Não deixem de ler a edição desta semana, o reconhecimento da
escritora LYA LUFT, “ter sido obscura”, ao cometer um erro crasso em seu artigo “O ano das
criancinhas mortas” na Veja do dia 2 de janeiro.
Embora tentando dizer que foi mal interpretada, e querendo
fazer do seu leitor um cúmplice, por ter sido julgada preconceituosa, Lya, a
meu ver, justifica-se pelo erro, ao desqualificar os autistas, em vista da
chacina de crianças nos EUA, quando contou que desde cedo teve que se acostumar
com sua constante companheira, a dor física, por ter nascido com um problema,
que eventualmente a obriga a usar bengala.
Disse Lya Luft em “Os pingos nos is”: “Espero daqui para a
frente ser mais clara, para que nenhum mal-entendido no meu texto possa
confundir os leitores”
Esta revelação alivia, com certeza, a dor da consciência dela
por ter sido tão cruel.
Devo considerar que grandezas como essa da escritora Lya
Luft, ainda me fazem acreditar que uns e outros, que fizeram até pior, por ser vistos ao vivo por todos os quadrantes do Brasil, possam e se dignem a fazer o
mesmo.
Abraços
Nilton Salvador
2 comentários:
Tipo assim , não sou preconceituosa tenho até amigos negros, homossexuais etcs... Pelo menos ela tentou! Reconheceu que não deveria opinar á respeito do que não conhece. Mas não deixara de ser uma mancha na sua biografia.
Retratação em cima do salto, mea culpa cheio de pose de quem espera ser reconhecida como pessoa muito sensível e solidária à causa dos "diferentes" (como se não fôssemos todos...), mas não me convenceu. Para mim, se já era uma nulidade, agora é uma nulidade obscura.
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