sábado, 13 de setembro de 2014

Medicamento para autismo será distribuído pelo SUS

O Sistema Único de Saúde (SUS) passará a oferecer o primeiro medicamento para tratar os sintomas do autismo. O remédio, conhecido como Risperidona, será incorporado na rede pública e vai auxiliar na diminuição das crises de irritação, agressividade e agitação, sintomas comuns em pacientes com a doença.
Entenda o que é o autismo
A Risperidona deverá estar disponível no início de 2015. De acordo com o Ministério da Saúde, o órgão investirá R$ 669 mil para a compra do remédio. A estimativa do governo é de que o tratamento esteja disponível para a população a partir do início de 2015 e que beneficie cerca de 19 mil pacientes por ano.
A doença
O autismo aparece nos primeiros anos de vida. Apesar de não ter cura, técnicas, terapias e medicamentos, como o Risperidona, podem proporcionar qualidade de vida para os pacientes e suas famílias. Entre os sintomas comuns, o autista olha pouco para as pessoas, não reconhece nome e tem dificuldade de comunicação e interação com a sociedade. Com variação do grau da doença, pacientes apresentam comportamento agressivo, agitado e isso exige cuidado e dedicação permanentes.
De acordo com a estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), 70 milhões de pessoas no mundo tenham a doença. No Brasil, a estimativa é que este número alcance duas milhões de pessoas.
O medicamento
O remédio é usado para tratar as chamadas psicoses. Isto significa que ele tem um efeito favorável sobre um certo número de transtornos relacionados ao pensamento e às emoções. De acordo com o fabricante do remédio, a Risperidona é indicada para o tratamento de transtornos do comportamento, para pacientes com demência nos quais os sintomas como agressividade, transtornos psicomotores ou sintomas psicóticos são comuns. Além do uso em pessoas com autismo, o medicamento é usado para os tratamentos de esquizofrenia e transtorno bipolar.
FONTE:

http://www.ebc.com.br/noticias/saude/2014/09/medicamento-para-autismo-sera-distribuido-pelo-sus

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Ministério da Saúde anuncia a inclusão de medicamento que promete melhorar a vida de pessoas com autismo
O remédio conhecido como Risperidona ajuda a diminuir as crises de irritação, agressividade e agitação
remédio; medicamento; intoxicação
(Foto: Thinkstock)
Ainda não existe cura para o Transtorno do Espectro Autista, mas o Ministério da Saúde acaba de anunciar a incorporação de um medicamento que promete melhorar a vida das pessoas com o distúrbio.
O que é autismo?
O nome do remédio é Risperidona, cuja principal função é diminuir as crises de irritação, agressividade e agitação. Esses são sintomas comuns do transtorno que, muitas vezes, dificulta o convívio e diminui qualidade de vida de quem sofre com o autismo. A bula recomenda o uso para crianças a partir de 5 anos.
A expectativa é de que a medida beneficie cerca de 18.975 pacientes ao ano. A previsão de investimento do Ministério da Saúde para a compra do medicamento é R$ 668.549,37 mil ao ano. No Brasil, a taxa de prevalência da doença é de 27,2 para cada 10 mil habitantes com idade entre 5 e 18 anos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 70 milhões de pessoas no mundo tenham a doença. No Brasil, a estimativa é de 2 milhões de autistas.
FONTE:
Por:http://revistacrescer.globo.com/

http://revistacrescer.globo.com/Curiosidades/noticia/2014/09/ministerio-da-saude-anuncia-inclusao-de-remedio-que-promete-melhorar-vida-de-pessoas-com-autismo.html

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

As escolas estão preparadas para receber crianças autistas?

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Descoberta possível causa não genética do autismo

 Um investigador norte-americano associou a ocorrência de autismo a lesões cerebrais causadas no ventre da mãe ou numa fase inicial do crescimento do bebé. O estudo foi publicado na revista Neuron, no dia 6 de Agosto.
 Segundo Samuel Wang, professor de Biologia Molecular e Neurociência da Universidade de Princeton, os danos na região do cerebelo podem levar ao surgimento de perturbações do espectro do autismo e de outras perturbações neurais numa idade mais avançada.
 O cerebelo localiza-se na parte posterior inferior do cérebro humano e tem como função o processamento de informações internas e externas - como estímulos sensoriais que influenciam o desenvolvimento de outras regiões do cérebro.
No início da vida, as lesões no cerebelo podem potencialmente interromper o processo de desenvolvimento do cérebro. Com base numa extensa revisão de estudos realizados anteriormente, a equipa de Samuel Wang verificou que os indivíduos que sofreram lesões no cerebelo durante o parto têm 36 vezes mais probabilidade de desenvolver autismo, sendo esta a principal causa de autismo não hereditária (ver gráfico abaixo).
Samuel Wang explica que "a determinada altura, aprendemos que sorrir é bom porque a mãe sorri para nós. Fazemos estas associações no início da vida, porque não nascemos a saber que sorrir é bom".
O investigador refere ainda que "no autismo, dá-se algo de errado nesse processo e uma coisa que pode ser informação sensorial não é processada corretamente pelo cerebelo".
 Esta área do cérebro está, normalmente, associada ao movimento e à coordenação motora em adultos. Estudos recentes sugerem que tem também influência na cognição infantil.
 "É bem sabido que o cerebelo é um processador de informação. O nosso neocórtex [a parte maior do cérebro, responsável por um processamento superior] não recebe informação não filtrada. Há passos críticos que têm de ocorrer entre o momento em que a informação externa é detectada pelo nosso cérebro e o momento em que atinge o córtex neural", explica Samuel Wang.
 A equipe de investigadores planeia provar a sua teoria através da inativação da atividade elétrica das células cerebrais, o que identifica o estádio de desenvolvimento em que a lesão no cerebelo se encontra. Um segundo método passará por reconstruir as conexões neurais entre o cerebelo e as outras regiões cerebrais.
FONTE:
Por Maria da Luz

http://boasnoticias.pt/noticias_Descoberta-poss%C3%ADvel-causa-n%C3%A3o-gen%C3%A9tica-do-autismo_20817.html?page=0