sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Pitoco rápido... E sempre.


quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Livro de Diogo Mainardi vende mais de 100 mil exemplares e ganhará edição italiana


 A Queda – Memórias de um pai em 424 passos, obra em que o colunista político Diogo Mainardi relata a história de Tito, seu filho mais velho que nasceu com paralisia cerebral devido a um erro médico, ultrapassou a marca de 100 mil exemplares vendidos, segundo informa o ‘Radar Online’ nessa terça-feira. O livro foi lançado no Brasil há um mês e, de acordo com o ranking da Veja, é o segundo mais vendido de Dinarda“não-ficção”.

Tito e Diogo Mainardi; filho inspirou livro do colunista
 
Com o resultado, o ‘Radar Online’, blog editado por Lauro Jardim, informa que Mainardi assinou contrato para A Queda ganhar edição italiana. No país onde Tito nasceu e o colunista voltou a morar em 2010, após deixar de escrever para a própria Veja, o livro será produzido pela editoria Giulio Einaudi. Ao saber dos números referente à obra, Reinaldo Azevedo publicou em seu blog uma análise sobre a produção.
“O Brasil ainda respira. O livro é das melhores coisas publicadas no país em muitos anos. Da vida vivida, Diogo fez uma obra-prima (...) Poderia ser só a história de uma superação, e o livro já estaria eticamente justificado. Mas é provável que Diogo não o tivesse escrito porque ele é pudoroso demais para se apresentar como um bom exemplo.
A Queda trata do amor incondicional que humaniza a razão e da razão que instrui o afeto”, analisa Azevedo.
Fonte:
Redação Comunique-se

domingo, 16 de setembro de 2012

Diagnóstico de Autismo com novo método brasileiro

Para melhor visualização, clique na imagem

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Como devo lidar com meu filho autista? "Mãe Excepcional Ensina"


Claudia Moraes








"Você começará a ver que, 
com o tempo, 
está adquirindo superpoderes, 
e que a Mulher-Maravilha ou 
o Super-Homem 
não dariam conta de 10% do que você faz"



Comece por você, se reeduque, pois daqui pra frente seu mundo será totalmente diferente de tudo o que conheceu até agora. Se reeducar quer dizer: fale pouco, frases curtas e claras; aprenda a gostar de músicas que antes não ouviria; aprenda a ceder, sem se entregar; esqueça os preconceitos, seus ou dos outros, transcenda a coisas tão pequenas. Aprenda a ouvir sem que seja necessário palavras; aprenda a dar carinho sem esperar reciprocidade; aprenda a enxergar beleza onde ninguém vê coisa alguma; aprenda a valorizar os mínimos gestos. Aprenda a ser tradutora desse mundo tão caótico para ele, e você também terá de aprender a traduzir sentimentos, um exemplo disso: “Nossa, meu filho tá tão agressivo”. Tradução: Ele se sente frustrado e não sabe lidar com isso, ou está triste, ou apenas não sabe te dizer que ele não quer mais te ver chorando por ele.

Você irá educar bem seu filho se aprender a conhecer o autismo “dele”, pois cada um tem o seu próprio, mesmo que inserido em uma síndrome comum.
Deverá aprender a respeitar o seu tempo, o seu espaço, e reconhecer mesmo com dificuldades que ele tem habilidades, e verá que no fundo elas são tão espetaculares!
Você irá aprender a se derreter por um sorriso, a pular com uma palavra dita, e a desafiar um mundo inteiro quando este lhe diz algum não.
Você começará a ver que com o tempo está adquirindo superpoderes, e que a Mulher-Maravilha ou o Super-Homem não dariam conta de 10% do que você faz.
Você tem o superpoder de estar em vários lugares ao mesmo tempo, afinal, escola, contra-turno, natação, integração sensorial, consultas, fono, pedagoga... Ufa! Dar conta de tudo isso só se multiplicando e ainda se teletransportando! 
Você é a primeira que acorda e a última que vai dormir, isso é, quando ele te deixa dormir, e no outro dia tá sempre com um sorriso no rosto ao despertar do teu galã. 
Você faz malabarismos e consegue encaixar o salário da família em tantas contas e coisas que precisa fazer, que só mesmo com superpoderes. 
Você nota que seu cérebro é privilegiado, embora você nunca tivesse imaginado que dentro de você haveria um pequeno Einstein, pois desde o diagnóstico de seu filho você já estudou: neurologia, psiquiatria, pediatria, fonoaudiologia, pedagogia, nutrição, farmácia, homeopatia, terapias alternativas, e tantas outras matérias. 
Você dá aula de autismo, ouve muitas bobagens em consultórios de bacanas, e ainda ensina muitos deles o que devem fazer ou qual melhor caminho a seguir para que seu filho possa se dar bem. Ah... e a informática que anteriormente poderia lhe parecer um bicho-de-sete-cabeças... A partir desse filho, você encarou, e domina o cyberespaço como ninguém! São tantas listas de autismos, blogs, Facebook, Orkut, Twitter... Ih... Pesquisa no Google então, já virou craque, ninguém encontra nada mais rápido do que você!
Uma hora você verá o que essa “reeducação” proporcionou a você, pois hoje você é uma pessoa totalmente diferente do que era antes de ser mãe de um autista. 
Nossa como você mudou, hein? 
E topará com a pergunta que não quer calar: “Como devo educar meu filho autista?” 
Olhará ao redor, olhará para seu filho e perceberá que ele também está diferente, que ele cresceu, que já não é tão arredio, que as birras já não se repetem tanto, que ele até já te joga beijos! 
Que aquela criança que chegou solitária na escola hoje já busca interagir, e já até fez algum amiguinho. Que ele já está aprendendo “jeitinhos” de se virar, e nem te requisita tanto mais. 
Então, chegará à conclusão de que mesmo sem saber responder a tal pergunta você tá fazendo um bom trabalho, e que ninguém no mundo poderia ser melhor mãe/pai do que você para esse filho!
"Há dois anos, Cláudia escreveu esse texto a pedido de Letícia Calmom, psiquiatra da FMUSP, para um blog mantido por ela chamado “Jornal da Cuca”.
FONTE:

 Claudia Moraes é presidente da APADEM- 
Avenida Beira-Rio, 413, Voldac, Volta Redonda. 
Telefones: (24) 3337-3683 e (24) 3343-1458. 


quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Vídeo histórico do PL 1.631

Assista com emoção. 
Arquive-o para que um dia 
possa olhar teu filho e dizer que 
também fez a sua parte.

   O  PL 1631/2011, é originário do Senado Federal, onde teve sua primeira aprovação, quando então foi remetido a Câmara dos Deputados. 
   Os senadores que votaram pela sua aprovação, ainda estão lá, principalmente o senador Paulo Paim  que é seu signatário. 
   Em face das alterações no projeto feitas nas comissões, o PL 1.631, retorna agora para novo exame do Senado, concordância e tendo em vista sua real grandeza, estamos convictos de que ele merecerá a devida aprovação.
   Não esqueçam de conversar e mandar mensagens para todos os senadores, cada um contando suas razões pelo pedido, inclusive para a deputada Mara Gabrilli, Rosinha da Adefal,  Carmem Zanotto o deputado Hugo Leal, Fábio Trad e tantos outros que durante esta trajetória ora vitoriosa fizeram crescer nossas esperanças para um futuro melhor e mais seguro para nossos filhos autistas ou não, inclusive aqueles que ainda céticos resistem entender a grandeza do que o "Marco Zero" representa.



Penúltimo passo do PL 1.631 - vencido...Vivas para todos

Cada quadro aqui representa um participante no PL 1631.
Segundo Fernando Cotta,
não haveria espaço na foto para que todos  fossem
 representados, por isso o simbolismo.
Todos querem trabalhar pelos nossos autistas, ou não.
Aparecer é um detalhe.
O  Vivências Autísticas homenageia a todos que lutaram até aqui pela aprovação do PL. 1631/11, cada um fazendo a sua parte.
Quem não participou dessa luta até aqui, gols contra, aves de mau agouro, críticos, pessimistas, todos tem suas razões, mas: CONTINUAMOS precisando de vocês.
Estamos conseguindo... Falta pouco.
Esta vitória de  não é festa que dure um dia só.
Comemoremos com a emoção que pretendemos ter até o final dessa etapa, por que o objetivo principal é fazer com que nossos filhos sofram menos que o inevitável.
Nosso próximo encontro é no Senado Federal.
Até lá... Não esqueça: continue fazendo a sua parte
Na Luz e na Paz

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Direitos dos Autistas

Vestir-se com a cor azul
Soltar balões, azuis

Colaboração: Rosa Maria Passarelli
Grupo Asperger Brasil


sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Está fazendo a sua parte?


Pitoco aplicando Teste de Paciência


Abordagem lúdica para tratamento odontológico do autista

Abordagem lúdica para tratamento odontológico do autista

A odontologia para pacientes com necessidades especiais tem um grande desafio no que diz respeito ao atendimento ambulatorial do paciente autista em razão da dificuldade de relacionamento social que este apresenta. Psicólogos e especialistas em desenvolvimento infantil têm apontado há décadas que crianças que possuem desenvolvimento típico aprendem melhor através de experiências interativas e emocionalmente prazerosas com outras pessoas. Nestas interações, a criança é um participante ativo ao invés de um recipiente passivo de informação. 
Nos últimos dez anos, os pesquisadores têm percebido que o mesmo vale para crianças com autismo e dificuldades similares.
As novas perspectivas e pesquisas em relação ao autismo estão começando a perceber o que o Programa Son Rise® já vem praticando há anos. Este programa tem sido utilizado internacionalmente por mais de 30 anos com crianças e adultos representantes de todo o Espectro do Autismo e dos Transtornos Globais do Desenvolvimento. O Programa Son Rise® é centrado na pessoa com autismo. Isto significa que o tratamento parte do desenvolvimento inicial de uma profunda compreensão e genuína apreciação da pessoa, de como ela se comporta, interage e se comunica, assim como de seus interesses. O Programa Son Rise® descreve isto como "ir até o mundo da pessoa com autismo", e é isso que fazemos para alcançar com êxito o tratamento odontológico.
O autismo infantil é um transtorno global do desenvolvimento caracterizado por um desenvolvimento anormal ou alterado, manifestado antes dos três anos de idade, e apresentando uma perturbação característica do funcionamento em cada um dos três domínios seguintes: interações sociais, comunicação, comportamento focalizado e repetitivo. Além disso, o transtorno se acompanha comumente de numerosas outras manifestações, por exemplo: fobias, perturbações de sono ou da alimentação, hetero ou autoagressividade, hand flapping (agitar as mãos), rodopiar etc.  O objetivo desse trabalho é apresentar a técnica usada pela autora para facilitar o tratamento odontológico, minimizando o estresse e os custos com o procedimento, favorecendo a inclusão social e treinamento para que mais profissionais usem a técnica, tornando-se aptos a realizar o atendimento em nível ambulatorial.
RELATO DE CASO
Paciente do gênero masculino, 14 anos, autista, apresentou-se na clínica de odontologia do Projeto Social "Vila Maria - Um Caso de Amor", da Escola de Samba Unidos de Vila Maria, acompanhado da mãe à procura de tratamento. Após realização de uma anamnese criteriosa foi constatado ser um autista de baixo funcionamento, sem verbalização, riso inapropriado, pouco contato visual, resistência à mudança de rotinas, sem acompanhamento psicológico, terapêutico ou escolar, que nunca havia ido ao dentista e apresentava dificuldade de aceitar a higienização bucal feita pela mãe. Foi relatada sua preferência por carros de brinquedo, e o que realmente mais apreciava era comer.
Não gostava de ser contrariado e se sentir preso, nessa situação poderia desencadear uma crise. Essa anamnese foi realizada só com a mãe sem a presença do paciente porque o tempo da entrevista poderia deixá-lo nervoso. Após a entrevista iniciou-se o planejamento das sessões de condicionamento lúdico para o tratamento odontológico. Nosso vínculo seria conseguido através dos carrinhos e esse era o primeiro caminho.
Na 1ª sessão de condicionamento lúdico iniciei com abordagem adaptando o método Son Rise® à odontologia, fui ao encontro do paciente, que estava sentado na sala de espera realizando movimentos estereotipados com o tronco para frente e para trás, sem notar minha presença. Abortei o uso do jaleco branco e nas mãos levava um carrinho de plástico. Não falei nada, apenas passava na frente dele com o carro entre os dedos. Sentei ao seu lado e aos poucos fui empurrando o carrinho sobre sua perna, imediatamente ele pegou. Comemorei com aplausos e disse: "muito bem!", como indica o Programa Son Rise®. Dessa forma estava sendo motivado a interagir e a intenção era "entrar no mundo da pessoa com autismo". Aos poucos foi aceitando que manipulasse o carrinho sobre suas pernas. Mas precisava mais, teria que entrar ao consultório e era um ambiente novo, desconhecido, cheio de estímulos visuais que podem sobrecarregá-los e serem competitivos ao condicionamento, além de odores que poderiam desencadear crises nesse paciente.
Devemos simplificar o ambiente de trabalho. Na cabeça, fiz a opção de usar uma tiara com 2 borboletas presas por longas molas que se mexiam num simples toque, o retorno com essa ação era buscar o contato visual, uma das mais difíceis maneiras de relacionamento do paciente autista. Associei o uso da tiara à música "Borboletinha" das cantigas infantis, em tom baixo e buscando o contato visual. Aos poucos estendi as mãos ao paciente e o conduzi ao consultório. Mais uma vez deu tudo certo e ele me seguiu. Comemoramos novamente: "Muito bem! Formidável!", e mais aplausos. O Programa Son Rise® é lúdico. A ênfase está na diversão. As atividades são adaptadas para serem motivadoras e apropriadas ao paciente mesmo que ele seja um adulto. Uma vez que a pessoa com autismo esteja motivada para interagir com o profissional, este poderá criar situações de aprendizagem - e no nosso caso é conhecer, entender e aceitar o tratamento odontológico. O paciente tem que ter segurança no profissional, confiar em suas palavras e gestos, e o profissional não deve nunca quebrar esse vínculo, respeito e confiança.
Entramos no consultório e sentamos sobre um tapete de EVA colocado no chão, onde alguns carrinhos nos esperavam para prosseguir o condicionamento. Falo em prosseguir porque o mesmo já foi iniciado no 1º contato, ainda na recepção, onde detalhes não podem ser esquecidos, já que para esses pacientes não são detalhes. Na altura de nossos olhos estava fixo na parede um espelho de 0,50 x 1,00 m, para tentarmos de várias maneiras o contato visual. Alguns pacientes autistas buscam o contato visual através da imagem refletida no espelho e devemos ficar atentos a isso e comemorar imediatamente quando esse contato for alcançado, motivando para que ele seja repetido. Sempre que comemoramos a habilidade adquirida estamos fortalecendo para que ela se repita. Quando um comportamento é fortalecido é mais provável que aconteça no futuro. Podemos comemorar com aplausos, bolinhas de sabão e várias tentativas até encontrar o que realmente motiva essa pessoa.
    Buscamos o contato visual porque será o melhor caminho de comunicação para o paciente perceber que você existe e aceitar você para seu mundo. Não podemos ter medo de ousar, confiar sempre, estudar a técnica e aplicá-la com amor. Nessa sessão, conseguimos o contato visual por três vezes, além disso o paciente entrou espontaneamente ao consultório, observou tudo, sentiu alguns objetos com as mãos e aceitou o contato das minhas mãos - que, nesse momento, já estavam com as luvas.
Na 2ª sessão de condicionamento lúdico, o paciente chegou e imediatamente entrou ao consultório procurando o carrinho usado na sessão anterior. Meu planejamento era que ele sentasse na cadeira odontológica, então prendi o carrinho no refletor com fita crepe e deixei a luz acesa para chamar a sua atenção. Ótimo, ele encontrou o carrinho e sentou na cadeira. Bati palmas, comemorei e, é claro, dei o carrinho em suas mãos. Nesse momento consegui mais um contato visual e percebi que nosso vínculo estava ficando mais forte. Aproveitei o momento para apresentar a seringa tríplice lançando um pouco de ar no carrinho e depois na perna do paciente, subindo a caminho da boca. Nesse momento gosto de fazer uso das músicas infantis, brincando, cantando e apresentando os instrumentos do consultório.
É importante observar cada reação de nosso paciente, apresentar verbalmente cada ação para não ser uma surpresa e fazer de maneira calma sem assustar nem causar estresse. Podemos usar figuras para apresentação dos instrumentos do consultório e depois mostrar o objeto propriamente dito. Parece que dessa forma eles reagem melhor a novidades, essas figuras devem ser simples e exemplificar realmente o objeto de maneira clara - como a fotografia de mãos com luvas, mostrando as mãos com as luvas para que ele possa sentir sua textura. Se a opção for atender pacientes autistas não pense que tudo isso "são detalhes". Ótimo, aceitou a tríplice, as luvas e a manipulação da face, com auxílio de fantoches de dedo e todo apoio lúdico conseguimos acesso à cavidade bucal, e a higiene oral com escova e pasta foi realizada. Nunca se esquecer de recompensar: muito bom! Bolinhas de sabão. Isso é o que afirma o Programa Son Rise®. Para essa sessão já estava ótimo.
Na 3ª sessão ele entrou muito tranquilamente e sentou na cadeira, arrancou o carrinho do refletor e começou a gritar alguma coisa que não entendi. De repente o compressor ligou e foi um desastre, uma gritaria só. Ele batia a mão na cabeça e movimentava o tronco para frente e para trás. Pedi que desligassem o compressor mas já era tarde, encerramos a sessão.
A 4ª sessão foi marcada com intervalo de uma semana para diminuir o estresse anterior. Estava muito ansiosa ao recebê-lo, mas foi tudo bem: ele entrou, sentou e arrancou o carrinho do refletor. Desta vez o compressor já estava desligado! Iniciamos com profilaxia com uso da baixa-rotação, 1º no carrinho, depois na mão, no rosto e finalmente na boca. Foi ótimo, consegui a profilaxia de todo arco superior e deu para terminar o exame clínico. Conforme fazia a profilaxia, ia mexendo a cabeça para que as borboletinhas balançassem e foi ótimo, consegui por várias vezes o contato visual e percebi que já tínhamos um vínculo. Sessão terminada para não estressar o paciente. Nesse momento sempre pego o brinquedo e guardo afirmando que irá encontrá-lo na próxima sessão e sempre dá certo no retorno. A 5ª sessão foi a mais tranquila de todas: o paciente entrou, sentou, arrancou o carrinho do refletor e ficou com a boca aberta. ÓTIMO! Terminei a profilaxia e marcamos retorno bimestral para controle e prevenção, porque o paciente não apresentava cáries.
CONCLUSÃO
Para conseguir o tratamento odontológico do paciente autista em ambulatório sem uso das faixas de contenção, é preciso dedicação do profissional, estudo da técnica proposta, compreensão das necessidades e limitações dos indivíduos, acreditar que é possível, paciência, tentar várias vezes cada procedimento e ter muito amor no que se faz.
 BIBLIOGRAFIA 
 Baron-Cohen et AL. Psychological markers in the detection of autism in infancy in a large population. British Journal of Psychiatry, n.168, p.158-163, 1996.
2. Frith,U. Autism and Asperger Syndrome .Cambridge University Press, 1991.
3. Gauderer, E. Christian. Autismo. São Paulo: Atheneu; 1993.
4. Hogan. Autism Treatment Center of America. Home of the Son-Rise Program®. Modelo de desenvolvimento do Programa Son-Rise®, tradução: Barreto,AD e Inspirados pelo autismo, 2007.
5. Katz, CRT, et al. Abordagem psicológica do paciente autista durante o atendimento odontológico. Odontologia Clín.Cientif. Recife, 8 (2):115-121, a br/jun.,2009
6. Moore, ST. Síndrome de Asperger e a escola fundamental: soluções práticas para dificuldades acadêmicas e sociais. São Paulo: Associação Mais 1,2005.
7. Zink,AG et al. Atendimento odontológico do paciente autista - Relato de caso. Revista ABO Nacional - vol.16, nº5, 313-316, out/Nov.2008.  

Adriana Zink
link do lattes:https://wwws.cnpq.br/curriculoweb/pkg_menu.menu?f_cod=9B470E8BB09F91E8B3C8861E51F47146 -cirurgiã-dentista especialista em pacientes com necessidades especiais -mestranda na Unicsul -membro da Câmara técnica de pacientes especiais do CROSP -vencedora do VI prêmio orgulho autista Brasil



quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Arte Autista - Reais exemplos.


Vídeo mostrando como foi o 'passo a passo' das telas pintadas pelos alunos do 
Centro de Convivência da Escola Municipal de Educação Especial Maria Lucia Luzzardi, 
na cidade de Rio Grande-RS.
Ao final, os alunos artistas ganharam uma exposição de seus quadros.
Orientação das educadoras de arte :
Magali Olioni Silveira e Maria Helena Castro

Publicado no YOUTUBEem 22/08/2012 por Dani Laidens.

Daniela Laidens é owner do blog:
 Janelinha para o Mundo na cidade de Rio Grande - 
Rio Grande do Sul - Brasil

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Amigos da causa da pessoa com autismo no Brasil


A nossa luta este momento será pela aprovação do PL 1631/11 junto à Comissão de Constituição e Justiça-CCJ.
Estamos fazendo uma grande mobilização para o dia 19 de setembro de 2012, onde queremos chamar a atenção da sociedade e dos políticos em Brasília para a URGÊNCIA DA APROVAÇÃO DO PL 1631/11. De Norte a Sul do país este projeto está sendo esperado. As famílias do Brasil que tem um filho com autismo esperam que com a aprovação do PL 1631/11, regulamente-se uma série de procedimentos, tratamentos específicos sejam implantados, a elaboração de uma proposta psicopedagógica voltada as especificidades da síndrome autista junto as ESCOLAS torne-se uma realidade, que as famílias recebam apoio profissional ADEQUADO, que NENHUMA CRIANÇA, JOVEM OU ADULTO COM AUTISMO SEJA TRATADO DE FORMA DESUMANA, AMARRADO, TRANCADO DENTRO DA SUA PRÓPRIA CASA, DEVIDO O FATO DE SUA FAMÍLIA NÃO TER CONDIÇÕES DE ARCAR COM OS ALTOS CUSTOS PARA SEU TRATAMENTO...
Enfim, é isso, UMA VIDA INTEIRA NÃO SERIA O BASTANTE PARA CONTER TUDO O QUE TEMOS VIVIDO NESTES ÚLTIMOS 13 ANOS DE LUTA PELOS DIREITOS DAS PESSOAS COM AUTISMO NO BRASIL. OBRIGADO POR QUE VOCÊ ACREDITOU!
Vá além e assine esta Petição em favor do PL 1631/11, QUE ESTAREMOS ENTREGANDO NO DIA 19 SET 12 AOS DEPUTADOS EM BRASÍLIA:
http://www.peticaopublica.com.br/?pi=Familias
...A mobilização já começou e você faz parte dela. A grande vitória de nosso movimento será a nossa DETERMINAÇÃO DE DAR UM BASTA A TANTO DESCASO E DESLEIXO COM OS NOSSOS FILHOS COM AUTISMO!
CHEGA DE FICARMOS ESPERANDO QUE ALGUÉM FAÇA ALGO POR NÓS, O PL Nº 1631/11 FOI FEITO POR PAIS E PROFISSIONAIS DEDICADOS A CAUSA DA PESSOA COM AUTISMO NO BRASIL, QUE NÃO AGUENTAVAM MAIS VER O DESINTERESSE DE NOSSOS POLÍTICOS E ADMINISTRADORES PÚBLICOS EM ELABORAREM POLÍTICAS PÚBLICAS QUE DE FATO ATENDESSEM NOSSOS FILHOS COM QUALIDADE E EFICIÊNCIA NECESSÁRIAS.
- DIA 19 DE SETEMBRO DE 2012, EM FRENTE A CÂMARA DE DEPUTADOS EM BRASÍLIA, ÀS 09:00HS, GRANDE CONCENTRAÇÃO DE PAIS, FAMILIARES, AMIGOS E PROFISSIONAIS DEDICADOS A CAUSA DA PESSOA COM AUTISMO NO BRASIL, PEDINDO PELA APROVAÇÃO URGENTE DO PL 1631/11!
DIVULGUEM JUNTO AOS SEUS AMIGOS, FAMILIARES...
ENGAJE-SE NESTA LUTA, E AJUDE-NOS A RESGATAR A DIGNIDADE  DAS PESSOAS COM AUTISMO NO BRASIL!
"Dia 19 Set 12 teremos sessão na Câmara de Deputados e o deputado Hugo Leal vai anunciar o nosso movimento dando ênfase à causa da pessoa com autismo e pedindo a aprovação urgente do PL 1631/11!"
Projeto de Lei nº 1631/11
Projeto de Lei nº 1631/11 - Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Esta Lei institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista e estabelece diretrizes...

Colaboração: Valéria Llacer

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Dia dos Pais 2012

Provavelmente todos os pais,  de autistas ou não, 
ganharam um cartão de homenagem pelo 
Dia dos Pais.
Eu também ganhei um do meu filho Eros Daniel - autista.
Observem que a professora fez ele
 usar a borracha e escrever até acertar