Relatório
aponta que, no Brasil, 47% das crianças com deficiência em idade escolar estão
fora da sala de aula. País promete
Crianças com
deficiência têm menos oportunidades e menos acesso a recursos e serviços do que
os integrantes em geral da primeira idade. É o que aponta o relatório Situação
mundial da infância 2013 - Crianças com deficiência, do Fundo das Nações Unidas
para a Infância (Unicef). A exclusão atinge direitos básicos, como o acesso à educação
e à saúde.
O relatório
escrito pelo diretor executivo do Unicef, Anthony Lake, em Nova York, aponta
que a exclusão dessas crianças leva à invisibilidade com relação à assistência
social.
No Brasil,
entre os 409 mil atendidos pelo Benefício de Prestação Continuada da
Assistência Social (BPC), que garante um salário mínimo mensal a pessoas com
deficiência com renda familiar per capita inferior a um quarto do salário
mínimo, pouco mais da metade (53%) em idade escolar está realmente na escola.
Em 2008, o percentual era de apenas 29%.
A exclusão
ainda é maior entre as crianças de famílias de baixa renda. Apenas entre 5% e
15% das pessoas que necessitam de tecnologia assistiva conseguem obtê-la. Nos
países mais pobres, os custos econômicos da deficiência variam entre 3% e 5% do
produto interno bruto (PIB).
Para cumprir a
Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, da Organização das
Nações Unidas (ONU), o Brasil lançou em 2011 o Programa Viver sem Limites, que
prevê a articulação de políticas governamentais de acesso à educação, atenção à
saúde e acessibilidade. O Plano prevê investimento de R$ 7,6 bilhões até 2014.
(Das agências de notícias)
O quê
ENTENDA A NOTÍCIA
O Unicef
utiliza a estimativa de que 93 milhões de crianças no mundo vivem com algum
tipo de deficiência moderada ou grave . No Brasil, 29 milhões de crianças até
os 9 anos de idade declaram ter algum tipo de deficiência, segundo o IBGE.
Nenhum comentário:
Postar um comentário