domingo, 4 de abril de 2010
terça-feira, 30 de março de 2010
100 ANOS DE UM HOMEM CHAMADO AMOR
Feliz Páscoa aos que descobrem Deus escondido numa compota de figos em calda ou no vaga-lume que risca um ponto de luz na noite desestrelada. E aos que aprendem a morrer, todos os dias, para os apegos de desimportância e, livres e leves, alçam vôo rumo ao oceano da transcendência. LC=FB
segunda-feira, 29 de março de 2010
O QUE É O AUTISMO ?
Eros Daniel - Autista - 34 anos
Observe o olhar interrogativo.
Mãos na normalidade.
Os critérios diagnósticos para Autismo são usados universalmente.
A Associação Psiquiátrica Americana (APA) e a Organização Mundial de Saúde (OMS) (1995) uniformizaram o diagnóstico do "Transtorno Autista" e dos outros "Transtornos Invasivos do Desenvolvimento".
A partir de 1995 propõem-se os critérios da DSM-IV e o código da CID-10.
No Brasil a classificação oficial a partir de janeiro de 1996 é: CID-10
CID-10 - Organização Mundial da Saúde
DSM-IV – Organização Mundial da Saúde
AMA - Site sobre a abrangência do espectro autista, com clareza solar.
Em 1943 o psiquiatra Leo Kanner, descreveu em uma publicação científica onze casos clínicos de crianças com "distúrbios autistas de contato afetivo" e apresentou a primeira tentativa teórica para explicar tal alteração.
Utilizou o termo "autista" para caracterizar a natureza do transtorno que consiste na limitação das relações humanas e com o mundo externo.
Autismo provém da palavra grega "autos" que significa " em si mesmo".
Nos casos descritos por Kanner foram levantados os seguintes sintomas básicos: Isolamento
Insistência obsessiva em manter rotinas
Tendência a ter centros de interesse limitados.
Eros Daniel - autista - 34 anos
Observe o estereotipo nos dedos da
mão esquerda que a câmara captou.
DESCREVENDO O INDESCRITÍVEL
De acordo com a National Society for Autistic Children, por definição da ciência médica: AUTISMO é uma inadequacidade que se manifesta de maneira grave, durante toda a vida.
Acomete cerca de cinco entre cada dez mil nascidos e é quatro vezes mais comum entre meninos do que meninas.
É uma doença identificada em todo o mundo e em famílias de toda configuração racial, étnica e social.
Desde 1943 quando foi descrita, até nossos dias, não se conseguiu provar nenhuma causa psicológica no meio ambiente do portador do AUTISMO ou o que possa causá-lo.
Na literatura o Autismo pode se revestir de grande beleza e ficção, nascida da capacidade criativa de cada um.
Também pode ser a vestimenta para transmitir experiências vividas que, parecem tão ricas, a ponto de impor a necessidade de ser compartilhada.
domingo, 28 de março de 2010
Crianças Índigo
Durante o vendaval de previsões caóticas e utópicas que varreu o final do século XX, até o fim do mundo foi previsto com data e hora marcada, porém, com ressalvas: ficava combinado que esse fim não seria total. Provavelmente algumas lutas e confrontos próprios da humanidade chegariam ao final, catástrofes seriam pontuais, mas nada definitivo.
Sendo assim, os profetas do apocalipse que especularam sobre o final dos tempos na transição para o terceiro milênio, ganharam o seu dinheirinho, mas foi suado para convencerem alguns sobre o que ia acontecer.
Mas o assunto não parou por ali.
Escritores sobre autoajuda publicaram um livro narrando fatos e observações sobre as “Crianças Índigo”, que estavam chegando ao mundo a partir da década de 70, a partir da expressão cunhada por uma parapsicóloga, caracterizando as crianças que tinham a aura azul se destacando das demais.
O mundo inteiro impregnado de mazelas assistiu o parto do novo milênio com ordem, esperança e espiritualidade renovada.
Já no início do novo milênio, o assunto das crianças que se diferenciavam das demais pelo seu comportamento de rebeldia e hiperatividade muito peculiar pegou fogo, igual em capim seco, em todo o mundo.
As crianças índigo começaram a ser observadas por psicólogos, psicoterapeutas e pedagogos, pois alguns luminares do comportamento humano já decretavam a opção pelo mecanicismo protocolar do apoio médico.
Felizmente outros segmentos da psicologia concluíram que se tratava de uma nova geração, pois as crianças de aura azul possuidoras de alto nível de inteligência, não podiam ser confundidas com outras portadoras de distúrbios comportamentais, principalmente aquelas que reencarnaram em massa a partir dos anos 80 do século passado.
A criança índigo tem absoluto controle do que faz. É rebelde, não gosta de esperar, não é capaz de permanecer sentada determinado tempo, não demonstra medo de nada, e não teme ameaças. Com elas não se consegue fazer chantagens emocionais.
Seus sistemas neurológicos são diferenciados por isso mesmo os pais não devem tratá-los precipitadamente nas suas avaliações.
Quando a confusão se apresentar deve-se procurar orientação apropriada e ter a sensibilidade de perguntar o que eles estão vendo ou sentindo.
Dêem ouvidos a elas. Concedam a elas a oportunidade de ensinarem o modo de compartilhar seus atributos espirituais.
O desafio da educação de uma criança índigo pode passar pelo método Montessoriano ou Waldorf onde a pedagogia consiste em amor a criança, e não a um adulto em miniatura como estamos acostumados a ver na mídia que só induz à ganância.
A criança índigo matriculada em escolas convencionais tornam-se praticamente insuportáveis. Depois de diagnosticadas, seus responsáveis devem impedir a todo custo submetê-las ao imediatismo das drogas de obediência, onde seu cérebro carregado de substâncias químicas fica acessível, mas ela vai perder a espontaneidade e mais tarde na adolescência certamente derrapará na drogadição por necessidade.
É inevitável a verdade de que o mundo a partir da 2ª Guerra Mundial passa por mudanças expressivas e rápidas, principalmente com as gerações jovens.
A igualdade social e profissional da mulher com os homens. O interrelacionamento familiar onde tudo foi substituido por você, no tratamento com os pais. O relacionamento sexual irresponsável do filho ou da filha que denominam de ficar.
O pai, além de ausente, agora divide as obrigações com a esposa para garantir o sustento do lar e os adultos de maneira abrangente trazem valores morais às crianças sobre qualquer assunto.
No Livro dos Espíritos a Lei do Progresso submete tudo e a todos à incessante evolução, sempre compreendida pelo homem.
Não é de se estranhar que a atmosfera fica mais limpa após as tempestades e o solo mais generoso.
Sendo assim no mundo físico, porque seria outra a sistemática quanto à Humanidade?
Podemos citar o espírito Erasmo em O Livro dos Médiuns: “Melhor é repelir dez verdades do que admitir uma falsidade, uma só teoria erronea.”
André Luiz, na série “A Vida No Mundo Espiritual” conta notícias de auras e cores, em vários dos seus 13 livros psicografados por Chico Xavier e alguns junto com Waldo Vieira.
Em “Os Mensageiros”, no capítulo 24, quando se refere a um Espírito evoluído — Ismália, em preces —, com luzes diamantinas que do tórax irradiavam todo o corpo. Dois outros Espíritos que acompanhavam Ismália estavam quase semelhantes a ela, “como se trajassem soberbos costumes radiosos, em que predominava a cor azul”.
Divaldo Pereira Franco no seu livro A Nova Geração: A visão Espírita sobre as Crianças Indigo e Cristal, acredita que já temos uma juventude que está fazendo a transição do mundo de provas e expiações, para o nível de mundo de regeneração.
Em nossos dias, podemos concordar com o mais humilde dos cientistas, que o tempo e o espaço se encontram tão intimamente ligados que é inconcebível um viver sem o outro.
Na Codificação do Espiritismo nada há sobre “crianças índigo” no entanto, em se tratando de transição planetária não conheço nenhuma religião ou sistema que trate desse assunto com tanta propriedade, pelo que concordo em ter as crianças índigo sob o abrigo da Doutrina dos Espíritos.
Estou sugerindo assim que os irmãos de ideal espírita devem refletir se devem aceitar ou não o que se diz sobre as crianças índigo.
Deixo claro que nada me autoriza a fazê-lo em nome do Espiritismo
Devemos dar aos nossos filhos o máximo de atenção, pois eles nos abençoarão por isso. Devemos amá-los incondicionalmente. Abençoá-los vigorosamente, pois conosco eles estão compartilhando a paz, harmonia e alegria.
Sejam eles Índigo, Cristal, ou não.
terça-feira, 23 de março de 2010
Estado do Paraná Recusa INCLUSÃO
O governo do Estado do Paraná está encaminhando à sua Assembléia Legislativa um projeto de lei que tornará permanente a política de manutenção das escolas de educação especial, depois de ter anunciando a prorrogação por mais três anos do convênio com as atuais escolas mantenedoras.
Isto significa que o governo paranaense não cumprirá a Lei de Diretrizes e Bases, que trata da Educação Especial, implantando a educação inclusiva preferencialmente na rede regular de ensino, para pessoas com necessidades educacionais especiais, desafiando a posição do Ministério de Educação e Cultura, que é pelo fechamento das escolas, inclusive das APAES, para consequente inclusão dos alunos deficientes no ensino regular.
O Paraná tem próximo de quatrocentas instituições mantenedoras de escolas de educação especial, que são entidades filantrópicas em convênio de cooperação técnica e financeira com a Secretaria de Estado de Educação, dez escolas municipais e três – pasmem - somente três escolas públicas.
Com o advento da Educação Inclusiva, em implantação, as escolas regulares e seus docentes, além de resistirem à reciclagem para atualização pedagógica, ainda não estão preparados para receber alunos com deficiência, daí o principal ponto de resistência contra a nova metodologia, ratificando a desinformação de que quase tudo o que acontece no universo da educação no Brasil é improvisado, pois integrantes do sistema manifestam a desconfiança de que os novos especialistas em educação ameaçam às suas posições conservadoras equivocadas ou no mínimo desatualizadas.
Politicamente correto ou não, o governo paranaense está sendo elogiado por se recusar a implantar a diretriz da educação inclusiva, não vendo contrassensos na iniciativa da manutenção das escolas de educação especial.
Cabe perguntar o que aconteceria se o governo paranaense tivesse cumprido os ditames da lei e no prazo regulamentar que tiveram para maturação do projeto da educação inclusiva, cujo prazo definitivo para implantação expira antes do final do ano.
Especialistas em educação especial aceitam a aplicação da educação inclusiva, condicionando que a escola regular tenha além de uma estrutura na área de educação formal e de saúde, conte com médico, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, e outros especialistas inseridos no contexto, o que em princípio torna economicamente inviável qualquer projeto educacional, uma vez que o custeio seria debitado na conta dos pais, já exauridos de recursos para manutenção dos cuidados necessários aos seus filhos deficientes, da mente ou não.
Na proposição do governo do Paraná, o projeto vai assegurar a manutenção das escolas de educação especial no futuro, pois será uma política de Estado, e mais, não está sendo “politicamente incorreto” em não implantar a educação inclusiva, enquanto reconhece a importância dela.
A coordenação pedagógica de educação especial e inclusão educacional explica que não é contra a política do Ministério de Educação e Cultura, pois o projeto paranaense, além de fazer uma inclusão responsável, sem discriminação e preconceito, estará atendendo as especificidades das crianças.
O senador Flávio Arns, reconhecidamente opositor ao modelo de educação inclusiva previsto pelo governo federal, elogia o posicionamento do governo paranaense, lembrando que colocar o aluno deficiente no ensino regular, tão somente, independentemente da dificuldade, é desnecessário, pois que as escolas de educação especial em funcionamento e as APAES têm competência reconhecida em todo o mundo.
No Paraná não poderia ser diferente, afirma o senador, exemplificando o caso do seu filho “que tem deficiência mental, sempre estudou em escola especial. Hoje, com 35 anos, ele trabalha, mas com supervisão”, conta o senador.
A inclusão a fórceps sem a preparação institucional, segundo Evelise Portilho, professora do curso de Educação da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e especialista em Psicopedagogia e Educação Especial, fará com que o aluno com necessidade especial acabe mais excluído do que antes.
O educador português José Pa¬¬checo autor do livro Caminhos para a Inclusão e mentor da Escola Ponte – em funcionamento há 33 anos em Portugal, conhecida por ter rompido com o ensino tradicional ao não dividir os alunos em séries e turmas –, é categórico: “Colocar crianças e jovens com deficiências especiais em escolas que não estão preparadas é um faz de conta da inclusão. É criminoso”, opina.
De acordo com ele, o resultado será uma sensação de inferioridade para esses alunos e um sentimento de frustração para os professores, que não se sentem capazes de ensinar.
Para José Raimundo Facion, autor do livro Inclusão Escolar, uma via de mão dupla, a política adotada pelo Paraná é sensata. “Todo mundo concorda que a discriminação não pode existir, mas, para pessoas com deficiências mais complexas e invasivas, o fato de estar na educação formal não é prioridade na vida delas. Elas têm outras necessidades”, opina.
No Paraná, a decisão sobre que tipo de escola deve ser encaminhado o aluno com necessidade especial é tomada em conjunto pelos pais, especialistas e eventualmente pelo próprio estudante.
Que discutam... Que briguem... Que xinguem... Mas que cheguem a determinados parâmetros para que nossos filhos sofram menos.
Enquanto isso nós, pais portadores da Síndrome da Paciência, oremos, esperando que o bom senso prevaleça.
Isto significa que o governo paranaense não cumprirá a Lei de Diretrizes e Bases, que trata da Educação Especial, implantando a educação inclusiva preferencialmente na rede regular de ensino, para pessoas com necessidades educacionais especiais, desafiando a posição do Ministério de Educação e Cultura, que é pelo fechamento das escolas, inclusive das APAES, para consequente inclusão dos alunos deficientes no ensino regular.
O Paraná tem próximo de quatrocentas instituições mantenedoras de escolas de educação especial, que são entidades filantrópicas em convênio de cooperação técnica e financeira com a Secretaria de Estado de Educação, dez escolas municipais e três – pasmem - somente três escolas públicas.
Com o advento da Educação Inclusiva, em implantação, as escolas regulares e seus docentes, além de resistirem à reciclagem para atualização pedagógica, ainda não estão preparados para receber alunos com deficiência, daí o principal ponto de resistência contra a nova metodologia, ratificando a desinformação de que quase tudo o que acontece no universo da educação no Brasil é improvisado, pois integrantes do sistema manifestam a desconfiança de que os novos especialistas em educação ameaçam às suas posições conservadoras equivocadas ou no mínimo desatualizadas.
Politicamente correto ou não, o governo paranaense está sendo elogiado por se recusar a implantar a diretriz da educação inclusiva, não vendo contrassensos na iniciativa da manutenção das escolas de educação especial.
Cabe perguntar o que aconteceria se o governo paranaense tivesse cumprido os ditames da lei e no prazo regulamentar que tiveram para maturação do projeto da educação inclusiva, cujo prazo definitivo para implantação expira antes do final do ano.
Especialistas em educação especial aceitam a aplicação da educação inclusiva, condicionando que a escola regular tenha além de uma estrutura na área de educação formal e de saúde, conte com médico, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, e outros especialistas inseridos no contexto, o que em princípio torna economicamente inviável qualquer projeto educacional, uma vez que o custeio seria debitado na conta dos pais, já exauridos de recursos para manutenção dos cuidados necessários aos seus filhos deficientes, da mente ou não.
Na proposição do governo do Paraná, o projeto vai assegurar a manutenção das escolas de educação especial no futuro, pois será uma política de Estado, e mais, não está sendo “politicamente incorreto” em não implantar a educação inclusiva, enquanto reconhece a importância dela.
A coordenação pedagógica de educação especial e inclusão educacional explica que não é contra a política do Ministério de Educação e Cultura, pois o projeto paranaense, além de fazer uma inclusão responsável, sem discriminação e preconceito, estará atendendo as especificidades das crianças.
O senador Flávio Arns, reconhecidamente opositor ao modelo de educação inclusiva previsto pelo governo federal, elogia o posicionamento do governo paranaense, lembrando que colocar o aluno deficiente no ensino regular, tão somente, independentemente da dificuldade, é desnecessário, pois que as escolas de educação especial em funcionamento e as APAES têm competência reconhecida em todo o mundo.
No Paraná não poderia ser diferente, afirma o senador, exemplificando o caso do seu filho “que tem deficiência mental, sempre estudou em escola especial. Hoje, com 35 anos, ele trabalha, mas com supervisão”, conta o senador.
A inclusão a fórceps sem a preparação institucional, segundo Evelise Portilho, professora do curso de Educação da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e especialista em Psicopedagogia e Educação Especial, fará com que o aluno com necessidade especial acabe mais excluído do que antes.
O educador português José Pa¬¬checo autor do livro Caminhos para a Inclusão e mentor da Escola Ponte – em funcionamento há 33 anos em Portugal, conhecida por ter rompido com o ensino tradicional ao não dividir os alunos em séries e turmas –, é categórico: “Colocar crianças e jovens com deficiências especiais em escolas que não estão preparadas é um faz de conta da inclusão. É criminoso”, opina.
De acordo com ele, o resultado será uma sensação de inferioridade para esses alunos e um sentimento de frustração para os professores, que não se sentem capazes de ensinar.
Para José Raimundo Facion, autor do livro Inclusão Escolar, uma via de mão dupla, a política adotada pelo Paraná é sensata. “Todo mundo concorda que a discriminação não pode existir, mas, para pessoas com deficiências mais complexas e invasivas, o fato de estar na educação formal não é prioridade na vida delas. Elas têm outras necessidades”, opina.
No Paraná, a decisão sobre que tipo de escola deve ser encaminhado o aluno com necessidade especial é tomada em conjunto pelos pais, especialistas e eventualmente pelo próprio estudante.
Que discutam... Que briguem... Que xinguem... Mas que cheguem a determinados parâmetros para que nossos filhos sofram menos.
Enquanto isso nós, pais portadores da Síndrome da Paciência, oremos, esperando que o bom senso prevaleça.
Faça sua Parte - 1º de abril - Não é Mentira
Na noite de 1 de Abril o prédio Empire State em NY estará acesso com luzes azuis em conscientização sobre o Dia Internacional do Autismo em 2 de Abril.
Estão urgindo e repassando a campanha no resto do mundo para que todas as pessoas possam acender uma luz azul em suas casas. Outros prédios por todo o país e o resto do mundo estará acendendo luzes azuis.Coisas que se pode fazer para ajudar na conscientização o do autismo:
Usar o pin azul com o desenho de uma peça de quebra cabeça durante todo o mês de abril e quando as pessoas perguntarem você pode falar sobre o autismo e o porquê você esta vestindo.
Mudar as fotos do Orkut e perfil no twitter ou facebook com a peça azul de quebra ou com o logo da campanha light it up: Blue e repassar para 10 amigos.
Digitar todos os seus emails em AZUL e colocar o logo Light It Up Blue na assinatura durante todo o mês de Abril.
No dia 2 de Abril vestir uma peça de roupa azul, camiseta ou calça e pedir pra seus amigos, familiares ou colegas de trabalho pra vestir também e tirar fotos e repassá-las, pra gente aqui no grupo também! Se possível colocá-las nas galerias do Flickr, Orkut, twitter,facebook .
Cozinhar um bolo com o desenho da peça de quebra-cabeça Azul, preferência todo em azul e levar pra escola, pro trabalho e dividir com seus amigos explicando o porquê.
Existem várias maneiras de participar! O importante é fazermos nossa parte para divulgar o máximo pra conscientização o e um futuro melhor pros nossos pequeninos.
quinta-feira, 18 de março de 2010
APADEM NO DIA MUNDIAL DA CONSCIENTIZAÇÃO DO AUTISMO
PROGRAMAÇÃO
Segunda- dia 29/03 – 19:00
Tema do dia: Irmãos de Autistas
Abertura: Apresentação de Maria Clara Portela (teclado)
Exibição do filme Black Balloon –
Comentários Dra Erica V. Lacerda (Fonoaudióloga)
Local: Auditório SME (Secretaria Municipal de Educação/VR)
Rua Santa Helena, nº.22 – Niterói- Volta Redonda
Terça –dia 30/03 – 14:00
Tema do dia: Divulgando o Autismo
Caminhada, Panfletagem e Divulgação na Mídia
Concentração: Praça Brasil – Vila Santa Cecília
Quarta –dia 31/03 – 18:00
Tema do dia: A Arte Autista
Exposição de telas de pessoas com Autismo
Artistas: SEMEIA, Escola Dayse Mansur, Escolas Inclusivas, entre outros, de todo o Brasil.
Local: Auditório da SME
Sexta- dia 09/04- 14:00
Tema do dia: A Nutrição dos Autistas
Mini palestra, mini oficina, degustação e venda de produtos sem glúten e sem caseína
Nutricionista responsável: Lívia Eller
Local: Sede da APADEM
Rua Beira-rio ,413- Voldac- VR
Sábado- dia 10/04- 18:00
Tema do dia: O Autismo
Palestra: Autismo e a Importância do Diagnóstico Precoce Palestrante: Monica Accioly (Rio de Janeiro).
Fonoaudióloga, Membro fundador e Coordenadora Técnica da Associação Mão Amiga/RJ
Homenagem: Entrega da placa “Prefeito Amigo dos Autistas”
Ao Exmo Sr. Prefeito Municipal Antonio Francisco Netto.
Local: Auditório da SME
foto: Google
terça-feira, 16 de março de 2010
A CURA DO AUTISMO – Parte?!?!? ... Listas
A pergunta que não deve calar.
Não existe medicação para a cura do autismo, apenas para administração de alguns sintomas dele, já catalogados pelas Neurociências.
Os autistas trabalhados em conjunto com uma boa equipe multidisciplinar e o apoio integrado com os Pais, eliminam as preocupações em relação ao meio, ficando para combate o preconceito e a discriminação.
Pais de autistas necessitam de muito conhecimento espiritual, estudar afins, reforço da fé racionada, esperança acalentada no trabalho e dando amor é que conseguirão suplantar a oportunidade de progresso do filho ou da filha.
Aprendemos observando e sentindo que para educar um autista, é educar-se em relação a eles, e não é necessário ser professor.
Temos exigências, logo descobrimos que somos educadores e isto nos deixa em estado de graça.
O autista é aluno e simultaneamente nosso professor. Sua máxima é que ele ensina rapidamente, coisas para viver e coisas para nos dar prazer.
Pela decorrência de um longo processo de amoroso trabalho, "Ô meu Deus" como é bom ler Priscilla Siomara, Mônica Accioly, Vó Mara, Fausta, Claudia Marcelino, Cris, Lena, Wannya, Cláudia Moraes, Liê, Sergia Cal, Yvonne Falkas, Valéria e tantas outras aqui e ali, com suas variações sobre o mesmo tema.
Todas "Mães Excepcionais", integrantes de uma odisséia de rara beleza, cumpridoras dos seus papéis, sem serem coadjuvantes, mas com atuações honestas e divinas.
Vocês todas, Amadas do Caminho, são extensionistas que continuam se doando e contribuindo sabe Deus a que preço para levar nossos filhos autistas a participar da vida cotidiana e ao bem estar da família, mesmo que vez por outra pelo imediatismo social ou o inconformismo, sejam injustiçadas e incluídas entre os menos interessados pela causa.
Nesta interação não há discriminação, há somente a dignidade em honrar o ser humano como único compromisso.
Uma vez me disseram que eu gostava de sofrer só por que me envolvi demais com a síndrome. Entendi que sofria sim, mas não por mim, pois que emprestava o sofrimento dos outros e os metabolizava. Tinha muito para dizer, mas não sabia como falar.
Falar é com a voz de perto, mas escrever é dizer alguma coisa mudamente, de longe. O falar ouve-se com os ouvidos, mas o dizer escuta-se com o pensamento igual vocês costumam fazer.
Alguém registrou que o confronto com o Autismo, nos leva a ficar entre a benção e a maldição.
Benção porque as mínimas coisas simples que dele resultam, podem ser grandiosidades que nos levam a euforia.
Maldição porque nós, pais de autistas somos ambiciosos.
A dor para nós é mais intensa, por que sofremos de complexo de superioridade, pois não admitimos o contrário no enfrentamento da síndrome.
Remédio para o autismo existe, sim.
São vocês, "Mães Excepcionais" realizadas no prazer de preservar seus filhos, provocando expurgos para garantir sua autoridade invariavelmente enfraquecida pela falta de legitimidade de quem as critica.
E cura também.
Na Luz e na Paz
Texto do autor já publicado
Foto=Google
sábado, 13 de março de 2010
Exposição de Arte Autista na APADEM
APADEM
(Associação de Pais e Amigos do Deficiente. Mental)
31/03/2010 - na Secretaria Municipal de Educação de Volta Redonda/RJ.
Todos que conheçam um autista que faça pintura em tela e que queira participar, pode nos colocar em contato com a família, ou escola.
Todos os quadros doados serão vendidos, e a renda revertida para a Associação, que desenvolve trabalho em prol das famílias de autistas.
Esta ação condiciona a doação e envio das telas.
A exposição além da divulgação dos trabalhos e do autismo estará contribuindo para a inclusão social do autista.
Para maiores informações, fale conosco:
Claudia Moraes (APADEM/VR)
Fone: 55 (24) 3337-3683
"Sou do tempo em que ainda se faziam visitas".
O texto abaixo eu recebi da Didi, uma amada amiga.
Ela está me dando um puxão de orelha, só para lembrar que ainda mantém a tradição de receber amigos.
Ela tem saudade desse antigo hábito.
Posso imaginar o tamanho da carapuça que devo vestir, tamanho é o tempo que não faço isso.
"Os grande amores acabam, não pela distância, mas sim pelo esquecimento".
O que não é o nosso caso.
O que me conforta é que isso não é uma falha só minha.
Para quantos que o recado encaixará?
Chegarei...Devagar, igual a carochinha... Mas chegarei.
=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-====-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-“” Lembro-me de minha mãe mandando a gente caprichar no banho porque a família toda iria visitar algum conhecido. Íamos todos juntos, família grande, todo mundo a pé. Geralmente, à noite.
Ninguém avisava nada, o costume era chegar de pára-quedas mesmo. E os donos da casa recebiam alegres a visita. Aos poucos, os moradores iam se apresentando, um por um
- Olha o compadre aqui, garoto! Cumprimenta a comadre.
E o garoto apertava a mão do meu pai, da minha mãe, a minha mão e a mão dos meus irmãos. Aí chegava outro menino. Repetia-se toda a diplomacia.
- Mas vamos nos assentar, gente. Que surpresa agradável!
A conversa rolava solta na sala. Meu pai conversando com o compadre e minha mãe de papo com a comadre. Eu e meus irmãos ficávamos assentados todos num mesmo sofá, entreolhando-nos e olhando a casa do tal compadre. Retratos na parede, duas imagens de santos numa cantoneira, flores na mesinha de centro... casa singela e acolhedora. A nossa também era assim.
Também eram assim as visitas, singelas e acolhedoras. Tão acolhedoras que era também costume servir um bom café aos visitantes. Como um anjo benfazejo, surgia alguém lá da cozinha - geralmente uma das filhas - e dizia:
- Gente, vem aqui pra dentro que o café está na mesa.
Tratava-se de uma metonímia gastronômica. O café era apenas uma parte: pães, bolo, broas, queijo fresco, manteiga, biscoitos, leite... tudo sobre a mesa.
Juntava todo mundo e as piadas pipocavam. As gargalhadas também. Pra que televisão? Pra que rua? Pra que droga? A vida estava ali, no riso, no café, na conversa, no abraço, na esperança... Era a vida respingando eternidade nos momentos que acabam.... era a vida transbordando simplicidade, alegria e amizade...
Quando saíamos, os donos da casa ficavam à porta até que virássemos a esquina. Ainda nos acenávamos. E voltávamos para casa, caminhada muitas vezes longa, sem carro, mas com o coração aquecido pela ternura e pela acolhida.
Era assim também lá em casa. Recebíamos as visitas com o coração em festa.. A mesma alegria se repetia. Quando iam embora, também ficávamos, a família toda, à porta. Olhávamos, olhávamos... Até que sumissem no horizonte da noite.
O tempo passou e me formei em solidão.
Tive bons professores: televisão, vídeo, DVD, e-mail... Cada um na sua e ninguém na de ninguém.
Não se recebe mais em casa. Agora a gente combina encontros com os amigos fora de casa:
- Vamos marcar uma saída!... - ninguém quer entrar mais.
Assim, as casas vão se transformando em túmulos sem epitáfios, que escondem mortos anônimos e possibilidades enterradas. Cemitério urbano, onde perambulam zumbis e fantasmas mais assustados que assustadores.
Casas trancadas. Pra que abrir? O ladrão pode entrar e roubar a lembrança do café, dos pães, do bolo, das broas, do queijo fresco, da manteiga, dos biscoitos, do leite...
Que saudade do compadre e da comadre!””
José Antônio Oliveira de Resende
Professor de Prática de Ensino de Língua Portuguesa,
do Departamento de Letras, Artes e Cultura,
da Universidade Federal de
São João del-Rei – MG.
terça-feira, 9 de março de 2010
Livro Autismo pela Nutrição
Lançamento dia 31 de março às 19 horas na
Livraria Saraiva do Shopping Rio Sul.
Este livro narra a história de vida e as conquistas de uma mãe que encontrou na Nutrição o caminho para melhorar a qualidade de vida e a saúde de seu filho.
Claudia Marcelino é mãe de Maurício, hoje com 18 anos de idade. Os primeiros cinco anos de vida foram iguais a qualquer criança desta mesma idade. Foi a partir do quinto ano que o autismo começou a se manifestar e após consultar diversos profissionais e especialistas Maurício foi diagnosticado autista. A partir de então iniciaram os tratamentos recomendados. Claudia, a mãe, mergulhou fundo no conhecimento do Autismo e encontrou na Nutrição e em preparações alimentares um caminho para melhorar ou alterar de forma positiva a qualidade de vida, comportamento e saúde de seu filho.
O livro inclui receitas de alimentos compatíveis com autistas, celíacos, alérgicos, intolerantes e adeptos a uma dieta sem glúten e sem leite.
Claudia Marcelino é moderadora dos grupos Autismo Esperança, Autismo Tratamento, diário de um Autista e Autismo é Tratável.
sexta-feira, 5 de março de 2010
O Dia Internacional Delas
A mulher é um Ser portador de poderes sobrenaturais.
É heroína.
Ganha todas. Vence qualquer obstáculo. Até nossa imaginação.
Ela faz um gesto curvo e largo em torno do próprio ventre dizendo para o filho: escute, é o seu coraçãozinho que está batendo, e também o da mamãe.
Parece que a explicação satisfaz o filho, que se põe tranquilo a brincar novamente.
Ela é heroína. Faz milagres.
Em meio a seus medos, não tem medo, só coragem.
A mulher é heroína de nascença.
Se comete erros é para evitá-los no futuro, mas considera-os bênçãos, pois aprende com eles.
Sabe que sempre será heroína.
Mulher Excepcional essa Heroína que todo dia faz renascer sonhos.
Extraordinários estes Seres mulheres.
Em qualquer idioma.
Salve, salve o Dia Internacional da Mulher.
Salve.
Na Luz e na Paz
quarta-feira, 3 de março de 2010
CURSO DE ANÁLISE DO COMPORTAMENTO APLICADA (ABA)
Curso de Análise do Comportamento Aplicada (ABA) Estratégias terapêutica de atuação com crianças com Autismo Dias: 09 E 10 DE ABRIL DE 2010 -LOCAL: AUDITÓRIO DO GRAND HOTEL ROYAL-CENTRO DE SOROCABA.HORÁRIO: 8:00 AS 17:30H SCARGA HORÁRIA: 17H COM CERTIFICADOINVESTIMENTO:R$ 150,00 ou EM 2X-(DESCONTOS ESPECIAIS PARA GRUPOS Palestrante: Beatriz CunhaTerapeuta Comportamental, pós graduada em psicologia médica. Diretora do Centro de Analise do Comportamento especializado em ABA no Rio de Janeiro. PÚBLICO ALVO - PROFESSORES, PEDAGOGOS, PSICÓLOGOS, NEUROPEDIATRA, FONOAUDIÓLOGOS, TERAPEUTA OCUPACIONAL, PAIS E PESSOAS INTERESSADAS NO ASSUNTO.
INCRIÇÕES ABERTAS. VAGAS LIMITADAS!INFORMAÇÕES:
http://www.amas.com.br/- tel 15- 32178074-32224646
segunda-feira, 1 de março de 2010
domingo, 28 de fevereiro de 2010
CENTENÁRIO DE CHICO XAVIER JÁ É REALIDADE
O Correio do Brasil já está divulgando a cópia autêntica do selo comemorativo, cujo lançamento oficial será no dia 2 de abril de 2010 no dia 2 de abril de 2010, em Pedro Leopoldo e Uberaba, e no dia 18 de abril em Brasília.
O Grupo Espírita Emmanuel se empenhou com alma e coração nesse objetivo, que contou com as simpatias da comunidade espírita e também de expressivo apoio de adeptos de outras religiões, pois Chico Xavier é unanimidade em nossa Terra e respeitado no exterior.
Nosso agradecimento aos membros da Comissão do Departamento de Filatélica Nacional, que concedeu a merecida homenagem a Chico Xavier.
O Grupo Espírita Emmanuel se empenhou com alma e coração nesse objetivo, que contou com as simpatias da comunidade espírita e também de expressivo apoio de adeptos de outras religiões, pois Chico Xavier é unanimidade em nossa Terra e respeitado no exterior.
Nosso agradecimento aos membros da Comissão do Departamento de Filatélica Nacional, que concedeu a merecida homenagem a Chico Xavier.
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Bullyng por exemplo
Acompanhei os passos do meu filho da entrada da escola até ele sumir nas entranhas dos corredores para mais um dia de aulas quando aconteceu um fato curioso.
Fui interpelado por alguns dos seus colegas que viram a cena perguntando por que eu deixava o meu filho na escola demonstrando tanta atenção e carinho.
Respondi explicando que era um caso de amor, pois em nossos dias uma das maiores preocupações que os pais possuem, é a insegurança de ver seus filhos crescerem e começarem a ficar sozinhos, como vocês falam, pois pensam que já tem autonomia para tanto.
Enganam-se.
Nem todos os pais pensam assim e no meu caso, mesmo com meu filho já tendo rompido alguns laços comigo, próprios da sua idade e transição atribulada que o mundo está vivendo, me sinto na obrigação de conviver com a natureza e a independência dele cumprindo seu ciclo.
Até que isso se cumpra ele deve sentir a segurança pessoal que seu pai representa.
Tive que repetir as mesmas coisas que já havia praticado com os demais filhos.
Reconsiderei que eles não iam à escola só para assistir as aulas.
Foi na escola que eles adquiriram além do ensino formal, a sociabilidade que deve caracterizar todo cidadão imbuído de decência para formação do seu caráter.
Eu e sua mãe sempre ficamos atentos as peculiaridades que rondavam cada um, pois nunca admitimos discriminações além do desenvolvimento normal da criança ou de um adolescente.
Sempre fizemos da escola uma extensão da nossa casa, por isso ficar a par de todos os passos dos nossos filhos sem ser murrinha ou torrador de paciência, no jargão dos jovens, nos bastava para manter um padrão de comportamento, gerando um bom aproveitamento do ensino, que nos dava tranquilidade.
Meus filhos nunca simularam, além das demonstrações naturais de preguiça, situações que os impedissem de ir à escola.
Como é comum na adolescência, eles também tiveram altos e baixos no rendimento, que nunca pudemos atribuir ao ambiente escolar, depressão, baixaestima ou se achando vítimas por problemas do mundo, principalmente no lar, onde costumeiramente tudo se origina.
O mais óbvio por problemas comportamentais da atualidade nas escolas, é apontar o fator bullying, como é conhecido na Europa e nos Estados Unidos, e que vocês já devem ter ouvido falar.
Vocês sabem que em nosso país temos a mania de consagrar palavras estrangeiras no nosso cotidiano.
Bullying por exemplo.
Que é a violência intencional e repetitiva que ocorre sem motivação aparente, sendo que os agredidos não conseguem se defender, e os agressores têm dificuldade para assumir outro comportamento que não seja violento.
Estudos mostram que os portadores de bullying têm maior probabilidade de praticar atos delinquentes, criminosos e de violência doméstica, incluindo suicídio.
Este assunto, que não é um fato novo, é pouco enfrentado e menos ainda debatido pelos professores que às vezes involuntariamente incentivam o bullying pelo silêncio, deixando o aluno sofrer o assédio moral, levando o mesmo a se calar em casa quando não se identifica como vítima.
Fui interpelado por alguns dos seus colegas que viram a cena perguntando por que eu deixava o meu filho na escola demonstrando tanta atenção e carinho.
Respondi explicando que era um caso de amor, pois em nossos dias uma das maiores preocupações que os pais possuem, é a insegurança de ver seus filhos crescerem e começarem a ficar sozinhos, como vocês falam, pois pensam que já tem autonomia para tanto.
Enganam-se.
Nem todos os pais pensam assim e no meu caso, mesmo com meu filho já tendo rompido alguns laços comigo, próprios da sua idade e transição atribulada que o mundo está vivendo, me sinto na obrigação de conviver com a natureza e a independência dele cumprindo seu ciclo.
Até que isso se cumpra ele deve sentir a segurança pessoal que seu pai representa.
Tive que repetir as mesmas coisas que já havia praticado com os demais filhos.
Reconsiderei que eles não iam à escola só para assistir as aulas.
Foi na escola que eles adquiriram além do ensino formal, a sociabilidade que deve caracterizar todo cidadão imbuído de decência para formação do seu caráter.
Eu e sua mãe sempre ficamos atentos as peculiaridades que rondavam cada um, pois nunca admitimos discriminações além do desenvolvimento normal da criança ou de um adolescente.
Sempre fizemos da escola uma extensão da nossa casa, por isso ficar a par de todos os passos dos nossos filhos sem ser murrinha ou torrador de paciência, no jargão dos jovens, nos bastava para manter um padrão de comportamento, gerando um bom aproveitamento do ensino, que nos dava tranquilidade.
Meus filhos nunca simularam, além das demonstrações naturais de preguiça, situações que os impedissem de ir à escola.
Como é comum na adolescência, eles também tiveram altos e baixos no rendimento, que nunca pudemos atribuir ao ambiente escolar, depressão, baixaestima ou se achando vítimas por problemas do mundo, principalmente no lar, onde costumeiramente tudo se origina.
O mais óbvio por problemas comportamentais da atualidade nas escolas, é apontar o fator bullying, como é conhecido na Europa e nos Estados Unidos, e que vocês já devem ter ouvido falar.
Vocês sabem que em nosso país temos a mania de consagrar palavras estrangeiras no nosso cotidiano.
Bullying por exemplo.
Que é a violência intencional e repetitiva que ocorre sem motivação aparente, sendo que os agredidos não conseguem se defender, e os agressores têm dificuldade para assumir outro comportamento que não seja violento.
Estudos mostram que os portadores de bullying têm maior probabilidade de praticar atos delinquentes, criminosos e de violência doméstica, incluindo suicídio.
Este assunto, que não é um fato novo, é pouco enfrentado e menos ainda debatido pelos professores que às vezes involuntariamente incentivam o bullying pelo silêncio, deixando o aluno sofrer o assédio moral, levando o mesmo a se calar em casa quando não se identifica como vítima.
Pode ser mais um distúrbio comportamental moderno, importado, dizem alguns, mas quase nunca perguntamos para o nosso filho porque ele vai mal à escola ou não.
Por mais que se discuta, a síntese desse debate é perguntar o que está errado, pois os erros além do imponderável são atos falhos, que propriamente não podem ser chamados como tal, pois no fundo são manifestações de desejo.
Qualquer um pode cometer erros e nem se discute se ele tem direito a isso, porque errar é humano.
É claro que meu filho não vai para a escola só para assistir aulas. Suas notas, seus trabalhos e a sua relação com o ensino formal são avaliados em casa.
A obrigação dele além de se inserir no ambiente social, é desenvolver sua personalidade com vistas a responsabilidades maiores.
Infelizmente muitos pais, preocupados com o materialismo exacerbado que a sociedade exige além de não se dar conta dessas questões, nem imaginam como é ou poderia ser a relação de seus filhos com a escola e se esta é prazerosa para eles.
O professor deveria ouvir os queixumes dos seus alunos, sem pensar que isso não é da sua obrigação.
Se o aluno está sofrendo algum assédio ou não para assim valorizá-lo, e tem receio de relatar para os professores, é porque seu pai que tem mania de propor o revide para qualquer coisa que aconteça com ele, estará sendo intimidado por ambos.
Muitos são os pais se preocupam mais com a apologia das drogas do que com o desempenho do seu filho como aluno e mais, se está no ensino privado é porque lhe faz doer o bolso, mas se é do ensino público menor ainda é a importância por ele, pois qualquer culpa passa a ser do Estado.
Uma agressão a mais ou a menos não vai levar a nada, pensam e falam alguns pais que já estão vendo o filho condicionado a tomar atitudes reprováveis, que só aumentarão a frustração da família no presente e da sociedade no futuro.
sentimento é saber que se meu filho for chamado de burro ou caracterizado por alguma síndrome estereotipada, não vai sofrer por falta de amor e de apoio do seu pai, pois sabe que ele está fazendo a sua parte, daí, o prazer que tenho por levá-lo à escola.
Por mais que se discuta, a síntese desse debate é perguntar o que está errado, pois os erros além do imponderável são atos falhos, que propriamente não podem ser chamados como tal, pois no fundo são manifestações de desejo.
Qualquer um pode cometer erros e nem se discute se ele tem direito a isso, porque errar é humano.
É claro que meu filho não vai para a escola só para assistir aulas. Suas notas, seus trabalhos e a sua relação com o ensino formal são avaliados em casa.
A obrigação dele além de se inserir no ambiente social, é desenvolver sua personalidade com vistas a responsabilidades maiores.
Infelizmente muitos pais, preocupados com o materialismo exacerbado que a sociedade exige além de não se dar conta dessas questões, nem imaginam como é ou poderia ser a relação de seus filhos com a escola e se esta é prazerosa para eles.
O professor deveria ouvir os queixumes dos seus alunos, sem pensar que isso não é da sua obrigação.
Se o aluno está sofrendo algum assédio ou não para assim valorizá-lo, e tem receio de relatar para os professores, é porque seu pai que tem mania de propor o revide para qualquer coisa que aconteça com ele, estará sendo intimidado por ambos.
Muitos são os pais se preocupam mais com a apologia das drogas do que com o desempenho do seu filho como aluno e mais, se está no ensino privado é porque lhe faz doer o bolso, mas se é do ensino público menor ainda é a importância por ele, pois qualquer culpa passa a ser do Estado.
Uma agressão a mais ou a menos não vai levar a nada, pensam e falam alguns pais que já estão vendo o filho condicionado a tomar atitudes reprováveis, que só aumentarão a frustração da família no presente e da sociedade no futuro.
sentimento é saber que se meu filho for chamado de burro ou caracterizado por alguma síndrome estereotipada, não vai sofrer por falta de amor e de apoio do seu pai, pois sabe que ele está fazendo a sua parte, daí, o prazer que tenho por levá-lo à escola.
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Livros Sobre Autismo com Edições Esgotadas
1) Vida de Autista
2) Autismo - Deslizando nas Ondas...
3) Deficiência ou Eficiência
Estão com suas edições esgotadas e fora do catálogo pelas editoras.
Já iniciei o projeto de reedição dos mesmos, quando então comunicarei a todos.
Grato pelo apoio de todos e contem comigo pelo e-mail:
E aqui neste blog.
Na medida em que o tempo permite, estou fazendo a migração dos meus artigos do Artigonal - Recanto das Letras e Escrita, embora os mantenha.
Luz e Paz
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
EU SOU UMA ROCHA - “I am a Rock”-
Ergui paredes
Uma fortaleza, alta e forte
Que ninguém pode penetrar.
Não preciso de amizades.
Amizades causam dor.
É o riso e é amar o que eu desenho.
Sou uma rocha,
Sou uma ilha,
Tenho meus livros
E minha poesia para proteger-me.
Estou blindado em minha armadura
Oculto em meu quarto
Seguro dentro do meu útero.
Eu não toco em ninguém e ninguém me toca.
Sou uma rocha
Sou uma ilha.
E uma rocha não sente dor
E uma ilha nunca chora.
=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=
Para assistir o Clip da Música Clicar no link abaixo:
MARAVILHOSO.
http://www.youtube.com/watch?v=hhgFNRhgVP8&feature=related
MARAVILHOSO.
http://www.youtube.com/watch?v=hhgFNRhgVP8&feature=related
“I am a Rock”- Paul Simon -
Estes versos de Paul Simon
foram entregues por paciente autista à sua terapeuta,
dizendo o que eles expressavam.
foram entregues por paciente autista à sua terapeuta,
dizendo o que eles expressavam.
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Liê Ribeiro - Mãe Excepcional Lança Livro
Quando a capacidade de abstração de Liê Ribeiro começou a materializar seus mundos, mais parecia que estava convulsionando, tornando o seu Vivendo Sonhos uma consciência capaz de colocar um personagem no lugar do outro até mostrar sua existência.
Na busca incansável de novas concepções de estados não comuns de consciência, Liê elaborou este livro ímpar do seu próprio coração de ser humano, sem desviar a conexão do fio da vida, mostrando os lugares onde ficam respostas para antigas perguntas.
Conheço Liê Ribeiro, há tempos. Ela é poetisa, mãe de autista, parideira de versos sem acentos súbitos, de compasso regular e ritmo ordenado como partitura musical de suas vivências.
Em Vivendo Sonhos, Liê sem pretender ser erudita, nem santa, durante o suave percurso da leitura, abre o caminho para um encontro do papel que está reservado para cada leitor no seu plano de criação, incluindo os aspectos das fecundas experiências da vida dos seus personagens.
Vivendo Sonhos é um livro que exclui a possibilidade de não captar de forma integral sua mensagem, atravessando novas fronteiras sem desvios ou duplo sentido para evitar que o leitor se perca no caminho.
Para visitá-la, clique:
Para adquirir seu livro:
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