terça-feira, 31 de maio de 2016

MORADIAS ASSISTIDAS, TEMOS CHANCE?


Durante o governo que antecedeu o do impeachment, a comunidade levou ao Ministério da Saúde um projeto para a criação de um Centro de Excelência para tratamento e cuidados ao Autista.  Um modelo de moradia assistida, porém, do ponto de vista científico e não assistencialista.
 O então Ministro da Saúde, foi muito claro ao dizer que o projeto ia ser estudado e foi sincero ao manifestar que, nada sabia de autismo.
Nada foi estudado. O projeto foi engavetado, e quem sabe, lá permanece adormecido.
Nós, pais de autistas que não desistem nunca, não nos surpreendemos, pois já estávamos acostumados com as negativas para criação do Estatuto do Deficiente, agora LBI recém-nascido, mas não regulamentado, consequentemente, igual à Lei 12.764/12, só funciona por ato de força da Justiça.
Ops! Mudou o Ministro da Saúde. Voltamos até lá. E daí? Perguntamos quais eram as nossas chances?  Ele nos respondeu que ia encaminhar o projeto para estudos, a partir da Casa Civil do Governo. Nada fez, e o projeto continua na gaveta, provavelmente criando barbas, ou guardando poeira, pois a cada dia tudo passa e o que aconteceu no governo anterior, continua atrás ou já morreu.
Uau! Mudou novamente o Ministro da Saúde. Parecia que as coisas iam ficar mais claras, afinal o homem é psiquiatra, então nossas chances se renovaram. Ueebaaa...
Que nada. Ledo engano.  Ele era exonerado hoje, para votar a favor do governo.  Amanhã voltava para o Ministério da Saúde, depois de amanhã que mudou de mãos três vezes durante os governos que antecederam o atual, e nada podia fazer porque autismo nada tem a ver com dengue, zika e chikungunya que era a  missão que lhe foi atribuída.
Valha-nos Deus!
Opa... Opa...Governo novo!. Afinal tem novo Ministro da Saúde.
Quais as chances?
Boas... Elas se renovam afinal o homem não é médico, e provavelmente vai querer saber o que é autismo, e quantos projetos viáveis para autistas têm e mais, quanto custará?
Só para começar a conversa senhor novo Ministro da Saúde... Quase nada, se é que vontade política tem preço.
Juntos somos fortes.
Só queremos que nossos filhos não sofram mais do que o inevitável.
Nilton Salvador

31.05.2016

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