QUAL A HISTÓRIA?
VISITE:
Quando Arthur tinha um ano e
meio de idade, começou a apresentar um comportamento diferente das outras
crianças, como por exemplo a sua comunicação era precária, parecia não ouvir
quando seus pais o chamavam e quase não tinha contato visual. Essas
características levaram os pais a procurarem médicos e especialistas.
A longa busca dos pais só terminou quando Arthur completou
seis anos, e foi diagnosticado como autista. Marina sente maior
responsabilidade sobre o menino e decide se dedicar unicamente a tentar
desenvolve-lo o máximo possível. A família passará por momentos difíceis onde
Marina colocará em questão a sua capacidade de lidar com seu filho.
COMO COMEÇOU?
Arthur e o Infinito é um curta metragem criado pela jovem
cineasta Julia Rufino.
A ideia do projeto surgiu em outubro de 2011, Julia estava
finalizando o curso técnico em direção cinematográfica pela Academia
Internacional de Cinema e decidiu contar em seu filme de conclusão de curso uma
história onde o autismo seria o tema central.
As pesquisas se iniciaram em novembro conforme o roteiro foi
sendo escrito. Com a ajuda de alguns pais e médicos, a primeira versão do
roteiro saiu, e foi a base principal para dar início de fato a todo o projeto.
Em dezembro, o projeto foi apresentado para uma banca de
profissionais da Academia de Cinema que aprovariam ou não o filme. Além de ter
sido aprovado, o roteiro recebeu um prêmio de R$3.000 da própria Academia para
cobrir alguns pequenos custos de produção, já que todo o gasto fica por conta
do realizador do filme e não da Instituição.
Em janeiro e fevereiro fomos entrando em contato com
especialistas da área, médicos, pessoas de instituições e pais com o objetivo
de colher o maior número de informações possível para a nossa pesquisa.
Em março começamos a busca para achar o nosso elenco,
principalmente para encontrar a pessoa para o personagem da mãe e do menino.
Foram 4 semanas fazendo testes, entrevistamos 8 meninos até acharmos o nosso
ator Erich Schon e 22 mulheres até encontrarmos a Maria Tuca. Após as escolhas,
começamos os ensaios.
Durante esse mesmo período, nossa equipe fez diversas
reuniões com o objetivo de deixar tudo o mais organizado possível e nesse
momento, foi criado um orçamento completo até a finalização do filme e vimos
que se fôssemos fazer com a verba que temos até então, seria insuficiente e o
filme não teria a qualidade técnica que gostaríamos.
Tivemos a ideia de montar um vídeo de apresentação do nosso
projeto e inscrevê-lo no Catarse, assim teríamos uma chance maior de conseguir
uma verba direta em pouco tempo, sem depender de leis de incentivo ou editais
que nos tomaria muito tempo e não conseguiríamos rodar o filme ainda esse ano.
Os custos da produção de um filme são bem altos, desde
garantir toda a alimentação e transporte para toda a equipe e elenco até aluguel
de equipamentos, aluguel de locações, figurinos, maquiagem, objetos de arte,
pós produção etc.
PRA QUE FAZER O FILME?
A mensagem principal do filme é a de expor o caminho que a
mãe decidiu seguir, que foi o de se dedicar integralmente ao seu filho, passando
por momentos difíceis mas que trouxeram uma recompensa, mesmo que a longo
prazo.
O objetivo é o de tentar trilhar um possível caminho e o de
inspirar pessoas para talvez fazerem o mesmo ou algo parecido.
A ideia é divulgar em todas as instituições, associações e
escolas. Exibir para o maior número de mães, pais e/ou pessoas que convivem com
essas pessoas. O filme muito provavelmente irá para diversos festivais
nacionais e internacionais e talvez para algum canal de televisão.
Roteiro e Direção: Julia Rufino Garcia
Assistente de Direção: Luiz Cardoso
Produção: Ruy Octavio e Nivea
Direção de Fotografia: Rogerio Che
Equipe de Arte: Coletivo de arte: Dicezar Leandro, Marina
Verissimo, Ana Luiza Cencini,
Tatiana Demarchi, Nadia Lufi, Silmara, Rogerio
Freua, Guilherme Menezes Rufino.
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