quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Google está ajudando a entender a origem do autismo

Um dos motivos para que o Google seja o líder absoluto no mercado mundial de buscas na internet é o simples fato de que a empresa passou os últimos 15 anos melhorando o seu motor de pesquisas. Com isso, a companhia consegue fuçar no mar de informações da internet e identificar os dados exatos (ou algo muito próximo disso) que as pessoas precisam.
Contudo, a Gigante de Mountain View está dando um passo a mais e se distanciando do mercado comercial de buscas. De acordo com as informações divulgadas nesta semana pelo site Wired, o Google firmou parceria com a Autism Speak, organização voltada ao estudo e tratamento do autismo, para estudar a doença em questão e tentar encontrar a origem dela dentro do próprio organismo humano.
Um trabalho muito pesado
O Google vai armazenar os dados do genoma de 10 mil pessoas que têm autismo e de seus familiares. A companhia e seus parceiros acreditam que, através desse banco de dados e das habilidades de pesquisa da Gigante das Buscas, vai ser possível encontrar padrões em comum para determinar a origem do autismo. Essa descoberta deve deixar a medicina muito próxima de encontrar a cura ou um tratamento mais eficiente.
Para que esse projeto seja possível, o Google vai utilizar uma ferramenta chamada de Google Genomics, recurso lançado há alguns meses e que trabalha com a plataforma da nuvem da companhia. Além disso, o barateamento para que o mapa do genoma humano seja construído facilitou o agrupamento de dados, fazendo com que a empresa possa trabalhar com um grande volume de informações – para você ter ideia, o genoma de uma pessoa equivale a 100 GB, de modo que o acesso remoto auxilia os pesquisadores.

O pessoal do Wired também lembrou que esta não é a primeira empreitada do Google no ramo da medicina, já que a companhia tem investido parte de seus fundos em outras frentes, como o estudo do câncer, por exemplo.

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