A estudante colombiana Greis Silva criou um jogo que usa uma
mesa
touchscreen para ajudar na interação social de jovens autistas entre 12 e
17 anos
|
De maneira
divertida e interativa, os games mostram que a informática pode ser uma
importante aliada na contribuição de necessidades específicas, ajudando estas
pessoas a superarem dificuldades de compreensão, interação social e fala.
A estudante
colombiana Greis Silva, 26, criou o jogo PAR (peço, ajuda, recebo), instalado
em uma mesa touchscreen da própria PUC, que permite a interação social de
jovens autistas entre 12 e 17 anos.
Conheça os
aplicativos que auxiliam nos estudos
No aplicativo,
que pode ser customizado de acordo com as necessidades de cada um, o jovem
autista só consegue desenvolver uma tarefa se tiver ajuda de outra pessoa com a
mesma doença, o que o ajuda a identificar a importância de estar integrado aos
demais.
O projeto para
a tese de mestrado foi iniciado em setembro de 2011 e ganhou forma a partir de
uma busca detalhada de informações sobre a doença. Em seguida, Greis
desenvolveu o software e a aplicação no público alvo.
Desde o dia 24
de abril, a mesa touchscreen está sendo testada com oito crianças e jovens no
Instituto Ann Sullivan, no Rio de Janeiro, especializado no tratamento do
autismo.
Já o projeto
de Rafael Cunha, 32, é voltado para crianças de 5 a 9 anos que tenham autismo.
O jogo de computador usa um simpático esquilo para conduzir o jogador no
aprendizado de novas palavras.
Para aumentar
o vocabulário dos autistas, o esquilo percorre cerca de cem itens, que ajudam a
criança a distinguir objetos como talher, colher e garfo.
O jogo ainda
permite acrescentar outras palavras de acordo com as necessidades específicas
de cada jogador.
Os resultados
com cinco meninos que participaram dos testes foram aprovados e o jogo estará
disponível gratuitamente na internet em junho deste ano no site:
www.jogoseducacionais.com.
FONTE:
Nenhum comentário:
Postar um comentário