segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Retorno da polêmica Quelação - Tratamento controverso para autismo faz mais mal do que bem

A Dra. Tonya N. Davis afirma que o tratamento de quelação
para o autismo não possui sustentação científica
    
Um tratamento polêmico para desordens do espectro autista (DEA) - comumente conhecidas como autismo - não somente é ineficaz, mas pode ser prejudicial aos pacientes, alertam pesquisadores.
     O tratamento, conhecido como quelação, tenta eliminar do corpo metais como o mercúrio.
     Mas muitos cientistas afirmam que nunca se comprovou devidamente a conexão entre o autismo e esses íons metálicos.
     A aprovação do uso clínico da quelação tem sido motivo de controvérsia entre os médicos e as autoridades de saúde há anos.

    
                    Riscos da quelação

     Quelato é um composto químico que deriva seu nome do grego chele, que significa pinça, devido à forma como os íons metálicos são capturados pelo composto usado no tratamento da quelação.

     Mas o novo estudo mostra que esses compostos não são inertes.

     "As substâncias químicas utilizadas no tratamento de quelação têm uma infinidade de efeitos colaterais potencialmente graves, como vômitos, febre, hipertensão, hipotensão, arritmias cardíacas e hipocalcemia, podendo causar parada cardíaca," disse Tonya N. Davis, médica da Universidade de Baylor (EUA) e líder do estudo.

     Em um exemplo citado na pesquisa, "uma criança de 5 anos de idade com diagnóstico de DEA morreu de parada cardíaca causada por hipocalcemia ao receber a quelação intravenosa."

     Falta de sustentação científica

     Em 2008, um estudo clínico do tratamento de quelação para o autismo foi suspenso devido a potenciais riscos de segurança associados com a técnica.

     "A terapia de quelação representa um cenário do tipo 'carro na frente dos bois', em que a hipótese que dá suporte ao uso de quelante não foi validada antes de ser usada como uma forma de tratamento," diz a pesquisadora.

     As evidências não sustentam a hipótese de que os sintomas de DEA estejam associados com níveis específicos de metais no corpo," conclui a Dra. Davis.

FONTE:
 Diário da Saúde
Imagem: Baylor University

Dia Internacional das Pessoas com Deficiência - 20 ANOS

Três de Dezembro, Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, estabelecido pela ONU em 1992, completa 20 anos

         Na data de 03 de dezembro comemora-se o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência.
    
     Esse marco foi definido na* *37ª Sessão Plenária Especial sobre Deficiência da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, realizada em 14 de outubro de 1992, em comemoração ao término da “Década da Pessoa Deficiente”, estabelecida de 1982 a 1992.

     Em 2012, portanto, completa-se 20 anos que a ONU estabeleceu o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência.

     A data escolhida coincide com o dia da adoção do Programa de Ação Mundial para as Pessoas com Deficiência pela Assembleia Geral da ONU, em 1982.

     As entidades mundiais atuantes na defesa dos direitos e protagonismo do segmento esperam que com a criação do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência todos os países passem a comemorar a data, gerando conscientização, compromisso e ações que transformem a situação em todo o mundo.
Fonte: