Um dos motivos
para que o Google seja o líder absoluto no mercado mundial de buscas na
internet é o simples fato de que a empresa passou os últimos 15 anos melhorando
o seu motor de pesquisas. Com isso, a companhia consegue fuçar no mar de
informações da internet e identificar os dados exatos (ou algo muito próximo
disso) que as pessoas precisam.
Contudo, a
Gigante de Mountain View está dando um passo a mais e se distanciando do
mercado comercial de buscas. De acordo com as informações divulgadas nesta
semana pelo site Wired, o Google firmou parceria com a Autism Speak,
organização voltada ao estudo e tratamento do autismo, para estudar a doença em
questão e tentar encontrar a origem dela dentro do próprio organismo humano.
Um trabalho
muito pesado
O Google vai
armazenar os dados do genoma de 10 mil pessoas que têm autismo e de seus
familiares. A companhia e seus parceiros acreditam que, através desse banco de
dados e das habilidades de pesquisa da Gigante das Buscas, vai ser possível
encontrar padrões em comum para determinar a origem do autismo. Essa descoberta
deve deixar a medicina muito próxima de encontrar a cura ou um tratamento mais
eficiente.
Para que esse
projeto seja possível, o Google vai utilizar uma ferramenta chamada de Google
Genomics, recurso lançado há alguns meses e que trabalha com a plataforma da
nuvem da companhia. Além disso, o barateamento para que o mapa do genoma humano
seja construído facilitou o agrupamento de dados, fazendo com que a empresa
possa trabalhar com um grande volume de informações – para você ter ideia, o
genoma de uma pessoa equivale a 100 GB, de modo que o acesso remoto auxilia os
pesquisadores.
O pessoal do
Wired também lembrou que esta não é a primeira empreitada do Google no ramo da
medicina, já que a companhia tem investido parte de seus fundos em outras
frentes, como o estudo do câncer, por exemplo.
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