sábado, 8 de outubro de 2011

Cientistas procuram identificar base genética do autismo


Ratos mostram que o número de cópias de genes controla o comportamento
Os ratos com a exclusão dos genes agiram de modo diferente
Cientistas do Laboratório Cold Spring Harbor (CSHL), em Nova Iorque, descobriram que uma das alterações genéticas mais comuns no autismo, a exclusão de um grupo de 27 genes no cromossoma 16, causa características idênticas às da doença. Ao criarem modelos de autismo em ratos através de uma técnica chamada de engenharia dos cromossomas, Alea Mills e colegas do CSHL revelaram as primeiras evidências de que herdar menos cópias destes genes leva a características semelhantes às usadas para diagnosticar as crianças com autismo.
“Normalmente as crianças herdam uma cópia de um gene de cada pai. No estudo, quisemos averiguar se as alterações no número de cópias que se encontram nas crianças com autismo eram as causas da doença”, explica Alea Mills.
“A ideia de que essa exclusão pode causar autismo foi emocionante”, diz a professora. Por isso, em seguida, “questionámo-nos se retirar o mesmo conjunto de genes dos ratos teria qualquer efeito”.
Depois de manipularem o genoma dos ratos, os cientistas americanos analisaram esses modelos animais à procura de uma variedade de comportamentos, pois as características clínicas do autismo variam de paciente para paciente, mesmo dentro da mesma família.
“Os ratos com a exclusão agiram de modo completamente diferente de ratos normais”, explica Guy Horev. Estes ratos tinham uma série de comportamentos característicos do autismo: hiperactividade, dificuldade de adaptação a um ambiente novo, problemas em dormir e comportamentos restritos e repetitivos.
O grupo de investigação do Laboratório Cold Spring Harbor está agora a trabalhar para identificar qual gene ou grupo de genes entre os 27 que estão localizados dentro da região excluída é responsável por comportamentos e alterações de cérebro observadas.
Os ratos criados pelos cientistas são valiosos para identificar a base genética do autismo e para elucidar como essas alterações afectam o cérebro. Os modelos animais também podem vir a ser usados para inventar maneiras de diagnosticar as crianças com autismo antes que estas desenvolvam totalmente a síndrome, bem como para a concepção de intervenções clínicas.

Sábado, 08 de Outubro de 2011

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Pitoco e seus dilemas

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Reflexões

sábado, 1 de outubro de 2011

Como é Causado o Autismo

     É possível que adultos, bem como as crianças sejam afetadas pelo autismo. Os sintomas apresentados por pessoas autistas podem ser diferentes entre cada caso, pois há mais de um tipo de autismo reconhecido. Aqueles diagnosticados com autismo podem mostrar sinais de falta de habilidades de comunicação, falta de vontade de comunicação social e uma incapacidade de lidar com as convenções regulares diárias. Embora existam vários fatores que possam entrar em jogo com autismo, mesmo os expers não tem certeza precisa das causas.
     Um dos potenciais fatores determinantes de autismo é o estresse pré-natal. Enquanto isso ainda tem que ser comprovada a hipótese do estresse pré-natal prejudicar o cérebro de um feto, em alguns casos causando autismo. Isso pode incluir um número elevado de estresse, tais como discórdia familiar, problemas financeiros e um bom número de outras questões psicológicas que os pais podem estar sofrendo.
     Embora seja possível que o estresse pré-natal possa ser um elemento que contribui para o autismo, apenas um número reduzido de cientistas pensam que é uma causa. No entanto, uma criança que é geneticamente predisposta ao autismo podem ser mais propensa a desenvolvê-lo se o ambiente familiar é estressante e se a mãe estava passando por problemas emocionais durante a gravidez.
     Algumas pessoas têm a impressão de que os campos eletromagnéticos (CEM) são um gatilho para o autismo. A predominância de campos eletromagnéticos é bastante recente, o que poderia ajudar a explicar o aumento óbvio no autismo ao longo das últimas décadas.
     CEM são causados por telefone celular, tomadas elétricas e Wi-Fi, além de outras coisas. O que os efeitos prejudiciais do CEM podem produzir ainda não estão bem documentados. Até agora, o pensamento que os campos electromagnéticos são um gatilho para o autismo ainda é idealizado, no entanto, é algo que vale a pena ser mais estudado. Muitos dos novos tipos de tecnologia que nós nem imaginamos e nem pensamos duas vezes sobre o assunto, acabam sendo por nós utilizandos sem que os cientistas ainda nem tiveram tempo suficiente para pesquisá-los a respeito de possíveis prejuízos que estas novas tecnologias podem estar nos causando.
     Através dos anos, muitos pesquisadores têm afirmado que o autismo pode acontecer, devido a infecções virais. Alguns estudos têm sido realizados, que suportam a idéia de que há algumas crianças autistas, que têm sistemas imunológicos danificados que foram causadas por vírus específicos, e os indivíduos autistas são mais propensos a experimentar as doenças relacionadas com o sistema imunológico.
    Alguns acreditam que o vírus do herpes pode ser uma causa do autismo, mas isso não foi provado conclusivamente. Em geral, a maioria dos cientistas acreditam que o autismo tem uma variedade de causas, e vírus pode ser um deles. Porque muitas pessoas já estão conscientes de que a genética desempenha um grande papel no autismo, pode ser que os vírus podem causar autismo em crianças que já estão predispostos a esta condição por conta de seus genes.
     Com tantos tipos de autismo, é difícil dizer que todos eles têm a mesma causa. A causa do autismo ainda não pode ser afirmada com absoluta certeza e mais pesquisas precisam ser feitas. Muitos prevêem que ao longo do tempo vamos descobrir que a genética ou mesmo toxinas ambientais desempenham um fator no autismo. Os fatores discutidos acima estão entre aqueles que muitos cientistas acreditam que podem contribuir para o autismo.

Artigo Público – Diretório de Artigos Gratuitos
Publicação AMA