2016... Me
aguarde!
DIA MUNDIAL
DA CONSCIENTIZAÇÃO DO AUTISMO
Tudo o que existe no mundo foi forjado nas estrelas, iguais a você
Fernando Cotta, Berenice Piana, Ulisses Costa, senador Paulo Paim, senador
Romário, senador Paulo Ronaldo Cruz, Yvonne Falkas, Cláudia Moraes, Liê Ribeiro,
deputada federal Mara Gabrilli, Célia Sadako Kiyuna, Eduardo Silva Simões, Evellyn
Diniz, vereadora Soraia Balieiro, brota de um novo pensamento na realização
política, Tatiana Lima Roque por seu dinamismo, Isaura Sarto por sua capacidade
de agregar, e tantos outros e outras, cerca de 2 milhões de pais e mães de
autistas que nos fizeram encerrar o mês abril de 2015, mais convictos e felizes
celebrando, consolidando no Brasil tão carente de políticas públicas de saúde a
CONSCIENTIZAÇÃO MUNDIAL DO AUTISMO, com vocês como inspiradores, tantos outros
e outras pelo grau de importância, que cada um e uma a seu tempo já tem espaço
em nossa memória do amor.
O que define o autismo? As ações que só ficam na torcida e quase
nunca acontecem, assim como os pequenos nadas, ou acontecimentos incômodos,
temas cotidianos e corriqueiros ou o desrespeito pela falta ou excesso de
infância, ou ufa, tudo o que foge do lugar comum?
Autista deixa explícita sua falta de consciência, por vezes
dificultando a saída de um bem ou um mal entendido, porém, desafiador é não
deixar clara a noção do outro, do que causamos nele e das consequências
imprevisíveis.
Autista não se revolta contra o sistema, pois não se revolta com o
ritmo sincopado dos seus estereótipos onde a memória é a sua melhor atuação.
O autismo explora a situação social da atualidade, que no fundo,
no fundo nada tem de diferente do mundo em que vivemos, construindo e
desconstruindo situações de forma sutil.
Meu filho autista fez de mim um astrônomo apaixonado pelo que
faço, pois me faz continuamente buscar na distância das estrelas a perfeição e
a eternidade, enquanto nosso mundo aqui embaixo está constantemente sujeito a
mudanças por vezes imprevisíveis.
Enquanto a ciência nos diz que o autismo é apenas aparência, os
céus também mudam iguais aos autistas, num ritmo de bonsai, porém mais devagar
do que podemos perceber no mundo.
Alguém
deixou para a história que: “quando se olha muito tempo para um abismo, o
abismo olha para você” iguais aos Pequenos Nadas que são quase invisíveis, que
trabalhados só com amor e paciência, nos deixam inquietos, porém, comovem e
agitam nosso espírito com afagos nos dando força para continuarmos.
É meu desejo agradecer a cada integrante da nossa história
autística, pelo homônimo da bondade que cada um é, continuando suas ações, em
benefício das pessoas com deficiência, autistas ou não, com a mesma grandeza
que fizeram até agora, como cada um de vocês se faz, brilhar como uma estrela.
Muito obrigado.
Que não nos dispersemos!
Na Luz e na Paz
Nilton Salvador
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