Durante
o governo que antecedeu o do impeachment, a comunidade levou ao Ministério da
Saúde um projeto para a criação de um Centro de Excelência para tratamento e
cuidados ao Autista. Um modelo de
moradia assistida, porém, do ponto de vista científico e não assistencialista.
O então Ministro da Saúde, foi muito claro ao
dizer que o projeto ia ser estudado e foi sincero ao manifestar que, nada sabia
de autismo.
Nada
foi estudado. O projeto foi engavetado, e quem sabe, lá permanece adormecido.
Nós,
pais de autistas que não desistem nunca, não nos surpreendemos, pois já
estávamos acostumados com as negativas para criação do Estatuto do Deficiente, agora
LBI recém-nascido, mas não regulamentado, consequentemente, igual à Lei
12.764/12, só funciona por ato de força da Justiça.
Ops!
Mudou o Ministro da Saúde. Voltamos até lá. E daí? Perguntamos quais eram as
nossas chances? Ele nos respondeu que ia
encaminhar o projeto para estudos, a partir da Casa Civil do Governo. Nada fez,
e o projeto continua na gaveta, provavelmente criando barbas, ou guardando
poeira, pois a cada dia tudo passa e o que aconteceu no governo anterior, continua
atrás ou já morreu.
Uau!
Mudou novamente o Ministro da Saúde. Parecia que as coisas iam ficar mais
claras, afinal o homem é psiquiatra, então nossas chances se renovaram.
Ueebaaa...
Que
nada. Ledo engano. Ele era exonerado
hoje, para votar a favor do governo. Amanhã
voltava para o Ministério da Saúde, depois de amanhã que mudou de mãos três
vezes durante os governos que antecederam o atual, e nada podia fazer porque
autismo nada tem a ver com dengue, zika e chikungunya que era a missão que lhe foi atribuída.
Valha-nos
Deus!
Opa...
Opa...Governo novo!. Afinal tem novo Ministro da Saúde.
Quais
as chances?
Boas...
Elas se renovam afinal o homem não é médico, e provavelmente vai querer saber o
que é autismo, e quantos projetos viáveis para autistas têm e mais, quanto custará?
Só
para começar a conversa senhor novo Ministro da Saúde... Quase nada, se é que
vontade política tem preço.
Juntos
somos fortes.
Só
queremos que nossos filhos não sofram mais do que o inevitável.
Nilton
Salvador
31.05.2016
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