Segundo Roberto Amado, craque do Barcelona sofre da
síndrome de Asperger
David Ramos / Getty Images
Gênio inquestionável do futebol, para muitos já no
patamar de Diego Armando Maradona e Pelé, o argentino Lionel Messi, dono das
últimas quatro Bolas de Ouro da Fifa, pode sofrer de uma forma leve de autismo,
a síndrome de Asperger.
A revelação bombástica foi feita pelo escritor
Roberto Amado, sobrinho de Jorge Amado e autor do livro Poucas Palavras, em um
artigo publicado na internet.
Segundo Amado, o autismo de Messi ajudou o argentino
a se tornar o gênio que é e foi diagnosticado quando o craque ainda era
criança, aos oito anos de idade.
Em seu artigo publicado na internet e que está
causando rebuliço nas redes sociais, o escritor explica sua tese baseado na
observação ao comportamento de Messi e também nos depoimentos de pais de
crianças altistas.
— Ter síndrome de Asperger não é nenhum demérito.
São pessoas, em geral do sexo masculino, que apresentam dificuldades de
socialização, atos motores repetitivos e interesses muito estranhos.
Popularmente, a síndrome é conhecida como uma fábrica de gênios. É o caso de
Messi. É possível identificar, pela experiência, como o autismo revela-se no
seu comportamento em campo, nas jogadas, nos dribles, na movimentação, no
chute.
Um dos depoimentos que integra o artigo é dado por
Nilton Vitulli, pai de um portador da síndrome de Asperger e membro atuante da
ONG Autismo e Realidade e da rede social Cidadão Saúde, que reúne pais e
familiares de aspergianos.
Segundo Vitulli, é possível encontrar sinais da
condição de Messi até nos momentos em que o argentino comemora seus gols.
— O Messi sempre faz os mesmos movimentos: quase
sempre cai pela direita, dribla da mesma forma e frequentemente faz aquele gol
de cavadinha, típico dele. É como se ele previsse os movimentos do goleiro. Ele
apenas repete um padrão conhecido. Quando ele entra na área, já sabe que vai
fazer o gol. E comemora, com aquela sorriso típico de autista, de quem cumpriu
sua missão e está aliviado.
A dificuldade de Messi para lidar com a imprensa em
grandes eventos ou simples entrevistas foi apontada por Giselle Zambiazzi,
presidente da AMA Brusque, (Associação de Pais, Amigos e Profissionais dos
Autistas de Brusque e Região, em Santa Catarina), e mãe de um menino de dez
anos diagnosticado com síndrome de Asperger, como outro ponto a ser observado.
— É visível o quanto aquele ambiente o incomoda.
Aquele ar perdido, louco pra fugir dali. A coçadinha na cabeça, as mãos, o
olhar que nunca olha de fato. Um autista tem dificuldade em lidar com esse
bombardeio de informações do mundo externo.
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