terça-feira, 2 de abril de 2013

Dia Mundial da Conscientização


segunda-feira, 1 de abril de 2013

Homenagens




2 de abril – Dia Mundial da Conscientização do Autismo em evento no Rio e Janeiro, aos pés do Cristo Redentor, estarão recebendo homenagem algumas pessoas que diretamente atuaram na realização da Lei 12.764 – que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, entre elas o senador Paulo Paim do Rio Grande do Sul, Senador Lindbergh Farias do Rio de Janeiro e o deputado federal Hugo Leal, engenheiro civil Antônio Borges dos Reis, Coordenador do Fórum de Acessibilidade do CREA – PR e Berenice Piana de Piana, mãe de autista e idealizadora da lei que leva seu nome, às 18 horas no Cristo Redentor, que estará, a exemplo do ano passado, iluminado de azul.

Entre os homenageados estará também Claudia Moraes, presidente da APADEM de Volta Redonda.
Eventos como este estarão acontecendo nesta semana de Conscientização do Autismo.
Aqui e Curitiba, a AAMPARA - Associação de Atendimento e Apoio ao Autista, sob a direção da presidente Rosimere Benites, o evento estará acontecendo na Boca Maldita (Rua das Flores) a partir das 8 horas com várias atividades, inclusive com visita a Assembleia Legislativa reivindicando conscientização das políticas públicas do Estado voltada para as pessoas com deficiências, autistas ou não.
Rendemos a todos as nossas homenagens.
Sintam-se abraçados
Vivências Autísticas
Nilton Salvador





foto: Autism Speaks

sexta-feira, 29 de março de 2013

Curitiba AZUL - 320 Anos de Olho no dia 2 de abril - Conscientização Mundial do Autismo








Fotos do Henri Joseph 




sexta-feira, 22 de março de 2013

Fisioterapia Juliana Fernandes e assuntos relacionados: BRASIL TEM UMA CRIANÇA COM SÍNDROME DE DOWN A CADA 600 A 800 NASCIMENTOS

Fisioterapia Juliana Fernandes e assuntos relacionados: BRASIL TEM UMA CRIANÇA COM SÍNDROME DE DOWN A CADA 600 A 800 NASCIMENTOS

Presidente da APADEM receberá a Medalha do Mérito Autista


Claudia Moraes está entre aqueles que fizeram ações para a causa 
do autismo, ou trabalharam pela sanção da Lei 12764/12 - Berenice Piana

A presidente da APADEM (Associação de Pais de Autistas e Deficientes Mentais) em Volta Redonda, receberá em 2 de abril, Dia Mundial da Conscientização do Autismo, a Medalha do Mérito Autista no Cristo Redentor - Rio de Janeiro. 
O evento é uma iniciativa do Grupo de Pais Mundo Azul/RJ e surgiu como reconhecimento por aqueles que fizeram ações para a causa do autismo, ou trabalharam pela sanção da Lei 12764/12 - Berenice Piana. 
Serão homenageadas pessoas que agiram em prol dos autistas brasileiros em vários canais, médicos, mães, políticos, cada um na sua área. 
E o que ela significa, o próprio nome já diz: Mérito.
A ONU (Organização das Nações Unidas) criou a data no fim de 2007, iniciando a campanha em 2 de abril de 2008. Desde então, anualmente, o mundo todo se ilumina de azul. 
Ilumine-se também. 
FONTE:
OLHO VIVO
http://www.olhovivo.ca/colunistas/969/presidente-da-apadem-vr-claudia-moraes-recebera-a-medelha-do-merito-autista/
(Fotos: Divulgação)

quinta-feira, 21 de março de 2013

MANIFESTO: Sou autista, tenho direitos! Diga SIM à inclusão!


A Associação Brasileira para Ação por Direitos das Pessoas com Autismo (Abraça) foi criada em 2008 e com finalidade defender os direitos e promover a cidadania plena das pessoas com autismo e de suas famílias.
Somos uma congregação de 12 organizações e centenas de autistas, pessoas com asperger, defensores de direitos humanos, profissionais de diversas áreas e familiares comprometidos em agir pela inclusão, desinstitucionalização, fortalecimentos dos laços familiares, respeito à diversidade e contra práticas abusivas e excludentes para com as pessoas com autismo.
A Abraça é, portanto, uma organização nacional de defesa dos direitos humanos das pessoas com autismo.
O autismo é considerado pelos médicos um distúrbio do neurodesenvolvimento que se manifesta precocemente e afeta as habilidades de comunicação, comportamento e interação social, o termo engloba os conhecidos como Transtornos do Espectro do Autismo (TEA).
Os estudos mais recentes apontam que quase 1% da população possui algum Transtorno do Espectro do Autismo, no Brasil isso pode significar algo em torno de 1,9 milhão de pessoas. O grupo de pessoas com TEA é bastante diverso, composto desde indivíduos que não se comunicam verbalmente, com deficiência intelectual associada até os chamados gênios com habilidades específicas. Pessoas com autismo existem em diferentes contextos culturais, econômicos e sociais.
Pessoas com autismo são crianças, jovens e adultos. Mulheres e Homens. Filhos, filhas e pais. Vão à escola, trabalham. São pessoas com todos os direitos que lhes cabem. Acontece que pelo simples fato de serem, autistas elas acabam vulneráveis a múltiplas formas de discriminação e exclusão, que sistematicamente impedem o pleno desenvolvimento e gozo dos direitos fundamentais.
Frequentemente pessoas autistas são alijadas da vida em família; privadas de liberdade em instituições similares asilos ou em suas próprias residências; discriminada s com a negação de matrícula e a exclusão das escolas regulares; vulneráveis a violência física, psicológica e sexual; ficam sem acesso à serviços de saúde geral, como também serviços de referência necessários ao diagnóstico e apoio terapêutico numa perspectiva inclusiva; são submetidos a tratamentos experimentais e intrusivos; entre outras situações preocupantes.
Em julho de 2009, o Brasil ratificou a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (CDPD), com status de emenda constitucional, que tem por objetivo "promover, proteger e assegurar o gozo integral e igual de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais por todas as pessoas com deficiência, e promover o respeito por sua dignidade inerente”.
A CDPD traz consigo uma mudança de paradigma no contexto da deficiência a partir do Modelo Social, reconhecendo que a "deficiência é um conceito em evolução” e que resulta da interação entre fatores e limitações pessoais das pessoas com incapacidade e as barreiras relativas às atitudes e ao ambiente que impedem a plena e efetiva participação.
Os autistas já eram protegidos pela CDPD internacionalmente e, em dezembro de 2012, foi sancionada a Lei Federal 12.764/2012, que reforça essa proteção em nível nacional, reconhecendo que pessoas com autismo são pessoas com deficiência para todos os efeitos legais.
Isso implica, por exemplo, que:
• As pessoas com autismo estão protegidas por lei contra qualquer forma de discriminação baseada na deficiência, seja na escola, na família, no posto de saúde ou em qualquer situação. Pessoas autistas têm direito de participar, recebendo inclusive, os apoios e adaptações razoáveis necessárias para possibilitar sua participação (artigo 5);
• As pessoas com autismo têm direito ao respeito à integridade física e mental, tal qual todas as pessoas (artigo 17) e à proteção contra tratamentos cruéis, desumanos e degradantes (artigo 15);
• As pessoas com autismo têm direito a viver e ser acolhido em família, assim como constituírem suas próprias famílias, se assim quiserem (artigo 23);
• Autistas têm direito ao pleno exercício de sua capacidade legal, e a serem apoiados para exercer seus direitos sempre que necessário (artigo 12);
• Crianças com autismo têm direito a se desenvolver e preservar sua identidade, assim como todos os direitos garantidos no ECA e Convenção sobre os Direitos das Crianças (artigo 3 e 6)
• Pessoas com autismo têm direito à vida em comunidade com acesso aos bens e serviços comunitários que as demais pessoas têm e ainda a serviços específicos em domicílio necessários à promoção da sua autonomia individual, como cuidadores e assistentes pessoais (artigo 19);
• Autistas têm direito ao diagnóstico precoce e atendimento especializado com vistas à inclusão (artigo 26);
• Têm direito à educação inclusiva, nas escolas regulares (artigo 24).
Nesse sentido conhecer e usar a CDPD é fundamental para promoção e defesa dos direitos das pessoas com autismo e suas e suas famílias.
Também é muito importante que os governos de todas as esferas tornem suas políticas públicas mais inclusivas para pessoas com autismo, através da conscientização, qualificação dos profissionais acerca do tema e da provisão da adaptação razoável; e desenvolvam ações específicas para atender as necessidades das pessoas com autismo e suas famílias, como centros de referências e medidas de apoio e proteção.
Já no seu preâmbulo a CDPD reconhece que “família é o núcleo natural e fundamental da sociedade e tem o direito de receber a proteção da sociedade e do Estado" reconhece também que as "pessoas com deficiência e seus familiares devem receber a proteção e a assistência necessárias para tornar as famílias capazes de contribuir para o exercício pleno e equitativo dos direitos das pessoas com deficiência”.
O papel da família é crucial para o desenvolvimento das pessoas com autismo e pode ser determinante no enfrentamento das barreiras sociais. Quando lhes faltam apoio e orientação ou atuam tendo por base de concepções equivocadas acerca do autismo e da deficiência, podem se constituir num componente reforçador de estigmas e das barreiras que levam à exclusão e segregação.
No entanto, as famílias quando conscientes do seu papel apoiam a inclusão e empoderam a participação das pessoas com autismo na sociedade, em todos os aspectos da vida.
O apoio e orientação dos familiares, portanto, é fundamental para que elas possam desempenhar o papel de defender os direitos e promover o desenvolvimento das pessoas com autismo de maneira inclusiva.
O artigo 23 da CDPD demanda medidas efetivas e apropriadas para eliminar a discriminação contra pessoas com deficiência, incluindo as pessoas com autismo, em todos os aspectos relativos a casamento, família, paternidade e relacionamentos, em igualdade de condições com as demais pessoas. De tal forma as pessoas com autismo têm direito tanto de pertencer e ser acolhido por sua família, como também o de constituir sua própria família.
Crianças com autismo têm iguais direitos em relação à vida familiar e para a realização desses direitos e para evitar ocultação, abandono, negligência e segregação de crianças com deficiência, o Estado deve conscientizar as famílias e disponibilizar informações abrangentes sobre serviços de apoio a crianças com autismo e suas famílias, bem como o serviço de apoio em si.
A ONU decretou 2 de abril como o dia Mundial da Consciência sobre o Autismo com o objetivo de que autistas, suas famílias, governos e sociedade em geral discutam o autismo e reafirmem o compromisso de promoção da inclusão e defesa dos seus direitos fundamentais, tais como saúde, educação, lazer, liberdade, respeito pelo lar e pela família.
Isso poderá ser feito de muitas maneiras:
• Audiências públicas nas câmaras municipais e assembleias estaduais para debater a situação das pessoas com autismo e suas famílias e propor ações e políticas públicas;
• Mobilização dos meios de comunicação (entrevistas, artigos, matérias);
• Roda de conversas com familiares buscando o apoio mútuo e fortalecimento para o acolhimento e garantia dos direitos;
• Blitzes, caminhadas, panfletagens falando sobre o autismo;
• Palestras nas escolas para conscientizar professores e colegas de pessoas com autismo;
• Uso das redes sociais twitter( #simàinclusão e #autismday ), facebook, etc. para promover a consciência sobre a situação das pessoas com autismo, suas capacidades e combater os estereótipos nocivos e preconceituosos;
Vestir azul em homenagem ao dia Mundial da Consciência sobre o Autismo e explicar às pessoas o motivo de sua homenagem, ação realizada por pessoas em todo o mundo.
Mais que simplesmente vestir azul e iluminar monumentos, o que é importantíssimo para visibilidade da causa, devemos fazer uma discussão substantiva sobre a situação das pessoas com autismo, promovendo uma imagem positiva das pessoas com autismo e de suas capacidades sem deixar de enfrentar com franqueza os desafios.
Para atingirmos a cidadania plena das pessoas com autismo e de suas famílias devemos reconhecer as pessoas com autismo como parte da diversidade humana; Temos que ter coragem de dizer SIM à inclusão e chamar toda a sociedade para que repita conosco. A sociedade justa e igualitária que queremos não tolera discriminação e respeita o jeito de ser dos autistas. Com Leis, políticas e práticas inclusivas vamos continuar conquistando e transformando os espaços para as pessoas com autismo e suas famílias - nas escolas, nos parques, nas comunidades, nos ambientes de trabalhos, em fim na sociedade.
Nós incentivamos que nos momentos de mobilização e discussão se tenha como referência para debate a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e a Lei 12.764/2012. E convidamos todos a usar o lema: "Sou autista, tenho direitos! Diga SIM à inclusão!".
Foto: 
Logo ABRAÇA - HP

Pitoco no Dia Mundial da Conscientização do Autismo

quarta-feira, 20 de março de 2013

LANÇAMENTO DO LIVRO "AUTISMO NO BRASIL, UM GRANDE DESAFIO" do ULISSES COSTA



DIA 06 ABRIL 2013, NO II SIMPÓSIO SOBRE AUTISMO

LOCAL: Colégio Pedro II – Auditório Mario Lago, a partir das 18:00hs
Rua Campo de São Cristóvão, 177 – São Cristóvão – Rio de Janeiro/RJ.
(em frente ao Centro de Tradições Nordestinas)


     Venho convidá-los para o lançamento do meu livro "Autismo no Brasil, um grande DESAFIO!", pela editora WAK, onde quis contar de forma simples mas contundente, os caminhos que me levaram:

     1) Primeira Parte do Livro - A conhecer o autismo logo após o diagnóstico de meu filho em 1998, momento em que iniciei uma JORNADA INESQUECÍVEL, pois tivemos que transformar as nossas vidas, eu e minha esposa, revendo projetos e sonhos para o futuro, de modo que não deixássemos Rafael para trás. O fruto de nossas investigações, participação em Jornadas, Fóruns e Congressos, leitura de vários livros sobre o que era o autismo, resultou na implementação de uma nova forma de entender o autismo e assim construirmos ações e conceitos que comprovam que o "Autismo é Tratável!", e

     2) Segunda Parte do Livro - Relatar a história do maior movimento em defesa dos direitos a cidadania e dignidade das pessoas com autismo no Brasil. O livro traz a história de um pai que deu início às ações que culminariam com a Lei 12.764, Lei Berenice Piana. 
     - Ação de Tutela Antecipada para exigir do Estado do RJ: Diagnóstico precoce, Tratamento Multidisciplinar e Acompanhamento aos familiares, 
     - Lei Municipal nº 4.709/2007 em favor dos autistas da Cidade do Rio de Janeiro,
     - Representação na Organização dos Estados Americanos - OEA contra o Brasil devido a falta de tratamento específico para as pessoas com autismo, 
     - Enviou Carta, em abril de 2009, ao Presidente da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa - CDH, solicitando uma audiência para tratar de Projeto de Lei em favor dos autistas no Brasil, 
     - responsável por dossiê contando sobre os desafios das famílias de pessoas com autismo no Brasil e sobre sua luta para acabar com o sofrimento delas. Este dossiê foi entregue a todos os presidentes de todas as comissões pela quais o Projeto de Lei 1631/11 passou, e

     - Iluminação de azul do monumento Cristo Redentor no dia 02 de abril (que agora faz parte do calendário permanente de eventos do Cristo Redentor).

     Estas ações deram início a uma tremenda transformação na forma com as famílias viam e entendiam o autismo. Encorajadas por tais iniciativas, teve início uma GRANDE MOBILIZAÇÃO NACIONAL em prol do Projeto de Lei 168/11, que havia sido resultado da audiência pública que acontecera no dia 24 Nov 2009, no CDH do Senado Federal.

     Existe muito mais a ser contado desta grande Jornada Inesquecível, por isso, contei a minha história de luta até a audiência do dia 24 Nov 2009, pois há muito mais a ser contado para que pudéssemos aprovar o projeto no Congresso Nacional. E acredito que Berenice Piana fará isso.

     Não deixe de ler e divulgar esta história que quer ser um LEGADO de luta, fé e amor por aqueles que nos são muito caros: nossos filhos!
ULISSES COSTA