Thorkil Sonne, fundador da empresa dinamarquesa de computadores Specialisterne, contrata apenas pessoas com autismo. Sua experiência com eles tem demonstrado que essas pessoas não portadoras de necessidades especiais têm uma memória robusta e a atenção aos detalhes, se orgulham do que fazem, têm perseverança para tarefas repetitivas e são "muito precisos em sua forma de comunicação". São assim definidos aqueles capazes de viver com relativa independência em relação aos outros. Ao invés de pensar a colocação deste tipo de funcionário em equipes (o que demandaria ajustes de comportamento), a Specialisterne avalia as habilidades individuais e identifica o que os faria sentir queridos e satisfeitos no local do trabalho. A empresa vem apresentando resultados positivos em diversas áreas: testes de softwares, controle de qualidade e serviços de logística.
Anita Russell, consultora da Escola Pathlight, sediada em Cingapura, explica que os autistas têm habilidades e capacidades muito variadas, assim como necessidades e preferências. Afirma, ainda, que para um "número significativo" de pessoas com autismo, o processamento de informações realizado através de meios visuais ou, em outras palavras, do "pensamento visual". E sugere um programa de formação que desenvolva talentos na área de informática de maneira a equilibrar outras áreas que autistas sentem dificuldades, tais como auto-organização e gestão de emoções, além de comunicação social.
Por repasse de:
Artigo elaborado por
ZDNet / Kevin Kwang
Foto: Google.
Um comentário:
Perfeito adequar à sociedade a forma diferente que o autista tem de processar a informações, respeitá-los e ajudá-los a interagir sem querer transformá-los num fantoche da tal padronização, eles seriam mais felizes e quem estivesse ao lado deles também se sentiriam menos frustrados.
Liê e GAbi autista.
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