sexta-feira, 21 de setembro de 2012
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
Livro de Diogo Mainardi vende mais de 100 mil exemplares e ganhará edição italiana
Tito e Diogo Mainardi; filho inspirou livro do colunista |
Com o resultado,
o ‘Radar Online’, blog editado por Lauro Jardim, informa que Mainardi assinou
contrato para A Queda ganhar edição italiana. No país onde Tito nasceu e o
colunista voltou a morar em 2010, após deixar de escrever para a própria Veja,
o livro será produzido pela editoria Giulio Einaudi. Ao saber dos números
referente à obra, Reinaldo Azevedo publicou em seu blog uma análise sobre a
produção.
“O Brasil ainda
respira. O livro é das melhores coisas publicadas no país em muitos anos. Da
vida vivida, Diogo fez uma obra-prima (...) Poderia ser só a história de uma
superação, e o livro já estaria eticamente justificado. Mas é provável que
Diogo não o tivesse escrito porque ele é pudoroso demais para se apresentar
como um bom exemplo.
A Queda trata do amor incondicional que humaniza a razão e
da razão que instrui o afeto”, analisa Azevedo.
Fonte:
Redação Comunique-se
domingo, 16 de setembro de 2012
Diagnóstico de Autismo com novo método brasileiro
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Como devo lidar com meu filho autista? "Mãe Excepcional Ensina"
Claudia Moraes |
"Você começará a ver que,
com o tempo,
está adquirindo superpoderes,
e que a Mulher-Maravilha ou
o Super-Homem
não dariam conta de 10% do que você faz"
Comece por você, se reeduque, pois daqui pra frente seu mundo será totalmente diferente de tudo o que conheceu até agora. Se reeducar quer dizer: fale pouco, frases curtas e claras; aprenda a gostar de músicas que antes não ouviria; aprenda a ceder, sem se entregar; esqueça os preconceitos, seus ou dos outros, transcenda a coisas tão pequenas. Aprenda a ouvir sem que seja necessário palavras; aprenda a dar carinho sem esperar reciprocidade; aprenda a enxergar beleza onde ninguém vê coisa alguma; aprenda a valorizar os mínimos gestos. Aprenda a ser tradutora desse mundo tão caótico para ele, e você também terá de aprender a traduzir sentimentos, um exemplo disso: “Nossa, meu filho tá tão agressivo”. Tradução: Ele se sente frustrado e não sabe lidar com isso, ou está triste, ou apenas não sabe te dizer que ele não quer mais te ver chorando por ele.
Você irá educar
bem seu filho se aprender a conhecer o autismo “dele”, pois cada um tem o seu
próprio, mesmo que inserido em uma síndrome comum.
Deverá aprender a respeitar
o seu tempo, o seu espaço, e reconhecer mesmo com dificuldades que ele tem
habilidades, e verá que no fundo elas são tão espetaculares!
Você irá aprender
a se derreter por um sorriso, a pular com uma palavra dita, e a desafiar um
mundo inteiro quando este lhe diz algum não.
Você começará a
ver que com o tempo está adquirindo superpoderes, e que a Mulher-Maravilha ou o
Super-Homem não dariam conta de 10% do que você faz.
Você tem o
superpoder de estar em vários lugares ao mesmo tempo, afinal, escola,
contra-turno, natação, integração sensorial, consultas, fono, pedagoga... Ufa!
Dar conta de tudo isso só se multiplicando e ainda se teletransportando!
Você é
a primeira que acorda e a última que vai dormir, isso é, quando ele te deixa
dormir, e no outro dia tá sempre com um sorriso no rosto ao despertar do teu
galã.
Você faz malabarismos e consegue encaixar o salário da família em tantas
contas e coisas que precisa fazer, que só mesmo com superpoderes.
Você nota que
seu cérebro é privilegiado, embora você nunca tivesse imaginado que dentro de
você haveria um pequeno Einstein, pois desde o diagnóstico de seu filho você já
estudou: neurologia, psiquiatria, pediatria, fonoaudiologia, pedagogia,
nutrição, farmácia, homeopatia, terapias alternativas, e tantas outras
matérias.
Você dá aula de autismo, ouve muitas bobagens em consultórios de
bacanas, e ainda ensina muitos deles o que devem fazer ou qual melhor caminho a
seguir para que seu filho possa se dar bem. Ah... e a informática que
anteriormente poderia lhe parecer um bicho-de-sete-cabeças... A partir desse
filho, você encarou, e domina o cyberespaço como ninguém! São tantas listas de
autismos, blogs, Facebook, Orkut, Twitter... Ih... Pesquisa no Google então, já
virou craque, ninguém encontra nada mais rápido do que você!
Uma hora você verá
o que essa “reeducação” proporcionou a você, pois hoje você é uma pessoa
totalmente diferente do que era antes de ser mãe de um autista.
Nossa como você
mudou, hein?
E topará com a pergunta que não quer calar: “Como devo educar meu
filho autista?”
Olhará ao redor, olhará para seu filho e perceberá que ele
também está diferente, que ele cresceu, que já não é tão arredio, que as birras
já não se repetem tanto, que ele até já te joga beijos!
Que aquela criança que
chegou solitária na escola hoje já busca interagir, e já até fez algum
amiguinho. Que ele já está aprendendo “jeitinhos” de se virar, e nem te
requisita tanto mais.
Então, chegará à conclusão de que mesmo sem saber
responder a tal pergunta você tá fazendo um bom trabalho, e que ninguém no
mundo poderia ser melhor mãe/pai do que você para esse filho!
"Há dois anos, Cláudia escreveu esse texto a pedido de Letícia Calmom, psiquiatra da FMUSP, para um blog mantido por ela chamado “Jornal da Cuca”.
FONTE:
Avenida Beira-Rio, 413, Voldac, Volta Redonda.
Telefones: (24) 3337-3683 e (24) 3343-1458.
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
Vídeo histórico do PL 1.631
Assista com emoção.
Arquive-o para que um dia
possa olhar teu filho e dizer que
também fez a sua parte.
O PL 1631/2011, é originário do Senado Federal, onde teve sua primeira aprovação, quando então foi remetido a Câmara dos Deputados.
Os senadores que votaram pela sua aprovação, ainda estão lá, principalmente o senador Paulo Paim que é seu signatário.
Em face das alterações no projeto feitas nas comissões, o PL 1.631, retorna agora para novo exame do Senado, concordância e tendo em vista sua real grandeza, estamos convictos de que ele merecerá a devida aprovação.
Não esqueçam de conversar e mandar mensagens para todos os senadores, cada um contando suas razões pelo pedido, inclusive para a deputada Mara Gabrilli, Rosinha da Adefal, Carmem Zanotto o deputado Hugo Leal, Fábio Trad e tantos outros que durante esta trajetória ora vitoriosa fizeram crescer nossas esperanças para um futuro melhor e mais seguro para nossos filhos autistas ou não, inclusive aqueles que ainda céticos resistem entender a grandeza do que o "Marco Zero" representa.
Penúltimo passo do PL 1.631 - vencido...Vivas para todos
Cada quadro aqui representa um participante no PL 1631. Segundo Fernando Cotta, não haveria espaço na foto para que todos fossem representados, por isso o simbolismo. Todos querem trabalhar pelos nossos autistas, ou não. Aparecer é um detalhe. |
O Vivências Autísticas
homenageia a todos que lutaram até aqui pela aprovação do PL. 1631/11, cada um
fazendo a sua parte.
Quem não participou dessa luta
até aqui, gols contra, aves de mau agouro, críticos, pessimistas, todos tem suas razões, mas: CONTINUAMOS precisando
de vocês.
Estamos conseguindo... Falta pouco.
Esta vitória de não é festa
que dure um dia só.
Comemoremos com a emoção que
pretendemos ter até o final dessa etapa, por que o objetivo principal é fazer
com que nossos filhos sofram menos que o inevitável.
Nosso próximo encontro é no
Senado Federal.
Até lá... Não esqueça: continue
fazendo a sua parte
Na Luz e na Paz
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
Direitos dos Autistas
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Abordagem lúdica para tratamento odontológico do autista
Abordagem lúdica para tratamento odontológico do autista |
A odontologia para pacientes com
necessidades especiais tem um grande desafio no que diz respeito ao atendimento
ambulatorial do paciente autista em razão da dificuldade de relacionamento
social que este apresenta. Psicólogos e especialistas em desenvolvimento
infantil têm apontado há décadas que crianças que possuem desenvolvimento
típico aprendem melhor através de experiências interativas e emocionalmente
prazerosas com outras pessoas. Nestas interações, a criança é um participante
ativo ao invés de um recipiente passivo de informação.
Nos últimos dez anos, os
pesquisadores têm percebido que o mesmo vale para crianças com autismo e
dificuldades similares.
As novas perspectivas e pesquisas
em relação ao autismo estão começando a perceber o que o Programa Son Rise® já
vem praticando há anos. Este programa tem sido utilizado internacionalmente por
mais de 30 anos com crianças e adultos representantes de todo o Espectro do
Autismo e dos Transtornos Globais do Desenvolvimento. O Programa Son Rise® é
centrado na pessoa com autismo. Isto significa que o tratamento parte do
desenvolvimento inicial de uma profunda compreensão e genuína apreciação da
pessoa, de como ela se comporta, interage e se comunica, assim como de seus
interesses. O Programa Son Rise® descreve isto como "ir até o mundo da
pessoa com autismo", e é isso que fazemos para alcançar com êxito o
tratamento odontológico.
O autismo infantil é um transtorno
global do desenvolvimento caracterizado por um desenvolvimento anormal ou
alterado, manifestado antes dos três anos de idade, e apresentando uma
perturbação característica do funcionamento em cada um dos três domínios
seguintes: interações sociais, comunicação, comportamento focalizado e
repetitivo. Além disso, o transtorno se acompanha comumente de numerosas outras
manifestações, por exemplo: fobias, perturbações de sono ou da alimentação,
hetero ou autoagressividade, hand flapping (agitar as mãos), rodopiar etc. O objetivo desse trabalho é apresentar a
técnica usada pela autora para facilitar o tratamento odontológico, minimizando
o estresse e os custos com o procedimento, favorecendo a inclusão social e
treinamento para que mais profissionais usem a técnica, tornando-se aptos a
realizar o atendimento em nível ambulatorial.
RELATO DE CASO
Paciente do gênero masculino, 14
anos, autista, apresentou-se na clínica de odontologia do Projeto Social
"Vila Maria - Um Caso de Amor", da Escola de Samba Unidos de Vila
Maria, acompanhado da mãe à procura de tratamento. Após realização de uma anamnese
criteriosa foi constatado ser um autista de baixo funcionamento, sem
verbalização, riso inapropriado, pouco contato visual, resistência à mudança de
rotinas, sem acompanhamento psicológico, terapêutico ou escolar, que nunca
havia ido ao dentista e apresentava dificuldade de aceitar a higienização bucal
feita pela mãe. Foi relatada sua preferência por carros de brinquedo, e o que
realmente mais apreciava era comer.
Não gostava de ser contrariado e
se sentir preso, nessa situação poderia desencadear uma crise. Essa anamnese
foi realizada só com a mãe sem a presença do paciente porque o tempo da
entrevista poderia deixá-lo nervoso. Após a entrevista iniciou-se o
planejamento das sessões de condicionamento lúdico para o tratamento
odontológico. Nosso vínculo seria conseguido através dos carrinhos e esse era o
primeiro caminho.
Na 1ª sessão de condicionamento
lúdico iniciei com abordagem adaptando o método Son Rise® à odontologia, fui ao
encontro do paciente, que estava sentado na sala de espera realizando
movimentos estereotipados com o tronco para frente e para trás, sem notar minha
presença. Abortei o uso do jaleco branco e nas mãos levava um carrinho de
plástico. Não falei nada, apenas passava na frente dele com o carro entre os
dedos. Sentei ao seu lado e aos poucos fui empurrando o carrinho sobre sua
perna, imediatamente ele pegou. Comemorei com aplausos e disse: "muito
bem!", como indica o Programa Son Rise®. Dessa forma estava sendo motivado
a interagir e a intenção era "entrar no mundo da pessoa com autismo".
Aos poucos foi aceitando que manipulasse o carrinho sobre suas pernas. Mas
precisava mais, teria que entrar ao consultório e era um ambiente novo,
desconhecido, cheio de estímulos visuais que podem sobrecarregá-los e serem
competitivos ao condicionamento, além de odores que poderiam desencadear crises
nesse paciente.
Devemos simplificar o ambiente de
trabalho. Na cabeça, fiz a opção de usar uma tiara com 2 borboletas presas por
longas molas que se mexiam num simples toque, o retorno com essa ação era
buscar o contato visual, uma das mais difíceis maneiras de relacionamento do
paciente autista. Associei o uso da tiara à música "Borboletinha" das
cantigas infantis, em tom baixo e buscando o contato visual. Aos poucos estendi
as mãos ao paciente e o conduzi ao consultório. Mais uma vez deu tudo certo e
ele me seguiu. Comemoramos novamente: "Muito bem! Formidável!", e
mais aplausos. O Programa Son Rise® é lúdico. A ênfase está na diversão. As
atividades são adaptadas para serem motivadoras e apropriadas ao paciente mesmo
que ele seja um adulto. Uma vez que a pessoa com autismo esteja motivada para
interagir com o profissional, este poderá criar situações de aprendizagem - e
no nosso caso é conhecer, entender e aceitar o tratamento odontológico. O
paciente tem que ter segurança no profissional, confiar em suas palavras e
gestos, e o profissional não deve nunca quebrar esse vínculo, respeito e
confiança.
Entramos no consultório e sentamos
sobre um tapete de EVA colocado no chão, onde alguns carrinhos nos esperavam para
prosseguir o condicionamento. Falo em prosseguir porque o mesmo já foi iniciado
no 1º contato, ainda na recepção, onde detalhes não podem ser esquecidos, já
que para esses pacientes não são detalhes. Na altura de nossos olhos estava
fixo na parede um espelho de 0,50 x 1,00 m, para tentarmos de várias maneiras o
contato visual. Alguns pacientes autistas buscam o contato visual através da
imagem refletida no espelho e devemos ficar atentos a isso e comemorar
imediatamente quando esse contato for alcançado, motivando para que ele seja
repetido. Sempre que comemoramos a habilidade adquirida estamos fortalecendo
para que ela se repita. Quando um comportamento é fortalecido é mais provável
que aconteça no futuro. Podemos comemorar com aplausos, bolinhas de sabão e
várias tentativas até encontrar o que realmente motiva essa pessoa.
Buscamos o contato visual porque
será o melhor caminho de comunicação para o paciente perceber que você existe e
aceitar você para seu mundo. Não podemos ter medo de ousar, confiar sempre,
estudar a técnica e aplicá-la com amor. Nessa sessão, conseguimos o contato
visual por três vezes, além disso o paciente entrou espontaneamente ao
consultório, observou tudo, sentiu alguns objetos com as mãos e aceitou o
contato das minhas mãos - que, nesse momento, já estavam com as luvas.
Na 2ª sessão de condicionamento
lúdico, o paciente chegou e imediatamente entrou ao consultório procurando o
carrinho usado na sessão anterior. Meu planejamento era que ele sentasse na
cadeira odontológica, então prendi o carrinho no refletor com fita crepe e
deixei a luz acesa para chamar a sua atenção. Ótimo, ele encontrou o carrinho e
sentou na cadeira. Bati palmas, comemorei e, é claro, dei o carrinho em suas
mãos. Nesse momento consegui mais um contato visual e percebi que nosso vínculo
estava ficando mais forte. Aproveitei o momento para apresentar a seringa
tríplice lançando um pouco de ar no carrinho e depois na perna do paciente,
subindo a caminho da boca. Nesse momento gosto de fazer uso das músicas
infantis, brincando, cantando e apresentando os instrumentos do consultório.
É importante observar cada reação
de nosso paciente, apresentar verbalmente cada ação para não ser uma surpresa e
fazer de maneira calma sem assustar nem causar estresse. Podemos usar figuras
para apresentação dos instrumentos do consultório e depois mostrar o objeto
propriamente dito. Parece que dessa forma eles reagem melhor a novidades, essas
figuras devem ser simples e exemplificar realmente o objeto de maneira clara -
como a fotografia de mãos com luvas, mostrando as mãos com as luvas para que
ele possa sentir sua textura. Se a opção for atender pacientes autistas não
pense que tudo isso "são detalhes". Ótimo, aceitou a tríplice, as
luvas e a manipulação da face, com auxílio de fantoches de dedo e todo apoio
lúdico conseguimos acesso à cavidade bucal, e a higiene oral com escova e pasta
foi realizada. Nunca se esquecer de recompensar: muito bom! Bolinhas de sabão.
Isso é o que afirma o Programa Son Rise®. Para essa sessão já estava ótimo.
Na 3ª sessão ele entrou muito
tranquilamente e sentou na cadeira, arrancou o carrinho do refletor e começou a
gritar alguma coisa que não entendi. De repente o compressor ligou e foi um
desastre, uma gritaria só. Ele batia a mão na cabeça e movimentava o tronco
para frente e para trás. Pedi que desligassem o compressor mas já era tarde,
encerramos a sessão.
A 4ª sessão foi marcada com
intervalo de uma semana para diminuir o estresse anterior. Estava muito ansiosa
ao recebê-lo, mas foi tudo bem: ele entrou, sentou e arrancou o carrinho do
refletor. Desta vez o compressor já estava desligado! Iniciamos com profilaxia
com uso da baixa-rotação, 1º no carrinho, depois na mão, no rosto e finalmente
na boca. Foi ótimo, consegui a profilaxia de todo arco superior e deu para
terminar o exame clínico. Conforme fazia a profilaxia, ia mexendo a cabeça para
que as borboletinhas balançassem e foi ótimo, consegui por várias vezes o
contato visual e percebi que já tínhamos um vínculo. Sessão terminada para não
estressar o paciente. Nesse momento sempre pego o brinquedo e guardo afirmando
que irá encontrá-lo na próxima sessão e sempre dá certo no retorno. A 5ª sessão
foi a mais tranquila de todas: o paciente entrou, sentou, arrancou o carrinho
do refletor e ficou com a boca aberta. ÓTIMO! Terminei a profilaxia e marcamos
retorno bimestral para controle e prevenção, porque o paciente não apresentava
cáries.
CONCLUSÃO
Para conseguir o tratamento
odontológico do paciente autista em ambulatório sem uso das faixas de
contenção, é preciso dedicação do profissional, estudo da técnica proposta,
compreensão das necessidades e limitações dos indivíduos, acreditar que é
possível, paciência, tentar várias vezes cada procedimento e ter muito amor no
que se faz.
Baron-Cohen et AL. Psychological markers in the detection of autism in
infancy in a large population. British Journal of Psychiatry, n.168, p.158-163,
1996.
2. Frith,U. Autism and Asperger Syndrome .Cambridge University Press,
1991.
3. Gauderer, E. Christian.
Autismo. São Paulo: Atheneu; 1993.
4. Hogan. Autism Treatment Center of America. Home of the Son-Rise
Program®. Modelo de desenvolvimento do Programa Son-Rise®, tradução:
Barreto,AD e Inspirados pelo autismo, 2007.
5. Katz, CRT, et al. Abordagem
psicológica do paciente autista durante o atendimento odontológico. Odontologia
Clín.Cientif. Recife, 8 (2):115-121, a br/jun.,2009
6. Moore, ST. Síndrome de Asperger
e a escola fundamental: soluções práticas para dificuldades acadêmicas e
sociais. São Paulo: Associação Mais 1,2005.
7. Zink,AG et al. Atendimento
odontológico do paciente autista - Relato de caso. Revista ABO Nacional -
vol.16, nº5, 313-316, out/Nov.2008.
Adriana Zink
link do lattes:https://wwws.cnpq.br/curriculoweb/pkg_menu.menu?f_cod=9B470E8BB09F91E8B3C8861E51F47146 -cirurgiã-dentista especialista em pacientes com necessidades especiais -mestranda na Unicsul -membro da Câmara técnica de pacientes especiais do CROSP -vencedora do VI prêmio orgulho autista Brasil
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
Arte Autista - Reais exemplos.
Vídeo mostrando como foi o 'passo a passo' das telas
pintadas pelos alunos do
Centro de Convivência da Escola Municipal de Educação
Especial Maria Lucia Luzzardi,
na cidade de Rio Grande-RS.
Ao final, os alunos artistas ganharam uma exposição de seus
quadros.
Orientação das educadoras de arte :
Magali Olioni Silveira e Maria Helena Castro
Publicado no YOUTUBEem 22/08/2012 por Dani Laidens.
Daniela Laidens é owner do blog:
Janelinha para o Mundo na cidade de Rio Grande -
Rio Grande do Sul - Brasil
terça-feira, 21 de agosto de 2012
Amigos da causa da pessoa com autismo no Brasil
A nossa luta este momento será
pela aprovação do PL 1631/11 junto à Comissão de Constituição e Justiça-CCJ.
Estamos fazendo uma grande
mobilização para o dia 19 de setembro de 2012, onde queremos chamar a atenção
da sociedade e dos políticos em Brasília para a URGÊNCIA DA APROVAÇÃO DO PL
1631/11. De Norte a Sul do país este projeto está sendo esperado. As famílias
do Brasil que tem um filho com autismo esperam que com a aprovação do PL
1631/11, regulamente-se uma série de procedimentos, tratamentos específicos
sejam implantados, a elaboração de uma proposta psicopedagógica voltada as
especificidades da síndrome autista junto as ESCOLAS torne-se uma realidade,
que as famílias recebam apoio profissional ADEQUADO, que NENHUMA CRIANÇA, JOVEM
OU ADULTO COM AUTISMO SEJA TRATADO DE FORMA DESUMANA, AMARRADO, TRANCADO DENTRO
DA SUA PRÓPRIA CASA, DEVIDO O FATO DE SUA FAMÍLIA NÃO TER CONDIÇÕES DE ARCAR
COM OS ALTOS CUSTOS PARA SEU TRATAMENTO...
Enfim, é isso, UMA VIDA INTEIRA
NÃO SERIA O BASTANTE PARA CONTER TUDO O QUE TEMOS VIVIDO NESTES ÚLTIMOS 13 ANOS
DE LUTA PELOS DIREITOS DAS PESSOAS COM AUTISMO NO BRASIL. OBRIGADO POR QUE VOCÊ
ACREDITOU!
Vá além e assine esta Petição em
favor do PL 1631/11, QUE ESTAREMOS ENTREGANDO NO DIA 19 SET 12 AOS DEPUTADOS EM
BRASÍLIA:
http://www.peticaopublica.com.br/?pi=Familias
...A mobilização já começou e você
faz parte dela. A grande vitória de nosso movimento será a nossa DETERMINAÇÃO
DE DAR UM BASTA A TANTO DESCASO E DESLEIXO COM OS NOSSOS FILHOS COM AUTISMO!
CHEGA DE FICARMOS ESPERANDO QUE
ALGUÉM FAÇA ALGO POR NÓS, O PL Nº 1631/11 FOI FEITO POR PAIS E PROFISSIONAIS
DEDICADOS A CAUSA DA PESSOA COM AUTISMO NO BRASIL, QUE NÃO AGUENTAVAM MAIS VER
O DESINTERESSE DE NOSSOS POLÍTICOS E ADMINISTRADORES PÚBLICOS EM ELABORAREM
POLÍTICAS PÚBLICAS QUE DE FATO ATENDESSEM NOSSOS FILHOS COM QUALIDADE E
EFICIÊNCIA NECESSÁRIAS.
- DIA 19 DE SETEMBRO DE 2012, EM
FRENTE A CÂMARA DE DEPUTADOS EM BRASÍLIA, ÀS 09:00HS, GRANDE CONCENTRAÇÃO DE
PAIS, FAMILIARES, AMIGOS E PROFISSIONAIS DEDICADOS A CAUSA DA PESSOA COM
AUTISMO NO BRASIL, PEDINDO PELA APROVAÇÃO URGENTE DO PL 1631/11!
DIVULGUEM JUNTO AOS SEUS AMIGOS,
FAMILIARES...
ENGAJE-SE NESTA LUTA, E AJUDE-NOS
A RESGATAR A DIGNIDADE DAS PESSOAS COM
AUTISMO NO BRASIL!
"Dia 19 Set 12 teremos sessão
na Câmara de Deputados e o deputado Hugo Leal vai anunciar o nosso movimento
dando ênfase à causa da pessoa com autismo e pedindo a aprovação urgente do PL
1631/11!"
Projeto de Lei nº 1631/11
Projeto de Lei nº 1631/11 -
Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno
do Espectro Autista. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Esta Lei institui a
Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro
Autista e estabelece diretrizes...
Colaboração: Valéria Llacer
sábado, 18 de agosto de 2012
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
terça-feira, 14 de agosto de 2012
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