quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Menino autista é encontrado nos EUA graças a música de Ozzy Osbourne



"No More Tears" foi tocada por policiais para atrair Joshua Robb, de 8 anos, que estava desaparecido desde a última segunda, 12

Joshua Robb, um menino autista de 8 anos, foi tirado de uma floresta em Twin Peaks, Califórnia, após policiais do condado de San Bernardino tocarem músicas do cantor Ozzy Osbourne.

Joshua foi encontrado a cerca de 2,5 km de sua escola em Twin Peaks, quase 24 horas após ter desaparecido na última segunda, 12, pela manhã. O resgate tocou as músicas preferidas do menino - "No More Tears", de Ozzy Osbourne, e "Good Time", de Alan Jackson - para atraí-lo para fora da floresta, onde ele foi encontrado se escondendo atrás de um arbusto.

Desde então, Robb está sob cuidados de sua professora, segundo o site ABC News. Seus pais estão enfrentando acusações de abuso de menores, por supostamente amarrá-lo com uma corda em sua casa. "Tudo que ele conhece é a gente", disse o pai de Joshua, Ron Robb. "Nós nunca tiramos os olhos do meu filho desde que ele nasceu. Nós sabemos que é por causa disso que ele escapou: porque estava tentando nos achar."


Fonte:
http://rollingstone.com.br/

Projeto APADEM - Autismo & Inclusão

     APADEM (Associação de Pais de Autistas e Deficientes Mentais), de Volta Redonda – RJ lançou um projeto no início de 2011, chamado “Autismo, Inclusão nas Escolas”. Este projeto é gratuito e visa orientar professores sobre o Autismo, desmistificando o assunto.

     A presidente da APADEM, Claudia Moraes, tem recebido muitas propostas para levar o projeto às escolas da região. A primeira delas foi à escola Jardim de Infância Albert Einstein. Para Claudia, esse processo será possível com “a busca do conhecimento”. O projeto também oferece informações sobre a síndrome, divulga os serviços ofertados na APADEM tanto para pais, crianças e educadores.
     “A APADEM vai às escolas falar sobre o Autismo: o que é, as características, sintomas, etc… para que o professorado conheça um pouco mais sobre a síndrome. O que falamos em relação a inclusão é que eles conhecendo um pouco mais sobre a síndrome, terão mais condições de incluir o autista com dignidade. A orientação que eu e a terapeuta comportamental Erica Lacerda damos aos profissionais é sobre o assunto autismo”, completa Claudia.
     A Associação também tem outros projetos chamados: Oficina Pedagógica de Materiais Estruturados para Autistas, para pais e profissionais, e Autismo Inclusão nas Igrejas.

Interessados em solicitar palestras,
conhecer os projetos ou agendar visita à
Sede da APADEM
podem entrar em contato com através do
e-mail
apademvr@gmail.com






Direito dos deficientes intelectuais reconhecido na Espanha .


    Como observadora das ações travadas em todo o mundo em prol dos direitos de pessoas com deficiência intelectual como nosso filho Ricardo, que hoje tem 55 anos, acompanhamos com interesse notícias vindas de países nos quais ventos sobre esse direito já foram realizados, como a Declaração de Salamanca, iniciativa da UNESCO de reunir na Espanha em junho de 1994 educadores de muitos países.

     Desta vez, Inclusion Europe, o braço europeu de nossa organização maior, INCLUSION INTERNATIONAL vem a nosso encontro informando sobre decisão da Suprema Corte da Espanha à qual devemos dar toda atenção:

O reconhecimento da Suprema Corte espanhola diz o seguinte:

     “*Pessoas com deficiência intelectual têm o direito de freqüentar a escola com outras crianças. As escolas públicas devem dar apoio a crianças com deficiência intelectual. Um tribunal na Espanha afirmou que crianças com deficiências têm direito de conseguir o apoio da escola.”

     *A sentença surge depois de queixa apresentada por pais de uma criança autista contra o governo regional de Valencia por negligenciar as necessidades de seu filho numa escola pública.

     *“Nosso membro espanhol, a FEAPS, considera a determinação do Supremo Tribunal de Justiça da Espanha como um passo adiante para a obtenção de boa educação inclusiva em escolas públicas. Esta sentença fornece uma estrutura legal para a reclamação por melhorias em nível regional. Na Espanha os governos regionais são a autoridade competente para a implementação de leis educacionais.

     *A sentença reconhece que a falta de apoio educacional contraria os direitos fundamentais destas crianças. O direito à educação na Constituição Espanhola é reforçada por um dispositivo legal que estabelece a remoção de todas as barreiras que impedem que cidadãos com deficiências exercitem seus direitos em base igualitária com os demais.

     *Setores sociais da Espanha recentemente apresentaram reclamações sobre a crescente dificuldade de se conseguir educação de crianças com necessidades educacionais especiais, em decorrência de cortes orçamentários e falta de serviços de apoio.

     *A educação deve ser compreendida como um meio de desenvolver habilidades e capacidades e como um primeiro passo para alcançar independência pessoal. A educação inclusiva permite que crianças com deficiência estudem junto com outras crianças e se sintam parte da sociedade e dá às crianças sem deficiências a oportunidade de superar preconceitos em relação a seus colegas com deficiências.

      INCLUSION EUROPE acolhe com satisfação a sentença do Supremo Tribunal da Espanha porque estabelece o precedente para pedir mais melhorias quanto ao direito à educação de crianças com deficiência intelectual na Espanha.

     Temos notícias recentes de casos de crianças com características autísticas que não estão sendo aceitas nas chamadas classes inclusivas da rede pública de São Paulo.

     Não somos especialistas em educação, e sabemos, como todo mundo sabe, dos desafios que crianças e jovens com autismo trazem a suas famílias. Educar crianças autistas não é uma tarefa fácil.

     Em nossas classes superlotadas, com professores que não foram devidamente preparados em seus anos de formação pedagógica para lidar com a diversidade humana, parece-nos natural que haja relutância em aceitar alunos com autismo ou outros tipos de deficiências. Mas, se outros países estão enfrentando esses desafios com coragem e decisão, por que permanecermos simplesmente opositores?

     Daí a importância de que nossas APAEs, que são mais de 2.000, espalhadas por todo o território nacional, e que são frequentemente criticadas como segregadoras, acompanhem com cuidado e atenção o que ocorre em outros países. O mundo de hoje exige de cada um de nós uma tomada de consciência que nos permita ver cada um de nós, sem levar em conta raça, credo religioso ou tradições culturais herdadas de nossos antepassados, como cidadãos do mundo.

Traduzido do inglês por Maria Amélia Vampré Xavier em 11 de setembro de 2011 em São Paulo, Assessora da Diretoria de Assuntos Internacionais da FENAPAEs, Federação Nacional das APAEs, membro integrante da REBRATES (Rede Brasileira do Terceiro Setor), da Associação Carpe Diem, SP, Associação Sorri Brasil, SP, Membro honorário vitalício de Inclusion International.

Fonte: Rede Saci