver estratégias para ensinar de acordo com as necessidades individuais de cada uma.

Objetivo:

Este curso tem como objetivo mostrar as diferentes formas de aprendizagem, utilizando estratégias e acomodações do programa ABA em sala de aula. Cada nível de ensino regular deve ter educadores que possam proporcionar o ambiente estruturado de aprendizagem, para que os alunos com especificidades de aprendizagem tenham sucesso acadêmico.

CONTEÚDO

1. Como incluir o aluno autista em sala de aula com um planejamento adaptado.
2. Como construir conceitos e desenvolver funções de orientação tempo-espacial, esquema corporal e discriminação visual e auditiva
3. Minimizar comportamentos “inadequados” em sala de aula ou em espaços clínicos.
4. Motivação e Reforçamento.
5. Aquisição das habilidades básicas para a leitura e escrita.
6. Programas acadêmicos aplicáveis em sala de aula.
7. Materiais que facilitam o processo de alfabetização.
8. Planejamento e adaptação de atividades curriculares.
9. Como estimular a interação da criança com os colegas (programa de inclusão)
10. Programa de habilidades sociais com jogos e atividades em grupo
11. Como atender as necessidades da família para alimentação e cuidados médicos para que a família dê apoio à educação de seus filhos.
12. O papel do facilitador: facilitar o trabalho com os professores e ajudá-los a implementar o programa curricular.
13. Como determinar o quanto de ajuda é necessária sem que a criança crie dependência.
14. Como manter as crianças cognitivamente engajadas.

R$180.00
PUBLICO ALVO: FISIOTERAPEUTAS, T.Os, PEDAGOGOS,
FONOAUDIÓLOGOS, NEUROPEDIATRAS, PSICÓLOGOS,
FACILITADORES E FAMILIARES

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

* A Passagem do Tempo

Estamos aqui e logo estaremos ali Acolá,
Em algum lugar
Que tenhamos paz será?
Estamos olhando um para outro
Você feliz ouvindo Somewhere in time...
Eu tentando concatenar minhas ideais
Tão confusas, tão minhas,
Muitas vezes incoerentes.
Poeticamente ilusória.
Mas que mundo a parte o nosso!
Há luz e sombra...
Há dor e alegria
Um punhado de ironia

Para com os incrédulos
Mas eu sei que o tempo
Inexoravelmente um dia nos separara.
Deus, como dói pensar...
Mas como precisamos nos preparar...
Seu sorriso ingênuo
Reveste-me de esperança
Seu carinho conquistado a duras penas
Fortalece-me e me faz seguir
Não sei o que nos espera?
Mas façamos dessa trajetória
Um aprendizado...
Que em noite de vigília
Os anjos nós encontrem
E a todos desejamos felicidade
                                                                             A mesma que nunca sentimos
Mas vislumbramos no horizonte
Pois a felicidade não é tocável
É algo de sublime
Que sentimos na alma...
Talvez um dia
Que nos desprendermos
Dos laços da matéria
Saibamos realmente
Como senti-la...

*Liê Ribeiro
Mãe do Gabriel Gustavo -  autista.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Sobre o Trabalho do doutor LOVAAS

Uma considerável perda para o mundo autista com certeza, embora a afirmação abaixo que é
"possível levar uma criança com o transtorno a interagir com o mundo de maneira similar a uma criança com desenvolvimento típico" seja em alguns (poucos) casos uma realidade, também tem seu custo, às vezes bastante alto para a própria pessoa autista.
Não estou falando que não devemos tratá-las, mas a modificação do comportamento a qualquer preço, em qualquer grau, sem levar em consideração que são pessoas diferentes de nós e por isso com funcionamento diferente do nosso, e que encontram conforto em coisas e ambientes diferentes dos que encontramos, muitas vezes nem é justa e nem respeitosa.
Tirando excessos cometidos em diferentes áreas (não apenas na comportamental), o trabalho de Lovaas é valoroso.
Lilia Janbartolomei

Morre o Dr. LOVAAS, Ole Ivar


O Psicólogo e Analista do Comportamento americano criador do método pioneiro no tratamento de indivíduos com o transtorno de espectro autista.

O doutor Ole Ivar Lovaas foi pioneiro no tratamento de crianças com transtorno de Espectro Autista, criando um dos métodos mais conhecidos do mundo.

Ele havia demonstrado, no ano de 1987, que em alguns casos era possível levar uma criança com o transtorno e interagir com o mundo de maneira similar a uma criança com desenvolvimento típico. Seus trabalhos eram baseados nos princípios da Análise do Comportamento Aplicada, abordagem da Psicologia fundamentada no Behaviorismo Radical, de Skinner, e que tem se mostrado a mais eficaz no tratamento do Espectro Autista.

De acordo com um membro de sua família, ele estava se recuperando de uma cirurgia e foi vítima de uma infecção, a qual o levou a morte no dia 11 deste mês..

Lovaas deixou contribuições conhecidas e utilizadas mundialmente no tratamento de desordens do desenvolvimento. É, com certeza, uma perda lastimável para toda a comunidade de profissionais que trabalham com estas crianças.
Fonte: Los Angeles Times

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Dia dos Pais Excepcionais



Podemos conceituar que retirar oportunidades de autorealização de uma pessoa, é uma atitude violenta que não condiz com os níveis elevados de ser humano, e adentra a Lei de Ação e Reação.
Uma simples análise comparativa me impele correlacionar, a magnitude de ver os pais de deficientes no sentido duplo da palavra, mentais ou não, no desenvolvimento da sociedade de entes formais, porque suas histórias, causas e efeitos, ficam restritas às instituições de cuidados específicos, círculo familiar e muitas vezes escondidas como renegadas pela discriminação e pelo preconceito,
ambos numa realidade imaterial, originadas pela ignorância exacerbada.
Os pais de excepcionais, termo esse utilizado inicialmente pelas ciências para portadores de dificuldades de aprendizagem e, posteriormente, estendido a todos os tipos de deficiências e supra-eficiências fora dos limites convencionados como normalidade são personalidades
que ainda aguardam a misteriosa escala que autoriza a classificação dos seus filhos como tal.
Desabilitados para isso ou aquilo, ou pessoas portadoras de deficiências como já foram consideradas, com estranho carisma, caminham juntas com a indiferença, mas, jamais colaboram com as condutas que revelam desequilíbrio, provocando frustrações pessoais geradas pelo comodismo de desinteressados.
Deficiências Mentais e Deficientes Mentais
são expressões que vem sendo contestadas, em razão dos atuais conceitos sobre a mente.
Em alguns grupos, utilizam-se expressões, como deficiência de raciocínio, deficientes de raciocínio ou portador de inteligência diversamente variada.
A defesa dessas expressões baseia-se no pressuposto de que a deficiência dessas pessoas está na manifestação do raciocínio lógico e não propriamente na mente.
A tendência atual em se manter é a expressão:
“pessoas com necessidades especiais”, abrangendo todos os casos.
Sendo a inteligência “o atributo essencial do espírito”, não há ninguém
que nasça com diminuição dessa qualidade, porém, pode manifestá-lo diversamente.
Alguns que vislumbram a utopia de uma sociedade mais justa e perfeita sabem que esta realidade sofre combate sistemático, onde os segmentos maniqueístas enxergam o mundo como um lugar onde só se deve sofrer, a luz da lei, como diria o jurista, mas, sem garantir os princípios básicos de uma vida digna, pois elas estabelecem direitos às pessoas, da concepção até a morte.
Já no ventre materno - o feto - de acordo com a lei, tem o direito de ser herdeiro,
receber doações, legados, e também ser adotado.
O feto pode também figurar como sujeito ativo e passivo de obrigações, desde que nasça com vida.
A personalidade civil do homem começa no nascimento, com vida, diz a lei dos homens, bem como seus direitos inalienáveis, intransmissíveis, imprescritíveis e irrenunciáveis.
Realizados no prazer de manter e preservar seus filhos, as mães e os pais excepcionais, provocam expurgos, para garantir sua autoridade invariavelmente enfraquecida pela falta de legitimidade de quem as critica.
Combatem por vezes sem a mínima condição de participar da intimidade dos poderes constituídos, resistindo às tentações de por alguns momentos cruciais largar tudo, embora sabendo que mais hoje ou amanhã, de frágeis e minúsculas criaturas,
ambas serão gigantes vencedores e exemplos para serem seguidos.
O estudo da variadíssima e complexa fenomenologia catalogada na doutrina espírita, através de diferentes canais mediúnicos, nos levaram a identificar implicações filosóficas e científicas que já descortinadas no conhecimento humano, o deficiente mental, ou seja, lá qual for à titulação que lhe seja atribuída, analisado com isenção, revela sua realidade espiritual.
Estabelecida uma metodologia própria de vida, e experimentando um padrão anímico-consciencial diferenciado, o deficiente mental registra e expressa inúmeras manifestações confiáveis e verdadeiras.
Por mais que os pais excepcionais procurem sondar o horizonte do tempo, dificilmente alcançarão suas origens, pois mesmo que conseguissem estabelecer uma regressão total na sua memória, ficariam estacionadas no meio do caminho, quando encontrassem com ela,
e observando o futuro não teriam parâmetros para medi-la.
Sejam elas de finalidades materiais, de formação filosófica que reúna mentes, ou de entendimentos espirituais que possibilitem o alcance de objetivos superiores, só as mães em maior grau e os pais, tem a fórmula do amor materializada nos seus filhos deficientes,
tal como indicou o Divino Mestre em sua insuperável síntese evangélica.

Feliz Dia de todos os Pais.
Excepcionais que são.

Capítulo 8 - Página 62 do Livro:
VIVÊNCIAS AUTÍSTICAS
Foto - Google.