terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Aplicativo ajuda no tratamento do autismo por meio da brincadeira

O autismo tem sido tema em pauta por conta de diversas pesquisas e casos que relatam características e soluções no tratamento do distúrbio. Pensando nisso, o projeto pernambucano Can Game visa proporcionar novas experiências no aprendizado e tratamento do autismo através da brincadeira e interação.

O software e aplicativo, desenvolvido pela Life Up, é uma ferramenta inovadora e facilitadora para os médicos que tratam do autismo O mesmo pode ser utilizado em residências, escolas e áreas comuns pelo paciente, sem qualquer constrangimento social, sendo acompanhado remotamente pelo médico o que vem a reduzir tempo e custo em relação ao tratamento.

Assim as diversas atividades do Can Game podem ser executadas junto à família e amigos com todo carinho e dedicação que a criança precisa, promovendo a seu desenvolvimento cognitivo social e autonomia social. A iniciativa é direcionada a crianças, jovens  e adultos com autismo que chegam a 70 milhões no mundo e 2 milhões no Brasil.

O projeto venceu a categoria Arquitetura do Prêmio Brasil Criativo, iniciativa da ProjectHub com chancela do Ministério da Cultura e patrocínio da 3M, que se tornou oficialmente a premiação da criatividade brasileira.

FONTE:

https://catracalivre.com.br/geral/premio-brasil-criativo/indicacao/aplicativo-ajuda-no-tratamento-do-autismo-por-meio-da-brincadeira/

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Universidades oferecem atendimento psicológico gratuito


Psicoterapia para crianças, adolescentes e adultos, tratamento para crianças com autismo, mulheres com quadro de infertilidade, pessoas obesas, candidatos à adoção, dependentes químicos. Estes são exemplos de casos que chegam às Clínicas de Psicologia das Universidades Estaduais de Maringá (UEM), Londrina (UEL) e do Centro-Oeste (Unicentro). 

O serviço é gratuito.

Incluídas na série de serviços prestados pelas universidades diretamente às comunidades onde se inserem, as clínicas psicológicas garantem atendimento para muitas famílias que não teriam acesso ao serviço, por falta de recursos ou de informação.
Em Maringá, um dos atendimentos especializados é voltado a crianças e adolescentes com autismo. O apoio é considerado fundamental para que o autista insira-se no grupo social ao qual ele pertence. O tratamento começa normalmente na infância e segue até a adolescência e é realizado três vezes por semana.
Segundo a psicóloga e diretora da clínica da UEM, Vânia Lúcia Pestana Sant'Ana, o atendimento psicoterapêutico torna as crianças e adolescentes mais independentes e produtivos. "São crianças com defasagem de habilidades consideradas adequadas para a sua faixa etária e quanto antes a gente detectar esses déficits mais cedo conseguimos intervir", explica Vânia Lúcia.
"É preciso que uma parte do tratamento seja feito na clínica e outra na casa do paciente para que possamos ajudá-lo em suas atividades diárias como banho, vestir-se, alimentar-se, atividades que uma criança autista não consegue realizar sozinha", disse ela.
Os pacientes atendidos nas clínicas de psicologia das universidades se inscrevem por iniciativa própria ou por indicação de algum profissional da área da saúde. Dependendo do caso, o paciente pode ter atendimento individual ou em grupo.
GRUPO DE APOIO - A clínica da UEL realiza cerca de 480 atendimentos ao mês. São desenvolvidos vários projetos de pesquisa e extensão com grupos específicos, alguns com grande procura, como o grupo de apoio a mulheres com quadro de infertilidade e para pessoas obesas.
De acordo com a coordenadora de um dos projetos, Ednéia Aparecida Perez Hayashi, durante os encontros semanais, a equipe de profissionais trabalha para ajudar as mulheres a aprenderem a lidar com as situações de estresse e ansiedade que envolvem o quadro de infertilidade.
"Como a experiência da infertilidade pode causar problemas no relacionamento conjugal, familiar e social em geral, o apoio psicológico nesta fase da vida é essencial para a melhoria dos relacionamentos e para que as mulheres sintam-se bem emocionalmente", afirma.
Já o projeto com pessoas obesas surgiu a partir de uma pesquisa realizada com cerca de 150 voluntários e coordenada pela professora e psicóloga Lucilla Maria Moreira Camargo. A pesquisa revelou uma grande correlação entre obesidade e transtornos emocionais como depressão, ansiedade e estresse.
A clínica da UEL recebe muitas pessoas interessadas no atendimento, a maioria mulheres que não conseguem perder peso. "O objetivo principal é que as pessoas aprendam a lidar melhor com seus sentimentos, habilidades sociais, autocontrole, assertividade. É preciso que entendam qual é a função que a comida tem em sua vida e, desta forma, poder arranjar melhor seu ambiente no sentido de promover a perda de peso", explicou a psicóloga.
ADOÇÃO - Em Irati, onde está localizada a clínica de psicologia da Unicentro, são feitos cerca de 110 atendimentos ao mês. Entre os projetos realizados em grupo está o direcionado a candidatos à adoção, coordenado pela professora Verônica Suzuki Kemmelmeier.
Conforme previsão legal, é necessário que estas pessoas passem por uma preparação psicossocial. Segundo a psicóloga, muitas pessoas acabam mudando seus conceitos e critérios após os encontros. "Os encontros acabam possibilitando uma maior reflexão para que os candidatos entendam melhor o processo de espera, reavaliem que talvez tenham exigido um perfil de criança difícil de se atingir, o que pode resultar em uma espera de até dez anos", explica Verônica.
Há também muitos mitos em torno da adoção, como a questão do laço sanguíneo, que acaba gerando temor de doenças genéticas, de que filhos de pais dependentes podem ser mais problemáticos.
Embora grande parte dos pacientes atendidos nas clínicas de psicologia das universidades estaduais seja carente, o atendimento é oferecido a toda a comunidade.

Fonte:
http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-12--186-20150126

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Esta vacina vai ajudar crianças autistas e foi criada por um português


Um professor português de uma universidade canadense desenvolveu uma vacina contra uma bactéria intestinal em crianças autistas, uma solução que irá permitir maior qualidade de vida aos portadores daquela deficiência.
"Noventa por cento das crianças com autismo sofrem de diarreia e de constipações intestinais severas. Muitas usam fraldas ainda aos cinco e seis anos de idade, quando vão para a escola, devido a certas bactérias que existem nos intestinos dessas crianças com autismo", começou por explicar à agência Lusa Mário Monteiro, de 48 anos, professor de química da Universidade de Guelph, no sudoeste do Canadá.
Esta solução permite melhorar os cuidados de saúde, já que "o tratamento constante à base de antibióticos trazem outros problemas", salientou o imigrante português, que nasceu em Gouveia, distrito da Guarda, e vive no Canadá desde 1981.
Mário Monteiro disse que a sua equipa de vacinas da Universidade de Guelph está agora a desenvolver medicamentos que podem melhorar a condição das crianças autistas, com uma "nova geração de vacinas", que pode representar "um grande passo contra uma das responsáveis pela acentuação dos sintomas de autismo".
Estão em curso a decorrer ensaios preliminares da vacina, um projeto que já foi saudado por outras organizações da área.
Este trabalho já foi reconhecimento pela organização britânica vaccinenation.org em colaboração com a World Vaccine Congress na área das vacinas.
Em 2014, Mário Monteiro foi distinguido por aquele organismo como uma das 50 pessoas mais influentes em termos globais, na área das vacinas. Na lista encontram-se nomes como Bill Gates, fundador da Microsoft, do primeiro-ministro da Índia Shri Narendra Modi, e de Bruce Aylward, coordenador da Organização Mundial de Saúde na reação ao ébola na África Ocidental.
"A responsabilidade acrescida (da distinção) é bem-vinda. Espero que governos e companhias farmacêuticas estejam mais dispostas a ajudar a ciência ", concluiu.
Mário Monteiro é também um dos poucos investigadores de açúcares complexos, existentes nas superfícies das bactérias.
A sua vacina para proteger as pessoas contra a Campylobacter jejuni, umas das principais bactérias que causa doenças intestinais transmitidas por alimentos em termos globais, foi aprovada para testes clínicos nos Estados Unidos, com a primeira fase a iniciar-se em maio de 2015.

FONTE:

http://www.noticiasaominuto.com/mundo/334648/portugues-cria-vacina-para-doenca-associada-ao-autismo

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Beto Richa sanciona lei com Estatuto da Pessoa com Deficiência no Paraná

Com 277 artigos, o estatuto viabilizará uma série de direitos.
Segundo o IBGE, 20% da população do PR tem algum tipo de deficiência.
O governador Beto Richa sancionou a lei 18.419/2015, que estabelece o 
Estatuto da Pessoa com Deficiência do Estado do Paraná.
 O governador Beto Richa (PSDB) sancionou a lei que estabelece o Estatuto da Pessoa com Deficiência do Estado do Paraná. A lei foi criada para ampliar a inclusão social e garantir plena cidadania às pessoas com deficiência. De acordo com o governo estadual, antes da sanção do governador, o documento já havia sido discutido e aprovado em audiências públicas em todas as regiões do Paraná. Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 20% da população paranaense tem algum tipo de deficiência.
Com 277 artigos, o estatuto viabilizará uma série de direitos descritos na Convenção Internacional da Pessoa com Deficiência, adotada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2006. O texto do estatuto foi elaborado com a participação de instituições, pessoas com deficiência e familiares, segundo o governo estadual.
O documento abrange leis federais sobre os direitos da pessoa com deficiência e outros itens que não estavam contemplados – um deles é a obrigatoriedade para shopping centers e restaurantes de destinar 5% dos lugares acessíveis para refeição nas praças de alimentação para uso preferencial de pessoas com deficiência, em rota acessível.
O estatuto, assinado na quarta-feira (7), aborda diretrizes nas áreas de saúde, educação, profissionalização, trabalho, assistência social e acessibilidade.