Existe boato
sobre quase tudo nessa vida, mas a área de saúde é um terreno particularmente
fértil para baboseiras, especialmente a psicologia. Confira mitos
psicológicos e a verdade sobre eles:
Não existe
nenhuma epidemia de autismo
Você já deve
ter ouvido falar que “vacina causa autismo”.
Claro que isso é enorme mentira.
Os ignorantes que espalham esse boato se baseiam no fato de que há muitas mais
crianças autistas hoje em dia do que no passado. Teria alguma verdade nisso?
Sim, seus avós
provavelmente nunca conheceram sequer uma criança autista, e atualmente todo
mundo já ouviu falar pelo menos de uma. Isso não significa que o autismo não
existia antes, e sim que não tinha um nome.
O que pode
parecer uma epidemia à primeira vista é, na verdade, um novo conhecimento de
algo que sempre esteve por aí. Os pesquisadores não acham que o autismo está em
ascensão; eles acham que os pais e os médicos são mais inteligentes e conseguem
diagnosticar melhor a condição hoje em dia.
Não estamos exagerando.
O autismo foi descoberto em 1943 e, por 20 anos, a condição foi confundida com
esquizofrenia e vista como consequência de má educação dos pais (coisas do tipo
“seu filho tem 4 anos e ainda não aprendeu a falar? você que não soube
ensiná-lo” ou “seu filho tem reações inadequadas a interações sociais? bem,
você claramente não bateu nele o suficiente”).
E só em 1980 o
guia principal para doenças mentais, o Manual Diagnóstico e Estatístico de
Transtornos Mentais, publicou critérios para o diagnóstico da doença. Ou seja,
somente nessa época, finalmente, crianças que já tinham sido identificadas com
deficiência mental apesar de sua alta inteligência ou classificadas como mal
educadas agora tinham outro diagnóstico possível.
Nós nem sequer
começamos a usar a expressão “espectro do autismo” até meados dos anos 90. Isso
significa que os médicos na vanguarda da psiquiatria apenas começaram a
entender o fato de que há realmente uma grande variedade de sintomas do
autismo, e que a condição não é tão simples assim.
Então, não, a
vacina não causa autismo, muito menos uma epidemia dele. Para o bem de todos os
seres humanos, nós é que estamos nos esforçando para identificar as pessoas que
têm alguma dificuldade relacionada à doença e ajudá-las.
FONTE:
http://hypescience.com/psicologia/
http://hypescience.com/psicologia/
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