domingo, 4 de novembro de 2018
quinta-feira, 16 de agosto de 2018
quarta-feira, 8 de agosto de 2018
- Autismo - WORKSHOP INTERNACIONAL
Dr. Daniel Valdez (Argentina)
Docentes:
Dra. Karina Solcoff (Argentina)
VAGAS LIMITADAS
DESCONTO PARA INSCRITOS ATÉ O DIA 15/08.
Conteúdo programático
- Comprensión del autismo desde el desarrollo
- Inteligencia emocional, relaciones interpersonales y teoría de la mente.
- Ayudas para la comunicación y el aprendizaje.
21 de setembro de 2018 - Horário: das 13h30h às 18h30
- Memória Autobiográfica e Espectro Autista
22 de setembro de 2018 - Horário: das 08h30h às 18h30
Curitiba - Paraná
Rua: Rockefeller, 11
http://www.institutocompletude.com.br/formacao-profissional-avancada-em-tea
Bairro Rebouças - 80 230 000 ( ao lado do Shopping Estação)
Inscrição e Investimento:
Telefone: 41 - 99971-8720
Curso Formação Profissional Avançada
segunda-feira, 6 de agosto de 2018
sexta-feira, 27 de julho de 2018
AUTISMO - Evento Imperdível
domingo, 15 de julho de 2018
O Autismo perdeu RONALDO CRUZ
Ativista da causa de conscientização do Autismo, Funcionário Público, Administrador, Músico, Produtor e Promotor de eventos, Co-criador do Hino Nacional do Autista, Idealizador da Rede Unificada Nacional e Internacional em Defesa do Autista.
Este blog está de luto.
Não postaremos nos próximos dias
Sua volta para a Pátria espiritual pode significar mais força ainda pelos sonhos que você tinha para os autistas do Brasil.
Este blog está de luto.
Não postaremos nos próximos dias
Sua volta para a Pátria espiritual pode significar mais força ainda pelos sonhos que você tinha para os autistas do Brasil.
terça-feira, 10 de julho de 2018
Olá bons amigos.
Como sabem, a Lei Federal
2.764, de 2012, que trata de
direitos dos autistas, é a conhecida Lei
Berenice Piana.
Tive o prazer de ser recebido na primeira
Escola- Clínica de Autismo de Itaboraí por sua idealizadora Berenice.
Compartilho com vocês essa minha alegria que fortalece minha
caminhada desde 2015 pelo Mundo Azul,
o Labirinto do Amor.
Abraço fraterno a todos.
Oswaldo Freire
09.07.2018
domingo, 8 de julho de 2018
PARANÁ GANHA PROGRAMA DE ATENÇÃO AO AUTISMO
A governadora Cida Borghetti estabeleceu no dia 26 de junho no salão de atos do Palácio Iguaçu, o Programa de Atenção ao Autismo quando assinou o convênio com o Scott Center for Autism Treatment, da Florida Institute of Technology (EUA) para implantação da Análise do Comportamento Aplicada (Applied Behavioral Analysis – ABA), com duração de dois anos, fazendo do Paraná o pioneiro e o Brasil o 30º país receber esta tecnologia.
O Programa de Atenção ao Autismo nasceu a partir das demandas apresentadas à governadora Cida Borghetti, depois de ouvir as reivindicações feitas por pais de autistas, grupos ativistas e representantes de associações, durante as celebrações do Dia Mundial da Conscientização do Autismo, no Seminário Internacional sobre Transtornos do Espectro Autista realizado nos dias 16 e 17 de abril no plenário da na Assembleia Legislativa do Paraná e no Palácio Iguaçu.
Estão previstas no programa, o levantamento da incidência do autismo no Paraná, a partir de cadastro disponível no site da Secretaria de Estado da Saúde que vai nortear as ações e políticas públicas possibilitando com isso a capacitação para cerca de três mil servidores das áreas de saúde e educação, destacando-se o fato de que o Paraná será dono da tecnologia por transferência vitalícia do projeto idealizado pela psicóloga Amanda Bueno, com o apoio da comunidade e políticos com voz pró-autistas.
Com a adoção do programa internacional de capacitação de familiares e cuidadores Autism Speaks, consolida o CRAID - Centro Regional de Atendimento Integrado ao Deficiente já estruturado como centro de referência estadual no atendimento à pessoa com autismo.
É preciso muito mais, porém, o lançamento do Programa de Atenção ao Autismo traz muito alento a milhares de pais iniciantes ou não na luta contra a dor do diagnóstico para percorrer os mesmos caminhos, reflexões e consensos de verdades vivenciadas pelos mais experientes.
Pais de autistas, crianças, especialistas, associações e ativistas, por suas ações foram levados à emoção pela governadora Cida Borghetti ao enaltecer o trabalho de todos, do vereador Pier Petruzziello, do deputado estadual Péricles de Mello, da deputada estadual Maria Victória, e dos demais integrantes do grupo de trabalho com o início de uma política pública de saúde do Paraná que tira das rotas que convergiam o autismo para lugar nenhum ou do redesenho de ideias superadas, fazendo história com um novo olhar em direção do bem-estar da população autista paranaense e quem mais chegar.
quinta-feira, 1 de março de 2018
Curitiba será pioneira no atendimento da criança com autismo
O prefeito Rafael Greca firma
nesta quinta-feira (1/3), às 8h30min, no Salão de Atos do Parque Barigui, uma
parceria pioneira no Brasil com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a
Fundação Autism Speaks para o desenvolvimento de crianças com autismo em Curitiba.
O programa vai capacitar pais e familiares de crianças com autismo para serem
protagonistas na melhoria da qualidade de vida dos pequenos.
O lançamento da parceria faz
parte da agenda comemorativa pelo aniversário de 325 anos de Curitiba,
celebrado em 29 de março.
É a primeira vez que a OMS e a
Autism Speaks efetivam uma parceria com um poder público municipal. Até agora,
os convênios vinham sendo firmados entre a OMS e governos federais.
Curitiba coloca o Brasil como 30º
país a receber o programa e a cidade será pioneira ao servir de piloto para um
modelo de parceria da OMS com um município.
“Vamos formatar um modelo próprio
de aplicação da metodologia da OMS-Autism Speaks. O objetivo é, nos próximos
cinco anos, impactar todas as famílias com crianças com autismo de 2 e 9 anos
de idade”, explica a secretária municipal da Saúde, Marcia Huçulak.
O foco é atender famílias de
baixa renda, dando instrumental para que pais e familiares compreendam as
necessidades cognitivas das crianças e contribuam com seu desenvolvimento nas
ações diárias.
Para treinar as primeiras equipes
que irão transmitir os conhecimentos a pais e familiares, a OMS e a Autism
Speaks terão o apoio do Instituto Ico Project, uma ONG curitibana de apoio a
crianças com autismo, e da Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal da
Saúde.
Passo a passo do programa
Nesse primeiro momento, além dos
profissionais (máster) treinados para repassar os conhecimentos, a parceria vai
capacitar famílias de crianças com autismo em um módulo piloto do projeto,
adaptando-o culturalmente às necessidades locais.
O projeto funciona em sistema de
“pirâmide” do conhecimento. O máster ensina vários facilitadores, que vão
replicar o conhecimento a pais e cuidadores.
Na etapa seguinte, profissionais
da Atenção Primária da Saúde serão treinados como facilitadores, ampliando
exponencialmente a rede de pessoas com condições de dar suporte ao
desenvolvimento das crianças.
A parceria também conta com o
compromisso de cooperação de pesquisa científica e terá a participação da
especialista em Saúde Mental na Infância e Adolescência, Transtornos do
Espectro Autista, Cristiane Silvestre de Paula.
Serviço: lançamento do Programa
Internacional de Capacitação de Familiares e/ou Cuidadores de Crianças com
Atraso de Desenvolvimento/Autismo em Curitiba
Data: quinta-feira (1/3), às 8h30min.
Local: Salão de Atos do Parque
Barigui
quinta-feira, 4 de janeiro de 2018
Post em 02.01.2018
Sua explicação senhor Marcos Mion, tem nome e sobrenome: Discriminação e Preconceito.
O senhor acaba de publicar a sentença, de que seu filho autista está condenado ao desprezo da família e da sociedade, no presente e no futuro incerto.
Há tempo do senhor se recuperar dessa atitude.
Minha nota para o senhor é "dó".
Nilton Salvador
Pai de autista
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Tendo em vista a repercussão sobre o assunto da publicação do post acima citado,
com as mais diferenciadas opiniões dos leitores, fiz um comentário:
POST EM 03.01.2018 em
https://www.facebook.com/nilton.salvador
O AUTISTA DO APRESENTADOR
Ao ser questionado por não levar
o filho em viagem familiar, o apresentador Marcos Mion explicou que ele não
lida bem com o cronograma desse tipo de passeio, por estar na condição de
autista.
A meu ver todo o glamour que a grande mídia e
as redes sociais, afins ou não, deram ao fato comum sobre o dia a dia de uma
família que tem um autista em casa, não vem ao caso o grau do TEA, pode ter
sido a senha para que neste começo de ano, o Brasil esteja lançando um novo
olhar sobre cerca de três milhões de autistas onde pouquíssimos são vistos pela
população, por alguns críticos de ocasião que geralmente demonstram não saber
do que falam e pelo governo que quase nada vê.
O senhor Marcos Mion discriminou
seu filho autista sim, mesmo não sendo fácil escolher as palavras certas para
descrever coisas do autismo e de um autista, enquanto o mundo nos cai em cima.
É possível que minha observação
apresente falhas, precise de ajustes, ou alteração de pontos de vista, porém,
tudo isso não diminui a sensação de preconceito e discriminação que ele causou
por dizer o que disse sobre a condição do filho e por isso mesmo, pela atitude
mantenho a nota que lhe dei.
O autismo agora descrito como espectro, embora
muitos ainda o confundam com “uma doença grave”, para mim continua sendo um
atentado que escolheu alguém para vítima, mas nem por isso pode ser visto como
uma reles desculpa alteradora de rotinas que impeça a salutar convivência
familiar.
Alguns pais como é o caso apresentador,
demonstra ter capacidade adaptativa reduzida para superar situações inesperadas
como a do seu filho autista e pior, está convencido do que, “o que ele gosta”,
o menino “não tem porque não gostar”, por isso decide deixá-lo em casa,
enclausurado, excluído da família e da sociedade. Isso se chama preconceito.
O autismo continua sendo um dos
mais extraordinários e perturbadores desafios das nossas vidas, pois nos
confronta com algumas das mais elementares verdades da nossa condição, seja
qual for à origem ou a condição social em que nos situemos.
Singelamente pais de autistas, defendem seus
filhos usando a sua razão, cada um a seu jeito, se esforçando para desarmarem o
espírito de ideias preconcebidas de que deficiência só existe para outros, que
criam limitadores e impedem oportunidades.
Bendita existência dos avós com os quais o
filho do apresentador gosta de ficar, pois a afinidade do pai reduzida está
voltada para a mãe e demais filhos que ao não viajarem juntos, salvam suas
rotinas. Espero que não se apeguem a asneira de que “avós só servem para
estragar os netos.”.
Autistas em nosso país também sofrem de
deficiência social. A maioria com as desvantagens de quem começa atrás para se
equiparar àqueles mais favorecidos pela vida. Nada os desmerece, então, será
que na condição econômica do apresentador não caberia um competente cuidador,
terapeuta, personal trainer, e outro a selecionar que permitisse a companhia do
menino? Não! Ao deixar com o menino autista com os avós, além da discriminação
e do preconceito, pior, fica revelada a crueldade da exclusão.
Sobre a “nota dó” que conferi, os mais
exaltados manifestaram que fiz um julgamento. Apressadamente não observaram que foi uma
nota de reprovação ao pai, que em troca do conforto aos demais integrantes da
família, desprezou o filho autista.
Criticar talvez seja mais perverso ainda
pensar que somos parte do problema, pois quando uma pessoa pública como o
apresentador, visto como pai exemplar, com a cumplicidade da mídia divulga
matéria cheia de boas intenções para induzir os menos informados a aceitarem
que a melhor situação para um filho autista é estar separado da família, porque
quem decide é aquele que pensa que sabe onde é o melhor lugar para ele.
Cada mensagem que foi postada permitiu
leituras para todos os gostos, porém o que mais me comoveu foi à manifestação
de confiança na capacidade de transformar a diversidade de que é preciso
“reinventar a confiança” sobre o que foi dito sobre a atitude do apresentador,
que apontou estranhezas várias e diferentes contradições vividas neste nosso
mundo autístico, repleto de profundas tristezas e reconfortantes alegrias.
“Temos que superar o que de menor nos divide para afirmar o que de maior nos
une”
Este é o recado para iniciar um
novo ano, é do futuro que importa falar. Devemos nos convencer de que todas as
manifestações que vimos, sejam razões mobilizadoras de mudanças para que não
subsistam como recordação de fracasso com os autistas.
Aceitar e achar bonita uma
situação como essa do apresentador Marcos Mion, será o mesmo que esquecer o
essencial dos momentos em que decidimos falar da atitude discriminatória e
preconceituosa dele em relação ao próprio filho autista.
Num momento de projeção do que
pode ser o ano que agora começa, através de um novo olhar é que podemos nos
inspirar nas narrativas comoventes para começar um novo tempo para os nossos
autistas.
Nunca é tarde para recomeçar!
Nilton Salvador
rosandores@gmail.com
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