O UNIVERSO DAS ARTES
"""Alberto Caieiro, um dos heteronônimos do poeta Fernando Pessoa leva-nos ao âmago da arte quando escreve:
O meu olhar é nítido como um girassol,
Tenho o costume de andar pelas estradas,
Olhando para a direita e para a esquerda,
E de vez em quando olhando para trás...
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca eu tinha visto,
E eu sei dar por isso muito bem...
Sei ter o pasmo essencial
Que tem uma criança se, ao nascer,
Reparasse que nascerá deveras...
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do Mundo.
A eterna novidade do mundo.
Alberto Caieiro/Fernando Pessoa une duas palavras, que, normalmente, estão separadas e mesmo em oposição - eterna e novidade - pois o eterno é o que, fora do tempo, permanece sempre idêntico a si mesmo, enquanto o novo é pura temporalidade, o tempo como movimento inquietação que se diferencia de si mesmo. No entanto, essa unidade do eterno e do novo, aparentemente impossível,
realiza-se pelos e para os humanos.
CHAMA-SE ARTE
Alberto Caieiro/Fernando Pessoa une duas palavras, que, normalmente, estão separadas e mesmo em oposição - eterna e novidade - pois o eterno é o que, fora do tempo, permanece sempre idêntico a si mesmo, enquanto o novo é pura temporalidade, o tempo como movimento inquietação que se diferencia de si mesmo. No entanto, essa unidade do eterno e do novo, aparentemente impossível,
realiza-se pelos e para os humanos.
CHAMA-SE ARTE
O primeiro desenho nas paredes das cavernas fundava uma tradição porque recolhia uma outra:
a da percepção.
O que dizem os desenhos nas paredes da caverna?
Que o mundo é visível e para ser visto, e que o artista dá a ver o mundo.
Que mundo?
Aquele eternamente novo, buscado incessantemente pelos artistas."""
SERIAM AUTISTAS AQUELES ARTISTAS?
Foto 1 - Viverpuramagia
Foto 2 - duvendor
Nenhum comentário:
Postar um comentário