sexta-feira, 9 de agosto de 2019
quarta-feira, 7 de agosto de 2019
segunda-feira, 5 de agosto de 2019
A questão dos direitos das pessoas com surdez unilateral e visão monocular.
Tenho defendido os direitos fundamentais das pessoas com surdez unilateral bem como das pessoas com visão monocular nas mesmas bases da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, assinada em Nova Iorque, que no Brasil adquiriu o status de Norma Constitucional e que como tal deve ser aplicada (todas as PcD incluídas, sem distinção de qualquer espécie ou funcionalidade).
Sem embargo, suscito à Administração Pública que atue uma fiscalização tão eficaz quanto necessária no sentido de que os espaços sejam a todos indistintamente disponibilizados, sem discriminações de quaisquer naturezas. É claro que os graus de limitação e de funcionalidade podem acarretar alguma prática menos nobre da parte dos mercados e mesmo do Poder Público quanto ao aproveitamento das Pessoas com Deficiência em geral. No entanto, a Classificação Internacional de Funcionalidades (CIF) não se presta a isso e só pode ser manejada, constitucional e logicamente, para avaliar condições de acesso e de reabilitação dessas Pessoas, quanto às adaptações razoáveis que devam ser procedidas para garantir-lhes empoderamento e vida independente no exercício de seus respectivos trabalhos (empregabilidade).
Ter maior ou menor limitação, pois, traduz uma contingência absolutamente irrelevante - do ponto de vista legal - para se tratar com igualdade em relação às demais Pessoas, com ou sem deficiência, no plano do 'socius', assim no setor público quanto no setor privado.
A luta é árdua, mas vale sempre a pena empreendê-la para o bem de toda a cidadania e para um futuro de Justiça real para o Brasil (o que rechaça o caráter meramente formal da isonomia). Mais importante é a união de todo esse contingente. Para isso, as PcD em geral precisamos conquistar espaços a fim de que possamos demonstrar que somos plenamente capazes de empreender o nosso próprio destino, de lutar eficazmente pelos nossos objetivos e pelo bem da Nação com proveito e sobranceira aplicação. NADA DE NÓS, SEM NÓS!
Ao fim, a Convenção de Nova Iorque, incorporada no Brasil com 'status' de norma constitucional, não admite a hierarquização das deficiências, quer em razão do tipo (física, intelectual, psicossocial, sensorial ou múltipla) quer em razão do seu grau de intensidade (leve, moderada, severa ou parcial).
Desse modo, lutar é sempre preciso para combater as heresias da Administração Pública bem como do setor privado da sociedade nessa área da Inclusão Social das Pessoas com Deficiência no Brasil. É por isso que postulamos espaço no Supremo Tribunal Federal, simbologia afirmativa a repercutir positivamente em muitos outros campos de atuação relevante para todos, sobretudo aqueles menos favorecidos de nossa sociedade dentre os quais se destacam as Pessoas com Deficiência em geral.
Ainda viveremos um cenário de plena inclusão social das pessoas com deficiência, pois os direitos humanos não são de modo algum relativizáveis.
Roberto Wanderley Nogueira.
Sem embargo, suscito à Administração Pública que atue uma fiscalização tão eficaz quanto necessária no sentido de que os espaços sejam a todos indistintamente disponibilizados, sem discriminações de quaisquer naturezas. É claro que os graus de limitação e de funcionalidade podem acarretar alguma prática menos nobre da parte dos mercados e mesmo do Poder Público quanto ao aproveitamento das Pessoas com Deficiência em geral. No entanto, a Classificação Internacional de Funcionalidades (CIF) não se presta a isso e só pode ser manejada, constitucional e logicamente, para avaliar condições de acesso e de reabilitação dessas Pessoas, quanto às adaptações razoáveis que devam ser procedidas para garantir-lhes empoderamento e vida independente no exercício de seus respectivos trabalhos (empregabilidade).
Ter maior ou menor limitação, pois, traduz uma contingência absolutamente irrelevante - do ponto de vista legal - para se tratar com igualdade em relação às demais Pessoas, com ou sem deficiência, no plano do 'socius', assim no setor público quanto no setor privado.
A luta é árdua, mas vale sempre a pena empreendê-la para o bem de toda a cidadania e para um futuro de Justiça real para o Brasil (o que rechaça o caráter meramente formal da isonomia). Mais importante é a união de todo esse contingente. Para isso, as PcD em geral precisamos conquistar espaços a fim de que possamos demonstrar que somos plenamente capazes de empreender o nosso próprio destino, de lutar eficazmente pelos nossos objetivos e pelo bem da Nação com proveito e sobranceira aplicação. NADA DE NÓS, SEM NÓS!
Ao fim, a Convenção de Nova Iorque, incorporada no Brasil com 'status' de norma constitucional, não admite a hierarquização das deficiências, quer em razão do tipo (física, intelectual, psicossocial, sensorial ou múltipla) quer em razão do seu grau de intensidade (leve, moderada, severa ou parcial).
Desse modo, lutar é sempre preciso para combater as heresias da Administração Pública bem como do setor privado da sociedade nessa área da Inclusão Social das Pessoas com Deficiência no Brasil. É por isso que postulamos espaço no Supremo Tribunal Federal, simbologia afirmativa a repercutir positivamente em muitos outros campos de atuação relevante para todos, sobretudo aqueles menos favorecidos de nossa sociedade dentre os quais se destacam as Pessoas com Deficiência em geral.
Ainda viveremos um cenário de plena inclusão social das pessoas com deficiência, pois os direitos humanos não são de modo algum relativizáveis.
Roberto Wanderley Nogueira.
terça-feira, 23 de julho de 2019
CENSO DO IBGE 2020 PARA AUTISTA: ESTÁ EXPLICADO OU TEM QUE DESENHAR?
O Censo do IBGE, que contempla “todas as Pessoas com Deficiência”, não considera o CID de cada uma, pois para ele não existe “pessoas com deficiência” apenas autistas, e ao que tudo indica o projeto aprovado no Senado Federal não será sancionado pela Presidência da República, por que as informações deverão ser obtidas pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) conforme a presidente do IBGE Suzana Cordeiro Guerra em vídeos.
Desconsiderando as condições de vida da população autista brasileira, os políticos de plantão durante 10 anos não perceberam o obvio, deixando o IBGE que não tem nada a ver com isso, validar a metodologia que agora é tarde para ser alterada, desconhecendo a condição, justificada pela inexistência de dados oficiais sobre o autismo nas áreas de educação, saúde e assistência social, sem tramitação nas comissões temáticas.
Pais de autistas vêm batalhando há anos, a exemplo do que fizeram com a Lei 12.764/12 que transformou o autista em cidadão e com a LBI - o Estatuto da Pessoa com Deficiência que ratificou leis alertavam que se o projeto de lei fosse aprovado no decorrer de 2018, derrubando burocracias, o IBGE teria incluído os autistas no Censo 2020. Palavras ao vento. Agora nada se pode fazer, enquanto os políticos continuam dormindo em berço esplêndido.
Os jacarés que nestas ocasiões emergem para surfar nas ondas do autismo, dizem o que as plateias mal informadas querem ouvir, não sabem o que estão falando. São discursos confusos, contraditórios e minimalistas contradizendo questões por inexperiência. Em vez de ajudar, prejudicam. São tiros nos pés de milhões de brasileiros na condição. São gol contra no último segundo do jogo da decisão. Alguns até querem reinventar o fogo. E o Brasil até para fazer um censo sobre a existência de autistas é incapaz e dependente de grupos estrangeiros, como se estivéssemos ouvindo falar em autismo pela primeira vez.
Alguém sempre tem que ser culpado, então, desta vez a culpa é do Ministro Guedes que manda cortar gastos e do Presidente Bolsonaro que referenda. Embora questionamentos mil inclusive da Srª Bolsonaro, os autistas não devem ser incluídos no Censo 2020 do IBGE, por que tem justificativa técnica: a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) com padrões alienígenas, que além de desconhecerem a realidade brasileira acontece só em capitais.
O Presidente Bolsonaro tem até o dia 26 para vetar ou não o projeto de lei. Pode também ouvir de alguém que saiba o que é autismo e um autista, o que são “pais de autistas” porque o Brasil precisa com extrema urgência de uma melhor visualização da tragédia que se avizinha e levar conhecimento à população em geral sobre o tema, desmistificar diversos conceitos – e preconceitos – que o senso comum dissemina em torno do assunto.
Nosso desejo continua o mesmo, ver o nome do Presidente Bolsonaro e sua esposa, gravado indelevelmente na história, pelo que podem fazer em favor das pessoas na condição de autistas ou não, e não estigmatizado por falta de conhecimento do que acontecia antes da sua gestão, na eminência de ser continuado, razão pela qual ao tirar essa população das páginas do livro da desesperança, elas comecem a ser visíveis de fato e de direito, ou nos dê uma razão que nos conforte para esperar até o Censo IBGE de 2030.
Nilton Salvador
16.07.2019
rosandores@gmail.com
Pais de autistas vêm batalhando há anos, a exemplo do que fizeram com a Lei 12.764/12 que transformou o autista em cidadão e com a LBI - o Estatuto da Pessoa com Deficiência que ratificou leis alertavam que se o projeto de lei fosse aprovado no decorrer de 2018, derrubando burocracias, o IBGE teria incluído os autistas no Censo 2020. Palavras ao vento. Agora nada se pode fazer, enquanto os políticos continuam dormindo em berço esplêndido.
Os jacarés que nestas ocasiões emergem para surfar nas ondas do autismo, dizem o que as plateias mal informadas querem ouvir, não sabem o que estão falando. São discursos confusos, contraditórios e minimalistas contradizendo questões por inexperiência. Em vez de ajudar, prejudicam. São tiros nos pés de milhões de brasileiros na condição. São gol contra no último segundo do jogo da decisão. Alguns até querem reinventar o fogo. E o Brasil até para fazer um censo sobre a existência de autistas é incapaz e dependente de grupos estrangeiros, como se estivéssemos ouvindo falar em autismo pela primeira vez.
Alguém sempre tem que ser culpado, então, desta vez a culpa é do Ministro Guedes que manda cortar gastos e do Presidente Bolsonaro que referenda. Embora questionamentos mil inclusive da Srª Bolsonaro, os autistas não devem ser incluídos no Censo 2020 do IBGE, por que tem justificativa técnica: a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) com padrões alienígenas, que além de desconhecerem a realidade brasileira acontece só em capitais.
O Presidente Bolsonaro tem até o dia 26 para vetar ou não o projeto de lei. Pode também ouvir de alguém que saiba o que é autismo e um autista, o que são “pais de autistas” porque o Brasil precisa com extrema urgência de uma melhor visualização da tragédia que se avizinha e levar conhecimento à população em geral sobre o tema, desmistificar diversos conceitos – e preconceitos – que o senso comum dissemina em torno do assunto.
Nosso desejo continua o mesmo, ver o nome do Presidente Bolsonaro e sua esposa, gravado indelevelmente na história, pelo que podem fazer em favor das pessoas na condição de autistas ou não, e não estigmatizado por falta de conhecimento do que acontecia antes da sua gestão, na eminência de ser continuado, razão pela qual ao tirar essa população das páginas do livro da desesperança, elas comecem a ser visíveis de fato e de direito, ou nos dê uma razão que nos conforte para esperar até o Censo IBGE de 2030.
Nilton Salvador
16.07.2019
rosandores@gmail.com
O “bom CENSO” DO AUTISMO NO BRASIL
O “bom CENSO”
DO AUTISMO NO BRASIL
Desculpem a
invencionice entre aspas no título, mas depois de apanhar por ter afirmado que a
“inclusão” do autista no Censo do IBGE em 2020 era mais uma utopia que dificilmente
pode acontecer, sem generalizar a gritaria foi um prejulgamento de alguns pais de
autistas que são egoístas e perigosamente discriminadores que só veem o seu
lado.
A Organização
Mundial da Saúde (OMS), estima à existência no mundo de uma em cada 160
crianças com transtorno do espectro autista. Nos Estados Unidos, é de uma em
cada 59 com 15% de acréscimo sobre as estatísticas de 2018, em relação aos
dados de 2016. No Brasil, 1% de 204 milhões de habitantes, porém ouvimos que
são somente 2 milhões há dez anos.
Instituições
de saúde internacionais reforçam que é impossível tratar estas estatísticas com
precisão, pois são inexistentes em muitos países, entre eles o Brasil, que incrivelmente
não tem dados oficiais da população com TEA.
Na medida em
que a conscientização do autismo foi avançando, no estado do Paraná, em abril
de 2013 foi sancionada a Lei Péricles de Mello nº 17.555, que em suas
diretrizes para proteção dos direitos, estabeleceu a criação de um cadastro
visando dados para auxilio as famílias da pessoa com TEA.
Em 2016 foi acrescentada
no Código de Saúde de Curitiba a lei pioneira de autoria do vereador Pier
Petruzzielo, que expressa à realidade sem falso positivo por instrumentos de
triagem, visando o Diagnóstico Precoce e o rastreio do TEA na rede municipal de
saúde. O modelo é copiado e é aplicado em incontáveis municípios do país.
Em 10 de julho
de 2018 a governadora Cida Borghetti sancionou a Lei Nº 19.590/18 que criou o
Programa Censo quadrienal de Pessoas com TEA (Transtorno do Espectro Autista) e
seus familiares no Estado do Paraná, via cadastro digital em link específico da
Secretaria estadual de Saúde.
Como se
observa, onde há interesse, apesar dos percalços, coisas boas acontecem.
Depois de
passar pelas comissões da Câmara dos Deputados, o PLC 139/18 apresentado pela
deputada federal Carmen Zanotto em 2016, estava na ordem do dia no plenário do
Senado no dia 25 de junho, para incluir especificidades inerentes ao autismo
nos censos demográficos do IBGE, sendo um evento festejado em todo o Brasil.
Na ocasião o
senador Fernando Bezerra Coelho apresentou um requerimento retirando o projeto
sugerindo apresentar uma emenda para que a coleta de dados sobre autismo não
seja feita por meio de censo, mas sim pela Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios (PNAD) que segundo ele essa mudança foi acertada com a autora da
matéria.
O IBGE tinha
conhecimento da proposta, justificou a deputada, mas representantes do órgão
alegaram que não tinham como incluir as perguntas sobre o autismo na
metodologia já estabelecida, pois iriam reduzir inclusive o questionário do
Censo 2020 para cortar gastos.
Considerando
iniciativas louváveis, a exemplo da Lei Pier Petruzziello existente em Curitiba,
isoladamente cada cidade pode fazer o seu cadastro de autistas, adaptando-se às
peculiaridades do Estado.
O PENAD Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios Contínua só pesquisa nas Capitais e Regiões
Metropolitanas, porém nenhuma iniciativa fora da abrangência dos padrões do
IBGE tem validade, pois seu resultado é o embrião oficial do nascimento das
políticas públicas, que sem as quais os autistas continuarão mendigando
visibilidade.
Pais de
autistas, autoridades e figuras representativas foram às ruas e, pelos mais
variados meios de comunicação foi reiterada a inclusão dos autistas no Censo do
IBGE, que até onde sabemos está para sanção do governo federal que se equivocou
ao instruir a retirada do projeto não com base em contenção de gastos, mas
certamente por não ter conhecimento algum sobre autismo e autistas, enquanto
conversavam a respeito com as pessoas erradas.
Começamos a
discussão dessa necessidade em 2014 quando pais de autistas de todos os
quadrantes do Brasil, unidos pelos mesmos interesses para que seus filhos não
sofram mais do que o inevitável, e só agora foi vislumbram a possibilidade.
Se pararmos
para pensar que políticas públicas para os autistas devem ser construídas para
garantir direitos, e considerando que até a Lei 12.764/12 foi mutilada pela
ideologia política malsã que reinou em nosso país, é evidente que quanto menos
se souber quantos autistas compõe esta população, menos imprescindíveis e
urgentes serão estas providências, pois se ainda nada lhes é possibilitado de
proteção, aos olhos das autoridades atualmente transparece que, é melhor que
não sejam contabilizados.
Entendam-me,
por favor.
“””Não existem
“pessoas com deficiência” apenas autistas. Existe lei específica para autistas,
a 12.764/12, ratificada pela Lei Brasileira de Inclusão - Lei nº 13.146/15 e
mais, cada PcD tem sua característica. O Censo do IBGE, já contempla “todas as Pessoas
com Deficiência”, não levando em conta o CID de cada uma”’’”.
Para você que
me leu até aqui, tenho duas notícias: uma boa e outra ruim.
A boa é que o
Senado Federal aprovou o projeto que contempla a inclusão do autismo nas
pesquisas do IBGE 2020 e que só depende da sanção presidencial.
A ruim, é que
o governo alegando redução de custos que o IBGE falou e, como desgraça nunca
vem sozinha, o detalhamento de informações sobre a população em geral deverá
ficar menor, o que por consequência os autistas correm o risco de serem
mantidos como excluídos, pois o governo leia-se IBGE, pode perguntar: por que
este PLC se já existem leis neste sentido?
Entendeu? Não?
Então vamos
lá: autista é “Pessoa com deficiência”, Artº 5º da nossa Lei Maior e pelo “””Artº
1º da Lei 12.764/12 “””§ 2º - A pessoa com transtorno do espectro autista é
considerada pessoa com deficiência, para todos os efeitos legais. ”””.
O Brasil
necessita evidentemente com extrema urgência de uma melhor visualização do
autismo. Não adianta culpar o Presidente Bolsonaro ou o Ministro Guedes pela
falta de um extrato da população autista que precisa ser aferida, só devem
determinar que se faça alguma coisa, pois estamos sujeitos à pandemia mundial
de autismo para a qual não estamos preparados, providências precisam ser
tomadas com brevidade, e não ficar esperando o IBGE bater de porta em porta, mesmo
que seja uma missão para 2030.
Tem aquela ideia da Srª Bolsonaro, da Srª Moro e da Irmã do Ministro Guedes
da criação de um programa de voluntariado. Para dar certo, no caso dos
autistas, basta chamarem pais de autistas que entendem da coisa.
Autismo não nos deixa derrotados enquanto perdemos, mas no momento em
que desistimos. A vida registra nossos erros, acertos, vitórias e derrotas,
conquistas e revezes. Ignorar a falha não muda o que vivemos.
Esconder nossas perdas não nos torna vencedores, só
nos aproxima do aprendizado e crescimento em tudo mais que vivemos. Não elimina o sofrimento, mas lhe dá sentido.
Enquanto for possível perguntar quantos autistas
existem no Brasil, não há quem aguente um censo de dez em dez anos.
Já estivemos piores, mas, paciência e
“bom sendo” é nossa síndrome. Até quando?
Não importa, pois com a violência dos golpes, se cairmos é preciso
entender que ser pai ou mãe de um filho ou uma filha autista, enquanto
estivermos de pé, não foi uma cilada.
Foi amor.
Nilton Salvador – 10.07.2019
terça-feira, 2 de abril de 2019
Projeto autoriza desembarque fora do ponto a pessoas com deficiência
Projeto autoriza desembarque fora do ponto a pessoas com deficiência: Para melhorar a acessibilidade de pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, projeto de lei protocolado na Câmara Municipal... Desembarque
domingo, 17 de março de 2019
Empresa emergente descobre nova forma de tratar autismo
Empresa emergente descobre nova forma de tratar autismo: Stalicla, uma startup genebrina, recorre a algoritmos para definir perfil biológico de cada grupo de autistas e, assim, identificar fármacos mais ...
domingo, 4 de novembro de 2018
quinta-feira, 16 de agosto de 2018
quarta-feira, 8 de agosto de 2018
- Autismo - WORKSHOP INTERNACIONAL
Dr. Daniel Valdez (Argentina)
Docentes:
Dra. Karina Solcoff (Argentina)
VAGAS LIMITADAS
DESCONTO PARA INSCRITOS ATÉ O DIA 15/08.
Conteúdo programático
- Comprensión del autismo desde el desarrollo
- Inteligencia emocional, relaciones interpersonales y teoría de la mente.
- Ayudas para la comunicación y el aprendizaje.
21 de setembro de 2018 - Horário: das 13h30h às 18h30
- Memória Autobiográfica e Espectro Autista
22 de setembro de 2018 - Horário: das 08h30h às 18h30
Curitiba - Paraná
Rua: Rockefeller, 11
http://www.institutocompletude.com.br/formacao-profissional-avancada-em-tea
Bairro Rebouças - 80 230 000 ( ao lado do Shopping Estação)
Inscrição e Investimento:
Telefone: 41 - 99971-8720
Curso Formação Profissional Avançada
segunda-feira, 6 de agosto de 2018
http://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI284982,101048-Jovem+autista+tem+direito+a+repetir+de+ano+na+escola+se+for+em+seu
sexta-feira, 27 de julho de 2018
AUTISMO - Evento Imperdível
domingo, 15 de julho de 2018
O Autismo perdeu RONALDO CRUZ
Ativista da causa de conscientização do Autismo, Funcionário Público, Administrador, Músico, Produtor e Promotor de eventos, Co-criador do Hino Nacional do Autista, Idealizador da Rede Unificada Nacional e Internacional em Defesa do Autista.
Este blog está de luto.
Não postaremos nos próximos dias
Sua volta para a Pátria espiritual pode significar mais força ainda pelos sonhos que você tinha para os autistas do Brasil.
Este blog está de luto.
Não postaremos nos próximos dias
Sua volta para a Pátria espiritual pode significar mais força ainda pelos sonhos que você tinha para os autistas do Brasil.
terça-feira, 10 de julho de 2018
Olá bons amigos.
Como sabem, a Lei Federal
2.764, de 2012, que trata de
direitos dos autistas, é a conhecida Lei
Berenice Piana.
Tive o prazer de ser recebido na primeira
Escola- Clínica de Autismo de Itaboraí por sua idealizadora Berenice.
Compartilho com vocês essa minha alegria que fortalece minha
caminhada desde 2015 pelo Mundo Azul,
o Labirinto do Amor.
Abraço fraterno a todos.
Oswaldo Freire
09.07.2018
domingo, 8 de julho de 2018
PARANÁ GANHA PROGRAMA DE ATENÇÃO AO AUTISMO
A governadora Cida Borghetti estabeleceu no dia 26 de junho no salão de atos do Palácio Iguaçu, o Programa de Atenção ao Autismo quando assinou o convênio com o Scott Center for Autism Treatment, da Florida Institute of Technology (EUA) para implantação da Análise do Comportamento Aplicada (Applied Behavioral Analysis – ABA), com duração de dois anos, fazendo do Paraná o pioneiro e o Brasil o 30º país receber esta tecnologia.
O Programa de Atenção ao Autismo nasceu a partir das demandas apresentadas à governadora Cida Borghetti, depois de ouvir as reivindicações feitas por pais de autistas, grupos ativistas e representantes de associações, durante as celebrações do Dia Mundial da Conscientização do Autismo, no Seminário Internacional sobre Transtornos do Espectro Autista realizado nos dias 16 e 17 de abril no plenário da na Assembleia Legislativa do Paraná e no Palácio Iguaçu.
Estão previstas no programa, o levantamento da incidência do autismo no Paraná, a partir de cadastro disponível no site da Secretaria de Estado da Saúde que vai nortear as ações e políticas públicas possibilitando com isso a capacitação para cerca de três mil servidores das áreas de saúde e educação, destacando-se o fato de que o Paraná será dono da tecnologia por transferência vitalícia do projeto idealizado pela psicóloga Amanda Bueno, com o apoio da comunidade e políticos com voz pró-autistas.
Com a adoção do programa internacional de capacitação de familiares e cuidadores Autism Speaks, consolida o CRAID - Centro Regional de Atendimento Integrado ao Deficiente já estruturado como centro de referência estadual no atendimento à pessoa com autismo.
É preciso muito mais, porém, o lançamento do Programa de Atenção ao Autismo traz muito alento a milhares de pais iniciantes ou não na luta contra a dor do diagnóstico para percorrer os mesmos caminhos, reflexões e consensos de verdades vivenciadas pelos mais experientes.
Pais de autistas, crianças, especialistas, associações e ativistas, por suas ações foram levados à emoção pela governadora Cida Borghetti ao enaltecer o trabalho de todos, do vereador Pier Petruzziello, do deputado estadual Péricles de Mello, da deputada estadual Maria Victória, e dos demais integrantes do grupo de trabalho com o início de uma política pública de saúde do Paraná que tira das rotas que convergiam o autismo para lugar nenhum ou do redesenho de ideias superadas, fazendo história com um novo olhar em direção do bem-estar da população autista paranaense e quem mais chegar.
quinta-feira, 1 de março de 2018
Curitiba será pioneira no atendimento da criança com autismo
O prefeito Rafael Greca firma
nesta quinta-feira (1/3), às 8h30min, no Salão de Atos do Parque Barigui, uma
parceria pioneira no Brasil com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a
Fundação Autism Speaks para o desenvolvimento de crianças com autismo em Curitiba.
O programa vai capacitar pais e familiares de crianças com autismo para serem
protagonistas na melhoria da qualidade de vida dos pequenos.
O lançamento da parceria faz
parte da agenda comemorativa pelo aniversário de 325 anos de Curitiba,
celebrado em 29 de março.
É a primeira vez que a OMS e a
Autism Speaks efetivam uma parceria com um poder público municipal. Até agora,
os convênios vinham sendo firmados entre a OMS e governos federais.
Curitiba coloca o Brasil como 30º
país a receber o programa e a cidade será pioneira ao servir de piloto para um
modelo de parceria da OMS com um município.
“Vamos formatar um modelo próprio
de aplicação da metodologia da OMS-Autism Speaks. O objetivo é, nos próximos
cinco anos, impactar todas as famílias com crianças com autismo de 2 e 9 anos
de idade”, explica a secretária municipal da Saúde, Marcia Huçulak.
O foco é atender famílias de
baixa renda, dando instrumental para que pais e familiares compreendam as
necessidades cognitivas das crianças e contribuam com seu desenvolvimento nas
ações diárias.
Para treinar as primeiras equipes
que irão transmitir os conhecimentos a pais e familiares, a OMS e a Autism
Speaks terão o apoio do Instituto Ico Project, uma ONG curitibana de apoio a
crianças com autismo, e da Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal da
Saúde.
Passo a passo do programa
Nesse primeiro momento, além dos
profissionais (máster) treinados para repassar os conhecimentos, a parceria vai
capacitar famílias de crianças com autismo em um módulo piloto do projeto,
adaptando-o culturalmente às necessidades locais.
O projeto funciona em sistema de
“pirâmide” do conhecimento. O máster ensina vários facilitadores, que vão
replicar o conhecimento a pais e cuidadores.
Na etapa seguinte, profissionais
da Atenção Primária da Saúde serão treinados como facilitadores, ampliando
exponencialmente a rede de pessoas com condições de dar suporte ao
desenvolvimento das crianças.
A parceria também conta com o
compromisso de cooperação de pesquisa científica e terá a participação da
especialista em Saúde Mental na Infância e Adolescência, Transtornos do
Espectro Autista, Cristiane Silvestre de Paula.
Serviço: lançamento do Programa
Internacional de Capacitação de Familiares e/ou Cuidadores de Crianças com
Atraso de Desenvolvimento/Autismo em Curitiba
Data: quinta-feira (1/3), às 8h30min.
Local: Salão de Atos do Parque
Barigui
quinta-feira, 4 de janeiro de 2018
Post em 02.01.2018
Sua explicação senhor Marcos Mion, tem nome e sobrenome: Discriminação e Preconceito.
O senhor acaba de publicar a sentença, de que seu filho autista está condenado ao desprezo da família e da sociedade, no presente e no futuro incerto.
Há tempo do senhor se recuperar dessa atitude.
Minha nota para o senhor é "dó".
Nilton Salvador
Pai de autista
--=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=
Tendo em vista a repercussão sobre o assunto da publicação do post acima citado,
com as mais diferenciadas opiniões dos leitores, fiz um comentário:
POST EM 03.01.2018 em
https://www.facebook.com/nilton.salvador
O AUTISTA DO APRESENTADOR
Ao ser questionado por não levar
o filho em viagem familiar, o apresentador Marcos Mion explicou que ele não
lida bem com o cronograma desse tipo de passeio, por estar na condição de
autista.
A meu ver todo o glamour que a grande mídia e
as redes sociais, afins ou não, deram ao fato comum sobre o dia a dia de uma
família que tem um autista em casa, não vem ao caso o grau do TEA, pode ter
sido a senha para que neste começo de ano, o Brasil esteja lançando um novo
olhar sobre cerca de três milhões de autistas onde pouquíssimos são vistos pela
população, por alguns críticos de ocasião que geralmente demonstram não saber
do que falam e pelo governo que quase nada vê.
O senhor Marcos Mion discriminou
seu filho autista sim, mesmo não sendo fácil escolher as palavras certas para
descrever coisas do autismo e de um autista, enquanto o mundo nos cai em cima.
É possível que minha observação
apresente falhas, precise de ajustes, ou alteração de pontos de vista, porém,
tudo isso não diminui a sensação de preconceito e discriminação que ele causou
por dizer o que disse sobre a condição do filho e por isso mesmo, pela atitude
mantenho a nota que lhe dei.
O autismo agora descrito como espectro, embora
muitos ainda o confundam com “uma doença grave”, para mim continua sendo um
atentado que escolheu alguém para vítima, mas nem por isso pode ser visto como
uma reles desculpa alteradora de rotinas que impeça a salutar convivência
familiar.
Alguns pais como é o caso apresentador,
demonstra ter capacidade adaptativa reduzida para superar situações inesperadas
como a do seu filho autista e pior, está convencido do que, “o que ele gosta”,
o menino “não tem porque não gostar”, por isso decide deixá-lo em casa,
enclausurado, excluído da família e da sociedade. Isso se chama preconceito.
O autismo continua sendo um dos
mais extraordinários e perturbadores desafios das nossas vidas, pois nos
confronta com algumas das mais elementares verdades da nossa condição, seja
qual for à origem ou a condição social em que nos situemos.
Singelamente pais de autistas, defendem seus
filhos usando a sua razão, cada um a seu jeito, se esforçando para desarmarem o
espírito de ideias preconcebidas de que deficiência só existe para outros, que
criam limitadores e impedem oportunidades.
Bendita existência dos avós com os quais o
filho do apresentador gosta de ficar, pois a afinidade do pai reduzida está
voltada para a mãe e demais filhos que ao não viajarem juntos, salvam suas
rotinas. Espero que não se apeguem a asneira de que “avós só servem para
estragar os netos.”.
Autistas em nosso país também sofrem de
deficiência social. A maioria com as desvantagens de quem começa atrás para se
equiparar àqueles mais favorecidos pela vida. Nada os desmerece, então, será
que na condição econômica do apresentador não caberia um competente cuidador,
terapeuta, personal trainer, e outro a selecionar que permitisse a companhia do
menino? Não! Ao deixar com o menino autista com os avós, além da discriminação
e do preconceito, pior, fica revelada a crueldade da exclusão.
Sobre a “nota dó” que conferi, os mais
exaltados manifestaram que fiz um julgamento. Apressadamente não observaram que foi uma
nota de reprovação ao pai, que em troca do conforto aos demais integrantes da
família, desprezou o filho autista.
Criticar talvez seja mais perverso ainda
pensar que somos parte do problema, pois quando uma pessoa pública como o
apresentador, visto como pai exemplar, com a cumplicidade da mídia divulga
matéria cheia de boas intenções para induzir os menos informados a aceitarem
que a melhor situação para um filho autista é estar separado da família, porque
quem decide é aquele que pensa que sabe onde é o melhor lugar para ele.
Cada mensagem que foi postada permitiu
leituras para todos os gostos, porém o que mais me comoveu foi à manifestação
de confiança na capacidade de transformar a diversidade de que é preciso
“reinventar a confiança” sobre o que foi dito sobre a atitude do apresentador,
que apontou estranhezas várias e diferentes contradições vividas neste nosso
mundo autístico, repleto de profundas tristezas e reconfortantes alegrias.
“Temos que superar o que de menor nos divide para afirmar o que de maior nos
une”
Este é o recado para iniciar um
novo ano, é do futuro que importa falar. Devemos nos convencer de que todas as
manifestações que vimos, sejam razões mobilizadoras de mudanças para que não
subsistam como recordação de fracasso com os autistas.
Aceitar e achar bonita uma
situação como essa do apresentador Marcos Mion, será o mesmo que esquecer o
essencial dos momentos em que decidimos falar da atitude discriminatória e
preconceituosa dele em relação ao próprio filho autista.
Num momento de projeção do que
pode ser o ano que agora começa, através de um novo olhar é que podemos nos
inspirar nas narrativas comoventes para começar um novo tempo para os nossos
autistas.
Nunca é tarde para recomeçar!
Nilton Salvador
rosandores@gmail.com
sábado, 12 de agosto de 2017
A DIFÍCIL TAREFA DA PATERNIDADE
Por que eu disse um menino?
Porque é assim que eu enxergo, somos meninos, muitas vezes somos mais crianças
que nossos próprios filhos. Muitas mães falam que é mais um filho pra educar… e
é verdade: somos brincalhões, talvez meio mal educados, um pouco porcalhões,
preguiçosos e desleixados muitas vezes… eu sempre brinco dizendo que a gente
para de amadurecer aos 15 anos, muitas vezes somos verdadeiros patetas. É bem
engraçado quando sua filha adolescente começa a fazer correlações entre você e
seus amigos de 13 anos… rsrsrs (ai Pai…), ou quando seu filho briga com você
porque você está se divertindo mais do que ele com o carrinho de controle
remoto!!!
Mas existe uma força que surge
no processo de paternidade que é muito profunda, a de ser o melhor pai que eu
puder ser. Um esforço contínuo para estar acima de meus maus hábitos e ser
exemplo de caráter e humanidade. Tentar agregar os melhores valores possíveis
aos filhos durante o processo de relação. Mas fazer isso da forma mais verdadeira
e profunda, através da expressão plena de si mesmo, e não através de palavras e
comandos educacionais, ou mesmo uma conduta paternal pré-estabelecida.
Através do convívio, nossos
filhos chegam muito próximo à nossa essência e sim, eles percebem o que estamos
buscando realizar nesse processo. Somos os mesmos meninos, que por amor, nos
superamos pelo bem deles. Essa percepção do verdadeiro ser que se encontra nas
profundidades da figura do “pai” é a verdadeira mágica.
Cuidar, proteger e inspirar
através do que eu sou… esse é o verdadeiro sentido da paternidade.
Seja o melhor pai que puder ser…
mas cuidado com que a cobrança do marido e pai idealizados pelos outros não
sobreponha a sua verdadeira expressão e coloque uma carcaça rígida em você.
Palavras e normas patriarcais
não são paternidade. A verdadeira Paternidade necessita do encontro das almas.
Feliz dia dos Pais
quinta-feira, 10 de agosto de 2017
VIVÊNCIAS AUTÍSTICAS : O que você aprendeu com seu filho autista?
VIVÊNCIAS AUTÍSTICAS : O que você aprendeu com seu filho autista?: No início de fevereiro perguntamos aos pais que acompanham o nosso trabalho no Instagram e no Facebook o que eles aprenderam com seus fi...
O que você aprendeu com seu filho autista?
No início de fevereiro
perguntamos aos pais que acompanham o nosso trabalho no Instagram e no Facebook
o que eles aprenderam com seus filhos autistas. Recebemos muitas respostas
lindas e inspiradoras, enviadas por familiares de pessoas com autismo. Abaixo compartilhamos
algumas — para ler todas acesse aqui.
“Aprendi, acima de tudo, a
acreditar… acreditar no poder do amor, no meu instinto, nas terapias. Aprendi a
selecionar as pessoas, as brigas pela quais vale a pena lutar e aquelas que
devo deixar pra lá. Aprendi que conquistas são antecedidas por muita luta, que
as pessoas têm muito a aprender e que meu filho tem muito a ensinar. Aprendi
que o aprendizado é algo constante e que nenhuma verdade é absoluta. Aprendi a
força de um abraço no momento certo, a me levantar mesmo quando meus joelhos
não aguentam mais, a olhar pra frente e seguir. Aprendi que família é pilar, é
força, é amor, é o que você precisar. Aprendi a felicidade de um abraço, a
importância de um olhar, a espontaneidade de uma palavra, a esperança de um
sorriso, a tristeza do julgamento. Aprendi e ainda tenho muito a aprender. E
meu maior professor tem apenas seis anos de idade.” Michely Campos
“Aprendi a ter esperança, pois
meu filho me surpreende a cada dia. Também aprendi a batalhar pelos direitos
dele, pois vivemos em um mundo que não sabe respeitar aquilo que é diferente,
seja esse diferente uma pessoa, um pensamento, a cor da pele…” Tatiani Santos
“Eu aprendi a aceitar o
diferente, o que sai do padrão. Aprendi a questionar o que é “normal” e a
valorizar as particularidades. Aprendi mais e mais sobre o autismo para poder
ensinar para o meu filho sobre suas qualidades e minimizar suas dificuldades.
Aprendi a ajudá-lo a construir uma autoimagem positiva e cheia de aceitação e
orgulho, pois só assim ele vai ter forças para superar as barreiras sozinho,
quando eu não estiver por perto, sem querer fugir ou se esconder. Aprendi muito
sobre mim para que eu possa ajudá-lo a ser ele mesmo, em sua melhor versão
possível.” Cristiane Carvalho
“Aprendi a dar valor às pequenas
coisas: cada nova palavra dita, cada dificuldade ultrapassada… e a ter muita
paciência, à espera de ser chamada um dia de mamãe.” Ana Paula Prado
“Aprendi que nem todo mundo tem
maturidade emocional para aceitar e respeitar uma criança com necessidades
especiais. Aprendi também a ser paciente, persistente, perseverante e uma
batalhadora, sempre em busca de terapias e tecnologias que possam beneficiar
minha filha, principalmente na sua vida adulta. Não ‘romantizo’ o autismo mas
também não ‘dramatizo’, pois acredito no potencial de aprendizagem dos
autistas, acredito na ciência e, principalmente e acima de tudo, acredito em
Deus.” Manuh Cals
“Aprendi a lidar com o tempo,
ensinar todos os dias as mesmas coisas, por meses ou anos, para ter um
resultado positivo e comemorar. Aprendi a ter persistência.” Aurila Maria
“Aprendi o verdadeiro
significado do AMOR.. Aprendi o verdadeiro significado de PACIÊNCIA. Aprendi o
verdadeiro significado de ACREDITAR. E aprendi a AMAR de uma forma que jamais amei
e fui amada!!!! Eu aprendo com o autismo todos os dias.” Flávia Magri
P.S.: Uma resposta em especial
nos comoveu muito e sentimos a necessidade de compartilhá-la na íntegra com
todos os nossos leitores. Conheça aqui a história da Carla Lacerda e do seu
filho João Lucas.
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