Mães e pais de
autistas, muitos de nós reclamamos que sofremos preconceito por parte da
sociedade, mas muitas vezes nós mesmos infligimos preconceito sobre outros
pais. Vamos ter cuidado...preconceito é falta de conhecimento. Seu filho
autista leve não é melhor nem pior que o filho do outro que é autista severo,
são apenas diferentes. Podem precisar de abordagens distintas, mas nem por isso
melhor ou pior que o outro.
Os métodos
terapêuticos ou de ensino não devem ser rotulados, que este é bom só prá um e
não será nunca para o outro.
A escola
especial ou inclusiva é escola, e escola é lugar de aprender. Deve ser um
espaço aberto para receber aquele que em determinado momento precisa dela. Não
é um local para caberem rótulos, pelo contrário deve ser um lugar que promova a
liberdade.
Lembremos de
quando formos tecer comentários, do outro lado da tela pode ter uma outra
mãe/pai que como você precisa de palavras construtivas, precisa de apoio e
informação segura. Derramar sobre o outro nosso preconceito e nossos achismos,
pode magoar mais que ajudar. Vamos cuidar e ser bálsamo na dor de nossos
irmãos, e que possamos ajudar e promover sua libertação. Sejamos solidários, se
nossa palavra não for para edificar, é melhor não dizer nada.
Como diz a
grande Berenice Piana: em bando nos cuidamos e nos tornamos mais fortes!
Claudia
Moraes, Coordenadora do MOAB/RJ
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