sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Pesquisadoras amazonenses apresentam software educativo para crianças autistas

         O software vai auxiliar no processo de alfabetização infantil e facilitar o dia a dia de crianças com síndrome do autismo. O público interessado terá acesso ao programa a partir de janeiro, quando será disponibilizado gratuitamente na internet
Pesquisadoras amazonenses criaram um dispositivo para tablets e notebooks que vai auxiliar no processo de alfabetização infantil e facilitar o dia a dia de crianças com síndrome do autismo. Trata-se do software educativo para crianças autistas: Lina Educa.
A ferramenta é fruto de um trabalho de pesquisa para a conclusão do curso de Designer Gráfico desenvolvido pela então acadêmica, Alice Neves Gomes dos Santos, sob a orientação da professora do curso de Design da Faculdade de Tecnologia da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Claudete Barbosa Ruschival.
Após a conclusão do curso, as pesquisadoras tiveram o trabalho publicado. Desde então não pararam mais de receber email de pesquisadores, educadores e pais interessados em adquirir o software.
“A grande procura nos motivou a dar continuidade à pesquisa e passamos a  buscar fontes de financiamento para o desenvolvimento do software. Essa oportunidade foi possível graças a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM), por meio do Programa Estadual de Atenção à Pessoa Com Deficiência – Viver Melhor/ Edital de Apoio à Pesquisa para o Desenvolvimento de Tecnologia Assistiva (Viver Melhor/Pró-Assistir)”, disse a  coordenadora do projeto.
Proposta
O Lina Educa é um software que propõe ajudar no desenvolvimento da capacidade intelectual da criança, criando noções de organização para que ela possa se habituar a uma rotina diária e educacional. Tem como principal objetivo oferecer ao educador e aos pais um suporte para o auxílio à educação especial de crianças portadoras do Transtorno do Espectro Autista.
O projeto já foi finalizado e o seu resultado foi apresentado ao público na manhã desta segunda-feira (30) no Auditório Rio Javari da Faculdade de Tecnologia da Ufam.
O público interessado terá acesso ao programa a partir de janeiro, quando será disponibilizado gratuitamente na internet.
Para o secretário executivo adjunto da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti/AM) Eduardo Taveira, o Programa Pró-Assitir/Viver Melhor foi desenhado com a proposta de apoiar pesquisadores e inventores que tivessem uma boa ideia e que essa ideia pudesse  contribuir  com o desenvolvimento de produtos para melhorar a vida de pessoas portadoras de alguma deficiência.
Taveira ressaltou, ainda, que o Lina Educa, assim como outros  11 projetos que estão em fase de conclusão com o apoio do Pró-Assitir/ Viver Melhor,  fará parte de um catálogo  para a divulgação dos produtos.
Estiveram presentes ao evento professores, pesquisadores, estudantes e representantes de instituições voltadas para o apoio ao autista.
Sobre o Pró-Assitir/Viver Melhor
A iniciativa apoia projetos de pesquisa que visem ao desenvolvimento de produto ou protótipo de produto de tecnologia assistiva para promoção da funcionalidade, relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência, objetivando a sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social.
FONTE:
ROSA DOVAL (AGÊNCIA FAPEAM)

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Inovação ou Invencionice: Jaqueta para crianças com autismo infla e produz o mesmo efeito do abraço

Produto desenvolvido nos Estados Unidos pode ser controlado à distância pelos pais

     A T.Jacket é uma jaqueta bem diferente, que acrescenta tecnologia com roupas - uma tendência que ganha cada vez mais espaço no mundo e pode alterar sensivelmente a maneira como vamos nos vestir no futuro. 
       A jaqueta é feita para crianças com autismo e pode ser controlada à distância pelos pais. Ela tem bolsas que inflam com ar com a intenção de simular abraços e, dessa forma, acalmar os pequenos sem o contato com humanos. 
      O produto é baseado na 'deep pressure theory', que sugere que a pressão pode acalmar crianças com autismo ou déficit de atenção que não conseguem, por isso mesmo, processar informações sensoriais na mesma velocidade - ou com a mesma eficiência - que seus coleguinhas sem o problema. 
     As bolsas estão localizadas na cintura e ombros da jaqueta e podem ser infladas de maneira remota pelos pais por meio de um aplicativo instalado em seus smartphones. 
      A ideia é produzir a mesma sensação de um abraço. 
      O vídeo abaixo mostra um desenho que simula o funcionamento do produto.