domingo, 18 de junho de 2017
segunda-feira, 12 de junho de 2017
1º Seminário Metropolitano de Acessibilidade e Direitos das Pessoas com Deficiência
Inscrições abertas
http://www.crea-pr.org.br/ws/arquivos/10613
Programação ---
1º Seminário Metropolitano de Acessibilidade e Direitos das Pessoas com Deficiência
Local: Centro de Eventos do Instituto de Engenharia do Paraná
Rua Emiliano Perneta, 174, 1º andar, Centro, Curitiba-PR
Data: 27/06/2017
8h – Credenciamento/Café – Recepção
8h30 – Abertura
A LEGISLAÇÃO FEDERAL SOBRE CALÇADAS
9h30 – “Acessibilidade, Direito de Todos”
- Desembargador do Trabalho Ricardo Tadeu Marques da Fonseca, graduado em Direito com especialização em Direito do Trabalho, doutor e professor. Atua principalmente nos temas: inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, combate à discriminação, direito das crianças e adolescentes, direito constitucional do trabalho, aprendizagem e trabalho infantil.
10h45 – “Novas Calçadas de Curitiba”
- Eduardo Pimentel – vice-prefeito de Curitiba, formado em Administração com pós-graduação em Agronegócios. Foi diretor de marketing da Fundação Cultural de Curitiba, diretor do Ceasa – Centrais de Abastecimento do Paraná S/A, sub-chefe da Casa Civil do Governo do Paraná e assessor especial do gabinete do governador.
- Representante do IPPUC – Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba.
- Representante da SMU – Secretaria Municipal de Urbanismo e Assuntos Metropolitanos
11h30 – DEBATE
- Coordenador: engenheiro civil Antonio Borges dos Reis, diretor de Políticas Institucionais da Secretaria de Urbanismo e Assuntos Metropolitanos da Prefeitura Municipal de Curitiba-PR.
12h30 – Intervalo para almoço
PESSOA IDOSA, SE DEUS PERMITIR CHEGAREMOS LÁ
14h – “Pessoa Idosa, Longevidade e Acessibilidade”
- Deputada federal Leandre Dal Ponte, engenheira civil pela Universidade Positivo e membro titular da Comissão da Pessoa Idosa da Câmara dos Deputados.
14h45 – “O Direito da Pessoa Idosa e da Pessoa com Deficiência à Acessibilidade”
- José Américo Penteado – promotor de Justiça dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Ministério Público do Paraná, médico pela Universidade Federal do Paraná, graduação em direito pela Faculdade de Direito de Curitiba e mestre em Ciências Jurídico-Criminais pela Universidade de Lisboa.
15h30 – “A Pastoral da Pessoa Idosa e sua Luta Pelos Direitos dos Cidadãos”
- Irmã Terezinha Tortelli – coordenadora nacional da Pastoral da Pessoa Idosa, enfermeira formada na PUCPR, pós-graduada em Planejamento Familiar pela Universidade do Chile e em Gerontologia Social. Desde 2010 exerce a coordenação nacional da Pastoral, sucedendo a médica Zilda Arns Neumann.
16h15 – “Decisões da Justiça Federal relativas às Pessoas Idosas e com Deficiência”
- Roberto Wanderley Nogueira, juiz federal, mestre em Direito, doutor em Direito Público e professor da Universidade Federal de Pernambuco.
17h – DEBATE
- Coordenador: engenheiro mecânico Sérgio Yassuo Yamawaki, presidente da Comissão de Acessibilidade do Crea-PR
18h – Café de encerramento
Data: 28/06/2017
COMPREENDENDO A NECESSIDADE DA ACESSIBILIDADE PARA AS DIVERSAS DEFICIÊNCIAS
8h – Deficiência Auditiva
- Elizanete Favaro, especialista em educação bilíngue para surdos e diretora da Associação de Surdos de Curitiba-PR
8h – Deficiência Visual
- Professor Paulo Ross, doutor em Educação pela USP e mestre em Educação Permanente e Recursos Humanos pela UFPR
9h30 – Deficiência Física
- Joel Krüger, engenheiro civil, mestre em Educação, especialista em Didática no Ensino Superior, mestre em Gestão Técnica do Meio Urbano pela Universidade de Tecnologia de Compiègne, presidente do Crea-PR desde janeiro de 2012, período em que vem dando apoio significativo ao tema acessibilidade.
10h15 – Deficiência Intelectual e Autismo
- Nilton Salvador – jornalista, coordenador no Paraná do Movimento Orgulho Autista do Brasil, escritor com seis livros publicados sobre autismo e administrador de empresas com especialização em Mediação de Conflitos.
11h – DEBATE
- Coordenadora: professora Leomar Marchesini, fundadora e coordenadora do SIANEE – Serviço de Inclusão e Atendimento aos Alunos com Necessidades Educacionais Especiais do Centro Universitário UNINTER, pós-graduada em Psicodrama pela Associação Paranaense de Psicodrama, pós-graduada em Metodologias Inovadoras Aplicadas à Educação e professora de Orientação e Mobilidade para Pessoas Cegas.
12h – Intervalo para almoço
14h – Vivências: SENTIR E REFLETIR
- Coordenadora: Denise Maria Amaral de Oliveira Moraes, presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Curitiba – CMDPcD, Pós-graduação Lato Sensu Educação Especial pela Faculdades de Pinhais, especialização em Avaliação Diagnóstica – enfoque psicoeducacional, especialização curso de Terapia Familiar Sistêmica – INTERCEF, graduação em psicologia pela Universidade Tuiuti do Paraná, experiência profissional na Secretaria Especial dos Direitos da Pessoa com Deficiência.
16h30 – Café no Escuro
18h – Encerramento
segunda-feira, 5 de junho de 2017
sábado, 27 de maio de 2017
"Meu amigo faz iiiii"
Rosimere Benites- Presidente da AAMPARA - Andrea Werner e Nilton Salvador |
Andrea Werner e Nilton Salvador |
Andrea em sua exposição acompanhada de meninos na condição. Sensacional ! |
Transformando o diagnóstico de
autismo do filho em ensinamentos e troca de experiências para pais que
enfrentam o mesmo problema, Andrea Werner lançou seu segundo livro no neste
sábado no auditório SESC da Esquina, em Curitiba. O livro tem o objetivo de ensinar
as crianças a lidarem melhor com as diferenças.
Um ano depois de lançar o
"Lagarta Vira Pupa – A vida e os aprendizados ao lado de um lindo
garotinho autista", Andrea mergulha no universo infantil com o livro “Meu
amigo faz iiiii”, que já teve eventos de lançamento em Belo Horizonte, Natal,
Rio de Janeiro e São Paulo.
“Acredito que o respeito à diversidade se
constrói na infância, e quis contribuir de alguma forma para isto”, contou
Andrea. O livro é narrado em primeira pessoa por Bia, uma menina que percebe
comportamentos peculiares em seu coleguinha de classe. Em nenhum momento a
palavra autismo é citada.
Andrea ensina que, para
crianças menores, é desnecessário entrarmos neste nível de informação. “Elas
prestam muito mais atenção aos comportamentos considerados diferentes, e é
neles que devemos focar”.
O lançamento do “Meu amigo faz
iiiii”, teve entrada custeada por alimentos não perecíveis, lápis de cor, giz
de cera e massinha, destinados a AAMPARA – Associação de Atendimento e Apoio ao
Autista e Associação União de Pais pelo Autismo, ambas de Curitiba.
Como representante do MOAB – Movimento Orgulho Autista do Brasil no Estado do Paraná, ofereci a Andrea o meu livro Autistas ... Os Pequenos Nadas.
domingo, 21 de maio de 2017
quarta-feira, 17 de maio de 2017
terça-feira, 16 de maio de 2017
segunda-feira, 10 de abril de 2017
BELO, ESTRANHO E COMOVENTE.
Durante os dias de celebração da Conscientização do Autismo de 2017, conversamos, lemos, vimos e ouvimos, participamos de caminhadas, exposições fotográficas, eventos políticos, de educação inclusiva em escolas, com muito bom proveito. O que mais marcou de tudo isso foi à ansiedade para tirar dúvidas ligadas ao espectro entre os familiares.
O que sobrou desta celebração instituída pela ONU para dar visibilidade e quebrar os preconceitos que cercam as pessoas com autismo, foi repetir o prazer do significado da própria vida que reinicia todos os dias.
É de se perguntar para quem participou das celebrações em todos os quadrantes do país, se durante a caminhada azul, deu uma paradinha, para pensar que do chão ao distante horizonte de dores e sofrimentos, mesmo que de relance foi purificado pela alegria incontida do aprendizado por viver o dia-a-dia dos autistas.
O ser humano, como ser pensante, pouco celebra a vida, não avalia o maior presente que recebeu enquanto pratica o aprendizado diário.
Os autistas muito além de seres humanos são imagens que também devem estar andando por aí, como único milagre possível de exigir, mas que o egoísmo nos impede de enxergar a realidade dos valores mais altos que à nossa frente se apresentam.
O “autismo é um alvo em movimento, é um conceito que muda com o tempo.” Não me lembro de onde li. Foi bom porque não esqueci.
Belo, estranho e comovente, o autismo é como uma nuance entre as características musicais e a percepção visual das cores que diagnosticam o espectro, porém se acontecer que algumas crianças fiquem desarmônicas, não há decreto que as excluam do meio-ambiente.
Se você perceber que o autismo está difícil de ver, experimente olhar para os filhos dos outros, circule por alguns meios antes impensados como a escola, a praça de alimentação, o parquinho e pratique um ato de extrema coragem correndo o risco de ir com o filho ao cinema, por exemplo, onde poderá viver situações que se forem de realidade fantástica ou efeitos especiais não são dificuldades, mas sim falta de maturidade.
Quando os pais permitirem que seus filhos autistas experimentem o mundo ao seu redor, provavelmente eles ultrapassarão de forma natural e espontânea os possíveis “obstáculos” que possam surgir no caminho, como oportunidade para interpretar um novo repertório.
Permita que o seu ou a sua autista interaja com outras pessoas, explore ou reconheça ambientes, caminhe descalço para sentir a terra, se aventure, divirta, frustre e vivencie ser rejeitado, faça escolhas até se arrependendo delas por eventuais erros, mas quando elogiado nos acertos saberá que abriu um leque de boas e futuras reações antes desconhecidas.
E assim eles vão adquirindo habilidades que dependem, portanto, da interação social, da relação familiar no ambiente cultural no qual estamos inseridos e dos estímulos que lhes são dados no decorrer da vida.
Ser um pai de autista extremamente protetor, por exemplo, pode limitar o desenvolvimento emocional da espontaneidade e das habilidades do filho, enquanto cabe a ele criar o ambiente ideal para viver.
Os autistas nos fazem senti-los como se fossemos nós mesmos. Percebê-los como reais, espirituais e verdadeiros principalmente quando eles não deixam passar despercebida a conscientização à sua volta.
Nilton Salvador
Pai de Autista
sexta-feira, 24 de março de 2017
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017
“ O Autismo e a Legislação no Paraná“
15 de fevereiro de 2017, ás 9
horas,
no Plenarinho da
Assembleia Legislativa do Estado do Paraná
Conpaz
–PR ( Conselho Parlamentar de Cultura de Paz ), em parceria com as
Comissões de Cultura, de Educação e da Saúde da Assembleia Legislativa do Paraná.
EXPOSITORES:
Berenice Piana, a paranaense idealizadora da lei federal n° 12.764/12;
Renata
Flores Tibyriça; Defensora Publica e Coordenadora do Grupo de Trabalho sobre
Autismo em São Paulo;
Sergio Antoniuk,
Médico Neuropediatra do Hospital de Clinicas;
Márcia Regina Machado Santos
Valiati, Doutora em Saúde da Criança e do
Adolescente;
Nilton Salvador, escritor, palestrante, pai de autista e Coordenador do
Movimento Orgulho Autista do Brasil no Estado do Paraná.
quinta-feira, 19 de janeiro de 2017
O direito dos autistas ao tratamento multidisciplinar, custeado pelos planos de saúde.
Plano de Saúde
Os pais, no geral, investem
prioritariamente no desenvolvimento de seus filhos, independentemente da idade.
Mas hoje se sabe que é a
infância – fase que, em média, dura até os 10 anos de idade –, sobretudo do
nascimento aos 3 anos de idade, a fase de maior desenvolvimento cerebral.
Os vínculos formados nesta fase
e suas aprendizagens terão um impacto decisivo no desenvolvimento físico-motor
(capacidade de crescer e ganhar peso, manipular objetos), no desenvolvimento
cognitivo (capacidade de pensar e raciocinar), afetivo-emocional (capacidade de
integrar as diversas experiências) e no desenvolvimento social (capacidade de
se relacionar com os outros).
Daí a importância de se investir
nos primeiros anos de vida.
O impacto do diagnóstico de
autismo
O diagnóstico de autismo, que na
linguagem médica é chamado de TEA (Transtorno de Espectro Autista), se
caracteriza por se tratar de um transtorno global de desenvolvimento.
E o que significa Transtorno
Global do Desenvolvimento?
Em outras palavras, as crianças
com autismo possuem comprometimentos qualitativos importantes nas áreas de
comunicação, comportamento e interação.
Frequentemente, são crianças que
apresentam interação social qualitativamente prejudicada, assim como sua
capacidade de se comunicar.
Além disso, tendem a ter padrões
de comportamentos estereotipados e repetitivos, bem como seus interesses.
E, ao contrário do que muitos
podem pensar, os pais de crianças com autismo desejam o mesmo que os pais de
crianças que não apresentam esse transtorno: o desenvolvimento dos seus filhos.
Diante do exposto, os pais de
crianças com autismo precisarão de um esforço ainda maior para que o
desenvolvimento de seus filhos ocorra.
No geral, a criança com autismo
precisará de um longo acompanhamento de uma equipe multidisciplinar.
Equipe essa formada por
pediatras, neuropediatras, psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas,
psicopedagogo, terapeutas ocupacionais, psiquiatra, dentre outros.
Para os pais que têm plano de
saúde, as possibilidades de compor uma equipe multidisciplinar para o
tratamento de crianças com autismo é muito maior e, financeiramente, menos
custosa.
Infelizmente, num dos momentos
de maior sofrimento e fragilidade dos pais, que é o recebimento do diagnóstico
de autismo do seu filho, eles se deparam com os primeiros problemas de
atendimento, ou melhor, com a negativa de atendimento das operadoras de planos
de saúde.
Os pais devem concentrar todos
os seus esforços no acompanhamento dos tratamentos do seu filho e não ainda
terem que se preocupar se seu filho será ou não atendido.
Diante da negativa de
atendimento das operadoras de plano de saúde, os pais devem procurar um
advogado, visto que ele possui melhores condições de sanar os problemas
ocasionados pela negativa de atendimento a esses profissionais
multidisciplinares.
Qual é o principal problema
junto às operadoras de plano de saúde?
É a limitação do acesso dos
usuários às sessões multidisciplinares anuais.
A alegação principal das
operadoras para tal limitação está no rol da ANS (Agência Nacional de Saúde
Suplementar) que determina a cobertura mínima obrigatória para os profissionais
responsáveis pelo atendimento das crianças com autismo.
A questão é que esse rol não é
taxativo, ou seja, ele é apenas uma referência mínima obrigatória de cobertura
que a ANS estabelece para as operadoras de planos de saúde.
Na prática, quem é um único
detentor da orientação terapêutica ao paciente é o médico.
Só a ele cabe o diagnóstico e,
sobretudo, a quantidade e o período de tratamento necessário ao paciente com
autismo.
O que temos de relevante para
essa seara jurídica é que a legislação atual é bastante favorável às demandas
relacionadas aos portadores do Transtorno do Espectro Autista, dando assim, aos
usuários de plano de saúde, boas condições de êxito para as ações contra as
operadoras de planos de saúde.
Vamos, então, a partir de agora,
avaliar cada uma das leis e jurisprudências que dão sustentação às demandas jurídicas
contra as operadoras de plano de saúde:
Lei 9.656/98
Ela traz como obrigatoriedade a
cobertura das doenças listadas na Classificação Estatística Internacional de
Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde, frequentemente designada pela
sigla CID - 10. E no caso específico do autismo, faz parte do Transtorno Global
do Desenvolvimento (CID – 10 F84)
Não foi previsto nesta lei
nenhuma limitação quanto ao número de sessões ou internações dos usuários dos
planos de saúde.
Sendo assim uma simples
resolução da ANS de um órgão regulador não pode se sobrepor a Lei 9.656/98
Código de Defesa do Consumidor
A Súmula 469 do STJ, segundo a
qual "aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de
saúde" remete esses problemas de limitação de atendimento das operadoras
de planos de saúde aos usuários ao Código de Defesa do Consumidor, que tem como
referência principal o Art 51:
IV - estabeleçam obrigações
consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem
exagerada, ou seja, incompatíveis com a boa-fé ou a eqüidade;
Entendimento do STJ:
- Somente ao médico que
acompanha o caso é dado estabelecer qual o tratamento adequado para alcançar a
cura ou amenizar os efeitos da enfermidade que acometeu o paciente.
A seguradora não está
habilitada, tampouco autorizada a limitar as alternativas possíveis para o
restabelecimento da saúde do segurado, sob pena de colocarem risco a vida do
consumidor.
(...)
Ao propor um seguro-saúde, a
empresa privada está substituindo o Estado e assumindo, perante o segurado, as
garantias previstas no texto constitucional.
O argumento utilizado para
atrair um maior número de segurados a aderirem ao contrato é o de que o sistema
privado suprirá as falhas do sistema público, assegurando-lhes contra riscos e
tutelando sua saúde de uma forma que o Estado não é capaz de cumprir. (REsp
1.053.810/SP – 3ª turma – Relatora Ministra Nancy Andrighi, j. 17/12/09)”
Súmula 302 do STJ:
Essa súmula deve ser aplicada
por analogia “É abusiva a cláusula contratual de plano de saúde que limita no
tempo a internação hospitalar do segurado”.
Se existe tal abusividade para
internação, deve-se concluir que essa abusividade pode ser estendida quanto à
limitação de sessões junto ao médico designado.
Lei 12.764 de 2012 que instituía
a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do
Espectro Autista:
Traz em seus artigos 2º, III e
3º, III, b a obrigatoriedade do fornecimento de atendimento multiprofissional
ao paciente diagnosticado com autismo.
Sendo assim, ressaltamos mais
uma vez, que os familiares que estão no dia a dia lutando ferozmente pela
felicidade dos seus filhos, não percam as suas energias demandando e brigando
contra as operadoras, em busca de um direito que já é seu.
O atendimento multidisciplinar
não pode ser restringindo pelas operadoras de planos de saúde.
Em havendo essa ocorrência,
busquem a Defensoria Pública, o PROCON e, especialmente, os advogados que atuam
na área do Direito à Saúde, pois, nas mãos de um profissional especializado
esse problema será resolvido de forma rápida, evitando um sofrimento maior para
os familiares.
“O direito não socorre aos que
dormem”
Agência Nacional de Saúde Suplementar
Autismo
Lei nº 8.078 de 11 de Setembro de 1990
Lei nº 9.656 de 03 de Junho de 1998
Direito do Consumidor
quinta-feira, 12 de janeiro de 2017
Opinião: Visão de Trump sobre vacina infantil desafia ciência
As opiniões de Donald Trump sobre
vacinas estão há muito tempo fora de sincronia com a ciência. As vacinas
infantis causam autismo, disse ele em um debate em 2015, ecoando suas
declarações feitas em 2014 e 2012.
Mas agora o presidente eleito
está prestes a fazer mais do que apenas passar adiante informações equivocadas:
ele nomeou um representante "antivacinação" para liderar uma comissão
sobre "vacinação e integridade científica".
O nomeado é Robert Kennedy Jr.,
cético em relação a vacinas há anos, que acredita -- assim como Trump, sem
nenhuma evidência -- que o conservante contido em algumas delas está ligado ao
autismo.
Infelizmente, não se trata apenas
de dois homens que compartilham de uma teoria que já foi completamente
desacreditada. Nos EUA, e cada vez mais no restante do mundo, a crença sobre o
perigo das vacinas está se propagando, o que faz com que alguns pais as
descartem completamente, aumentando assim o risco de que as crianças sofram e
morram de sarampo e de outras doenças que podem ser prevenidas. No Texas, que
se transformou no centro do movimento antivacinação, dezenas de milhares de
crianças estão crescendo sem vacinas, 20 vezes mais do que em 2003.
O perigo é que Trump e Kennedy
estimulem mais reações contra as exigências estaduais de que as crianças sejam
vacinadas contra as principais doenças transmissíveis antes de se matricularem
na escola.
A maioria dos estados permite
isenções religiosas a regras como essa, mas apenas 18 ainda permitem isenções
baseadas em crenças pessoais. O Texas é o maior deles e a legislatura está
debatendo várias maneiras de fortalecer sua lei. Todos os estados deveriam,
pelo menos, exigir que as escolas publicassem a porcentagem de seus estudantes
que foi vacinada para que os pais tenham a garantia de que as escolas são
seguras.
As vacinas seguras, conforme são demonstrado
por muitos estudos e relatórios. O único estudo que alguma vez afirmou ter
detectado uma ligação entre as vacinas e o autismo era uma fraude e seu autor
foi impedido de exercer a medicina.
Os médicos também demonstraram
que o calendário de vacinação recomendado para crianças não é nem muito
antecipado e nem muito apressado, como alegou Trump. Ao contrário, é importante
proteger os mais jovens de coqueluche, difteria e outras doenças e é essencial
que tomem as vacinas no momento em que elas serão mais eficazes.
Kennedy disse na terça-feira que
ele e o presidente eleito simplesmente pensam que "precisamos ler a
ciência e precisamos debater a ciência". Se os dois homens fossem tão
razoáveis, não estariam transformando as vacinas em um problema.
FONTE:
Bloomberg
http://economia.uol.com.br/noticias/bloomberg/2017/01/11/visao-de-trump-sobre-vacina-infantil-desafia-ciencia-editorial.htm
terça-feira, 3 de janeiro de 2017
19 frases inspiradoras sobre o autismo retiradas das redes sociais
Estima-se que dois milhões de pessoas apresentam algum Transtorno do Espectro do Autismo, só no Brasil.
Apesar de não haver algum remédio que cure, o tratamento eficiente inclui respeito, informação,
tolerância e apoio.
Inspire-se com essas dezenove frases sobre o tema!
Asperger e Autismo no Brasil
2 “Ensina-me de várias maneiras, pois assim sou capaz de aprender.”
Cíntia Leão Silva
3 “O autismo não se cura, se compreende.”
Autismo Ávila
4 “As crianças especiais, assim como as aves, são diferentes em seus vôos. Todas, no entanto, são iguais em seu direito de voar.”
Jesica Del Carmen Perez
5 “O autismo é parte deste mundo, não um mundo a parte.”
Educando en la vida
6 “Autismo: apenas uma palavra. Não uma senteça.”
Zazzle
7 “Lembre-se: pessoas com autismo têm sentimentos também. Seja sensível e tolerante.”
Single Mothers Who Have Children With Autism
8 “Pessoas com autismo não mentem, não julgam, não fazem jogos mentais. Talvez possamos aprender alguma coisa com elas.”
Cafe Press
9 “Não queremos mudar a forma com que nossos filhos veem o mundo. Queremos mudar a forma como o mundo vê nossos filhos.”
Sou Mãe de Autista
10 “O conhecimento é poder. Utilize parte do seu tempo para educar alguém sobre o autismo. Não necessitamos de defensores. Necessitamos de educadores.”
Asperger Women Association
11 “Os médicos determinaram um tratamento efetivo para pessoas com autismo. Chama-se respeito!” Some ecards
12 “Do lado de fora, olhando para dentro, você nunca poderá entendê-lo. Do lado de dentro, olhando para fora, você jamais conseguirá explicá-lo. Isso é autismo.”
Autism Topics
13 “O autismo não é o inimigo. O inimigo é o preconceito.”
MeuCérebro
14 “Diferente é o mundo que queremos!”
Instituto Autismo e Vida
15 “A vida é como um quebra-cabeças. Deveríamos parar de tentar encaixar as pessoas onde elas não cabem.”
Autor Desconhecido
16 “O especialista me disse: tens autismo. Minha mãe me deu as mãos, olhou nos meus olhos e disse: você é perfeito!”
Imágenes de Feliz Día
17 “Quanto mais longe uma criança com autismo caminha sem ajuda, mais difícil se torna alcançá-la.” Talk About Autism
18 “Ser pai ou mãe de uma pessoa com autismo nem sempre é fácil, mas eu não trocaria meu filho por isso.”
Toma conciencia sobre el Autismo e Síndrome de Asperger
19 “Uma mãe de verdade entende o que o filho não disse.”
Autismo Diário
domingo, 1 de janeiro de 2017
sexta-feira, 30 de dezembro de 2016
sábado, 24 de dezembro de 2016
quarta-feira, 21 de dezembro de 2016
segunda-feira, 12 de dezembro de 2016
Bendito Espectro: Autismo é para ser falado
Bendito Espectro: Autismo é para ser falado: Bote a boca no trombone, sim! (Google Imagens) O uso da palavra “autismo” pela primeira vez data do início do século XX, em 1908, ma...
sábado, 26 de novembro de 2016
VIVÊNCIAS AUTÍSTICAS : Seminário Nacional sobre Autismo
VIVÊNCIAS AUTÍSTICAS : Seminário Nacional sobre Autismo: http://radios.ebc.com.br/revista-brasilia/edicao/2016-11/seminario-nacional-sobre-autismo-reune-especialistas-em-brasilia
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