quarta-feira, 6 de março de 2013
sábado, 2 de março de 2013
Alfabetização de crianças com Autismo: instalando a função da leitura e da escrita e a compreensão e interpretação de textos
No último artigo vimos algumas estratégias
especiais de alfabetização de crianças com dificuldades de aprendizagem,
estratégias estas que se baseiam na teoria da equivalência de estímulos. Dando
continuidade a esta fase da aprendizagem acadêmica, veremos agora alguns
procedimentos eficazes para instalar respostas de leitura e escrita mais
refinadas em crianças com desenvolvimento atípico, particularmente, com
autismo. Estas atividades visam treinar a função acadêmica e social da leitura
e da escrita.
As atividades aqui descritas não precisam,
necessariamente, serem feitas após a alfabetização formal, algumas delas podem
ser conduzidas paralelamente à alfabetização.
A primeira preocupação do terapeuta analista do
comportamento durante qualquer processo de ensino deve ser a generalização das
habilidades ensinadas para contextos mais naturais, saindo do contexto
artificial e especialmente preparado para a aprendizagem no qual se configura o
setting terapêutico. Durante a alfabetização esta preocupação também deve
permear todo o trabalho.
Visando a generalização das palavras aprendidas na
pré-alfabetização (tema do último artigo) e o treino da função da leitura e da
escrita, o terapeuta pode produzir, junto com a criança, um livrinho com as
palavras trabalhadas na pré-alfabetização. A criança deve completar cada página
do livro já montado pelo terapeuta, como no exemplo abaixo.
Depois de montar o livrinho todo, a criança pode
ler a história para alguém. Neste momento, a criança tem a oportunidade de
experimentar a principal função da leitura, afinal ela será capaz de ler
algumas frases, já que estas são montadas com palavras-chave já treinadas.
Com este mesmo livro produzido junto com a criança
e, também, com outros livros simples (frases curtas; letra bastão grande;
imagens claras; começo, meio e fim bem definidos; etc.), pode-se aplicar um
conjunto de atividades que visam o treino de leitura e escrita; ampliação de
interesses; aprofundamento do conteúdo de conversas e comentários; treino da
atenção na leitura e no reconto do texto; compreensão e interpretação do texto.
Abaixo descrevo estas atividades.
Visando gerar interesse pela história e, com isso,
motivação para as atividades que se seguem, a primeira atividade que deve ser
feita é apresentar a história em vídeo (caso exista um filme sobre ela) ou em
uma apresentação no Power Point com fotos de cada página do livro. O uso da
mídia gera um interesse inicial maior do que se já começarmos direto com o
livro.
Em seguida, o terapeuta deve contar a história
mostrando cada página do livro e garantindo que a criança preste atenção. Para
isso, a história deve ser apresentada de maneira clara e breve, de preferência
dividida em 4 ou 5 atos. O terapeuta deve estimular que a própria criança leia
a história ou partes dela, a depender do passo da alfabetização em que ela
está. Se a criança ainda não lê, ela deve, pelo menos, acompanhar a leitura com
o dedo nas palavras. Durante a contagem o terapeuta deve, ainda, pedir
respostas que garantam a atenção e participação da criança. Por exemplo, em
cada página do livro o terapeuta pode pedir que a criança aponte (repertório de
ouvinte - identificação) e/ou nomeie (repertório de falante – tato) personagens
ou itens do cenário. Com crianças que tenham o repertório verbal mais
desenvolvido pode-se, ainda, estimular respostas intraverbais, como “Está de
noite ou de dia?”, “Onde morava o Pinguim?”, “Que cor é o lobo?”, etc.
Em seguida o terapeuta pode pedir que a criança
ordene as principais cenas da história, começando com 3 cenas e depois
evoluindo para 5 a 7 cenas. Para isso, o terapeuta deve apresentar figuras com
as principais cenas da história em ordem aleatória e mostrar cada uma para a
criança. Em seguida a criança deve colocar as figuras na ordem em que ocorrem
na história. Se necessário, o terapeuta deve dar ajuda física (pegando cada
cena junto com a criança) ou gestual (apontando a próxima cena). Esta atividade
vai garantir a compreensão da sequência lógica que permeia qualquer história,
além de treinar esta habilidade que é fundamental para a compreensão de
histórias, cenas e situações cotidianas.
Com crianças autistas o apoio visual é sempre
útil, por isso, pode ajudar bastante fazer a ordenação das cenas em uma prancha
numerada e com quadros delimitados para cada cena, tal como exemplificado
abaixo.
Seguindo o sequenciamento visual feito na
atividade anterior, a criança deve ser estimulada a verbalizar a sequência da
história, utilizando as palavras de conexão como “primeiro, depois, então”. Os
quadros ordenados servem de dicas para ela contar a história. Para isso, o
terapeuta deve estimular que a criança coloque seu dedo em cada cena na medida
em que vai contando a história. A depender do nível de alfabetização, peça para
a criança escrever frases simples deste seu “resumo”. Este resumo escrito
também pode ser feito com cópia, ou seja, o terapeuta escreve as frases que a
criança falou durante o reconto da história e, depois, a criança copia seu
próprio resumo.
Outra atividade que contribui muito para a
compreensão da história que está sendo trabalhada é a dramatização dos
principais personagens e acontecimentos. Para isso, devem ser preparadas roupas
ou acessórios característicos dos principais personagens. A criança deve
preparar estes acessórios junto com o terapeuta, aproveitando para treinar
habilidades grafomotoras como: recortar as orelhas do lobo; desenhar e recortar
o chapéu do caçador; etc. Também pode-se utilizar brinquedos, miniaturas ou
fantoches para a representação dos principais personagens. Depois da
caracterização, a criança e o terapeuta devem encenar cada ato da história com
diálogos básicos e curtos. O terapeuta deve dar as ajudas físicas e verbais
(dica ecóica ou intraverbal) necessárias.
Partindo para atividades de interpretação
propriamente dita, o terapeuta pode elaborar de 3 a 4 questões sobre a
história. Neste momento as questões devem ser sobre informações facilmente
extraídas do texto, por exemplo, questões como: “Onde aconteceu?”, “Quem estava
lá?”, “O que o personagem fez?”, etc. As respostas podem ser somente verbais;
ou por escrito; ou ainda, a criança responde verbalmente, o terapeuta escreve a
resposta e, em seguida, a criança a copia.
Novamente buscando o apoio visual, sugere-se
também fazer atividades de completar lacunas ou questões de múltipla escolha. O
terapeuta deve desenvolver exercícios nos quais a criança vai preencher lacunas
ou marcar um X na resposta correta, com informações que podem ser facilmente
encontradas no livro. Aqui vale introduzir conceitos acadêmicos que estejam no
currículo da escola, por exemplo: conceito de opostos; quantidades; estações do
ano; formas geométricas; etc. Com crianças autistas, é interessante usar texto
e imagens nas questões, como exemplificado abaixo.
Com crianças mais velhas e mais avançadas no
processo de alfabetização, pode-se também fazer questões que a estimulem a
extrair informações das entrelinhas, criando hipóteses e entendendo o “porquê”
das coisas. Nesta etapa o aplicador deve desenvolver perguntas que não podem
ser diretamente respondidas com as dicas visuais do livro (Ex: “Quem era o
porquinho mais esperto?”; “Porque a bruxa não gostava da Branca de Neve?”;
etc.). Para responder a criança poderá reler partes do texto.
As atividades de registro, comumente feitas em
salas de aula regulares após a leitura de uma história, também são
fundamentais. A partir do tema da história, a criança deve trabalhar em alguma
atividade grafomotora, como: desenho com pontilhado; desenho livre; escrever os
nomes dos personagens; recorte e colagem; etc.
Os tablets também são um meio eficaz para
estimular o interesse pela leitura e pela escrita, bem como para a aquisição da
função social e comunicativa destas respostas. Existe uma infinidade de
aplicativos que estimulam a leitura e a escrita, como: livrinhos virtuais que
contam a história com áudio; treino da escrita de letras e palavras na tela do
tablet; aplicativos nos quais a criança pode montar uma história usando fotos
ou imagens da internet e digitando as frases; etc.
Nesta fase da intervenção terapêutica e acadêmica,
também sugere-se apresentar os diversos usos da leitura e da escrita, como:
jornal – o adulto pode ler o caderno infantil ou alguma reportagem que envolva
um tema do interesse da criança junto com ela, estimulando que ela leia as
palavras-chave; livro – trabalhar os livros indicados na escola ou outros que
sejam de interesse da criança com as atividades descritas acima; bilhete –
estimular que a criança escreva bilhetes para os familiares e amigos da escola
(usando ditado ou cópia como apoio, se necessário); e-mail - ensinar a usar o
e-mail e mandar mensagem para pessoas que estão distantes; combinados –
escrever combinados para a aula ou terapia e ler diariamente; etiquetas –
colocar etiquetas escritas pela própria criança nos brinquedos, móveis e
objetos da casa; propagandas – recortar e colar propagandas de alimentos
preferidos e, depois, ir ao supermercado com esta “lista de compras” e comprar
cada item; letra de música – a criança pode ajudar a encontrar a letra de uma
música que goste muito na internet e, depois, ouvir a música e cantar junto com
a letra na mão acompanhando com o dedinho em cada palavra (sugere-se usar letra
bastão grande e destacar as palavras que a criança é capaz de ler); enunciados
– nas lições de casa a criança deve ler os enunciados, compreender o que pedem
e executar a tarefa; placar de jogos – em jogos coletivos podemos fazer um
“placar” onde a criança deve escrever os nomes dos jogadores e sua pontuação no
decorrer do jogo, no final ela deve dizer quem ganhou consultando o placar.
Com estas e
outras atividades que podem ser elaboradas a partir destas, vamos refinando a
leitura e a escrita, dando função para este repertório, garantindo seu uso funcional
no dia-a-dia e sua generalização para contextos naturais.
POR: JULIANA FIALHO
Com fontes bibliográficas
http://www.comportese.com
sexta-feira, 1 de março de 2013
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
domingo, 17 de fevereiro de 2013
sábado, 16 de fevereiro de 2013
Ah, se vocês pudessem olhar o Mundo com os olhos de um Autista ...
Como muitos (as) de vocês sabem, também sou autista
e como todos tive infância e tive muito na minha vida esta experiência na minha
vida, de ficar olhando para o Infinito, para o Nada, até mesmo depois de adulto
isto ainda perdurou um certo tempo, com vocês observam em seus filhos,
especialmente quem tem filhos pequenos.
Sei que ao vê-los assim, vocês sofrem muito e acham
que eles estão sofrendo e se sentindo solitários.
Mas deixa eu lhes falar uma coisa por experiência
própria, de alguém que viveu isto na própria pele:
Seu filho, quando faz isto, ele NÃO está infeliz, NÃO
está triste, nem se sentindo só, ou curtindo a dor da solidão. Na verdade nem
há drama nenhum. Ele está é feliz, alegre, da maneira dele, e na verdade ele
não está olhando para o Nada, ele está olhando para o imenso, incrível mundo
interno que ele está construindo para si, e como um engenheiro que constrói um
grande empreendimento imobiliário, ele supervisiona seus personagens
construindo este mundo belíssimo e riquíssimo em originalidade, criatividade,
valor, exuberância!
Ele observa deslumbrado toda esta harmonia
filarmônica grandiosa de um mundo inteiro sendo construído, como o grande
maestro de uma orquestra, cheio de novidades e belezas ímpares!
Ah, se vocês mães pudessem olhar com nossos olhos
autistas e vislumbra e se deslumbrar com o descortinar deste mundo tão
fantástico que vai tão além da imaginação das outras pessoas, se vocês soubessem
quantas alegrias nos dão ver e viver tudo isto...
A infância é a época em que passamos mais tempo
nestes mundos, depois com o tempo, as necessidades da Vida e do dia a dia vão
nos tomando cada vez mais tempo, e ao chegarmos 'a idade adulta ficamos nele
muito menos (mas nunca deixamos de visitar), mas aí já é outro mundo, não mais
um mundo infantil, mas adulto, maduro, com outros tipos de beleza, mas
igualmente vasto e belo...
É verdade que os pais, especialmente se
neurotípicos como vocês, ao ver o(a) filho(a) assim, tem uma tendência natural
a achar que a criança autista quando está assim entretida, esteja triste,
solitária, mas é só impressão, a verdade é outra...
Ainda assim é compreensível a preocupação de vocês,
como mães e pais, especialmente por que se preocupam com o futuro dos filhos e
sua sociabilidade. Porém, e de experiência própria de quem já passou por isto
na pele, posso assegurar-lhes com convicção de que seus filhos ficarem assim
por certo tempo por dia não atrapalha em nada, (nem atrasa) a sociabilidade,
nem o futuro deles.
Só o que precisam é de uma orientação segura pelo
caminho que os convidará a conhecer também o outro mundo o da Realidade, e os
fazer entender que ambos os mundos podem coexistir pacificamente, e a utilizar
o Mundo fantástico de suas imaginações galopantes como ferramenta de
sobrevivência, sociabilidade e ascensão social para a busca da realização de
seus sonhos e felicidades!
Cristiano Camargo publicou no grupo
ANJOS AZUIS
https://www.facebook.com/groups/souautistasouumanjosouazul/?fref=ts
https://www.facebook.com/cristiano.camargo.50
Projetos para enfrentar os desafios da Síndrome de Asperger na idade adulta
Na próxima segunda-feira, dia 18 de
fevereiro, celebra-se o
Dia Internacional da Síndrome de Asperger.
Os jovens com Síndrome de Asperger experimentam
grandes obstáculos na transição para a vida adulta e poucos conseguem
conquistar e manter um emprego.
A facilidade
na comunicação, a capacidade para estabelecer uma boa relação interpessoal e a
adaptabilidade são competências essenciais para singrar no mundo do trabalho.
São estas também as áreas do desenvolvimento mais afetadas pela patologia.
Sete jovens portadores desta Síndrome e
beneficiários do projeto “Capacitar para o Trabalho” do CADIn – Centro de Apoio
ao Desenvolvimento Infantil estão a contrariar as estatísticas. Depois de um
período de formação sobre o comportamento e atitudes profissionais, a
comunicação em contexto de trabalho e as competências sociais para
relacionamento com colegas e hierarquias foram integrados em empresas ao abrigo
de estágios de inserção para pessoas com deficiências e incapacidades.
O projeto “Capacitar para o Trabalho”, financiado
pela Caixa Geral de Depósitos, através do Fundo Caixa Fã, tem por objetivo
aumentar a empregabilidade destes jovens, através do treino de competências,
formação dos empregadores e acompanhamento regular no posto de trabalho.
Integrar a diferença é um desafio para qualquer
empresa que, em troca, recebe um colaborador empenhado, pontual e assíduo, com
uma grande capacidade de atenção ao detalhe e aptidão e gosto pela realização
de tarefas rotineiras.
O Núcleo de Intervenção Socioprofissional do CADIn
quer começar a preparar os jovens com Síndrome de Asperger para os desafios da
vida adulta mais cedo, por isso tem também em curso o projeto “Redes Ativas”,
financiado pelo programa EDP Solidária, da Fundação EDP. Este projeto procura
incentivar a autonomia e melhorar as competências sociais em jovens dos 16 aos
24 anos, através de um programa de atividades de tempos livres que inclui
voluntariado, aulas de culinária e visitas culturais.
O CADIn é uma IPSS, criada em 2003 com o objetivo de
promover a integração de pessoas com perturbação do desenvolvimento na
sociedade. É reconhecido como um centro de excelência, onde as famílias que se
debatem com a complexidade de problemas como as Perturbações do Espetro do
Autismo, as Dificuldades de Aprendizagem, a Hiperatividade e Défice de Atenção,
entre outros, encontram uma equipa clínica preparada para diagnosticar e
intervir, procurando encontrar soluções para os mesmos. É, também, uma
Instituição que procura atender todos os que dele necessitam, tendo uma Bolsa
Social para comparticipar os custos do acompanhamento terapêutico em crianças e
jovens de famílias com rendimentos insuficientes para os suportar, garantindo,
assim, que acedam aos serviços em condições iguais.
FONTE: http://local.pt
Foto: Google
Foto: Google
Pequena
relação de famosos com ASPERGER
Leonardo da Vinci (pintor,
matemático, escultor, arquiteto, físico, escritor, engenheiro, poeta,
cientista, botânico e músico do Renascimento italiano. É considerado um dos
maiores génios da história da Humanidade)
Michelangelo (foi um pintor,
escultor, poeta e arquiteto renascentista italiano)
Ludwig van
Beethoven (compositor erudito alemão, do período de transição entre o Classicismo
e o Romantismo É considerado um dos pilares da música ocidental)
Wolfgang Amadeus
Mozart (compositor austríaco e executante da música erudita do Período
Clássico)
Isaac Newton (cientista inglês,
mais reconhecido como físico e matemático, embora tenha sido também astrónomo,
alquimista, filósofo natural e teólogo)
Jane Austen (foi uma escritora
inglesa proeminente, considerada por alguns como a segunda figura mais
importante da literatura inglesa depois de Shakespeare)
Emily Dickinson (poetisa americana)
Vincent Willem van
Gogh (pintor pós-impressionista holandês)
Albert Einstein (foi um físico
alemão radicado nos Estados Unidos mais conhecido por desenvolver a teoria da
relatividade. Ganhou o Prémio Nobel da Física de 1921)
Alfred Hitchcock (cineasta
britânico/norte-americano, considerado o mestre dos filmes de suspense)
Al Gore (político
americano)
Bill Gates (fundador da
Microsoft, a maior e mais conhecida empresa de software do mundo)
Bobby Fischer (famoso
xadrezista originalmente norte-americano, naturalizado islandês e ex-campeão
mundial de xadrez)
Stanley Kubrick (um dos
cineastas mais importantes do século XX, responsável por uma obra polémica, mas
que gozou de uma excelente recepção crítica.
Keanu Reeves (ator)
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
Estudo revela que suplementos de vitamina B9 diminuem risco de autismo
Um estudo revela que suplementos de vitamina B9 (ácido fólico) antes e no início da gravidez reduzem em cerca de 40 por cento o risco de autismo do recém-nascido.
A análise, realizada na Noruega com cerca de 85 mil crianças nascidas entre 2002 e 2008 e publicada no «Journal of the American Medical Association», aponta para uma redução clara do risco de autismo nas crianças cujas mães tinham tomado vitamina B9 entre quatro semanas antes do início da gravidez e oito semanas depois.
«Os resultados confirmam trabalhos anteriores sobre a importância do ácido fólico para o desenvolvimento do cérebro e aumentam a possibilidade de um importante e barato meio de prevenção para reduzir o autismo», indicou um dos autores do estudo, Ezra Susser, professor de epidemiologia na Universidade de Columbia em Nova Iorque.
Não foi estabelecida, contudo, uma ligação entre a vitamina B9 e um menor risco da síndroma de Asperger, uma doença do espectro do autismo.
FONTE:
http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=382339
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
domingo, 10 de fevereiro de 2013
sábado, 2 de fevereiro de 2013
Publicada no Diário Oficial uma consulta pública sobre a linha de cuidado de saúde das pessoas com autismo.
Foi publicada no Diário Oficial
Sugestões podem ser enviadas pelo email : linhacuidado.autismo@saude.gov.br
A seguir o texto publicado no Diário
Oficial sobre a consulta.
Nº 23 – 01/02/13 – seção 1 – p.66
MINISTÉRIO DA SAÚDE
SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE
CONSULTA PÚBLICA N° 1, DE 31 DE JANEIRO DE 2013
O Secretário de Atenção à Saúde no uso de suas atribuições, torna pública,
nos termos do art. 34, inciso II, c/c art. 59 do Decreto nº 4.176, de 28 de março de 2002, minuta de Portaria que aprova
Linha de Cuidado para a Atenção Integral à Saúde das Pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo e suas Famílias no
SUS.
O texto em apreço encontra-se disponível no seguinte endereço eletrônico: http://www.saude.gov.br/consultapublica.
A relevância da matéria recomenda a sua ampla divulgação, a fim de que
todos possam contribuir para o seu aperfeiçoamento.
Eventuais sugestões poderão ser encaminhadas ao Ministério da Saúde até 30
(trinta) dias a contar desta publicação,exclusivamente, para o endereço eletrônico: linhacuidado.autismo@saude.gov.br,
especificando o número desta Consulta
Pública e o nome do anexo no título da mensagem.
O Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas coordenará a avaliação
das proposições apresentadas, elaborando a versão final consolidada da Linha de Cuidado para a Atenção
Integral à Saúde das Pessoas com Autismo e suas Famílias no SUS para que, findo o prazo estabelecido, seja aprovada e
publicada, passando a vigorar em todo o território nacional.
HELVÉCIO MIRANDA MAGALHÃES JÚNIOR
ANEXO
PORTARIA Nº
Aprova a Linha de Cuidado para a Atenção Integral à Saúde das Pessoas com
Autismo e suas Famílias no SUS.
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe conferem os
incisos I e II do parágrafo único do art.
87 da Constituição, e
Considerando a Lei 10.216/2001, que garante os direitos das pessoas com
transtorno mental e reorienta o modelo assistencial em saúde mental;
Lei nº 12.764/2012 que institui a política nacional de proteção dos
direitos da pessoa com transtorno do espectro do autismo;
Considerando o Decreto nº 6.949, de 25 de agosto de 2009, que promulga a
Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo;
Considerando o Decreto nº 7.612, de 17 de novembro de 2011, que institui o
Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência - Plano Viver sem Limite;
Considerando a Portaria n 3088/GM/MS, 26 de dezembro de 2011, que institui
a Rede de Atenção Psicossocial;
Considerando a Portaria nº 793/GM/MS, 24 de abril de 2012, que institui a
Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência no âmbito do Sistema Único de Saúde;
Considerado as contribuições feitas à Consulta Pública nº 1, de 31 de
janeiro de 2013, disponível para consulta e contribuições no site www.saude.gov.br/consultapublica;
Considerando a qualificação de profissionais e equipes da Rede SUS para o
cuidado integral das pessoas com autismo e suas famílias, garantindo-se, assim, a inclusão da especificidade e
singularidade dessa população no processo de atenção à saúde; e
Considerando a necessidade de disponibilizar informações e orientações
quanto ao diagnóstico, tratamento e acompanhamento dos usuários, que criam mecanismos para garantir o
acompanhamento eficaz em todo o território nacional, resolve:
Art. 1º Fica aprovada a Linha de Cuidado para a Atenção Integral à Saúde
das Pessoas com Autismo e suas Famílias no SUS.
Parágrafo único. A Linha de Cuidado de que trata este artigo encontra-se
disponível no endereço eletrônico www.portal.saude.gov.br.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação.
ALEXANDRE ROCHA SANTOS PADILHA
-0-0-0-0-0-0-0-0-0-0-0-0-0-0-0-0-0-0-0-0-
© 2012 Ministério da Saúde.
Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial.
A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens desta obra é da área técnica.
A coleção institucional do Ministério da Saúde pode ser acessada, na íntegra, na Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde: http://www.saude.gov.br/bvs
Série A. Normas e Manuais Técnicos Tiragem: 1.ª edição – 2013 – xxxx exemplares
Elaboração, distribuição e informações:
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Secretaria de Atenção à Saúde
Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas
Coordenação Nacional de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas
SAF Sul, Quadra 2 Lote 5/6, Bloco II – Sala 8 - Auditório, Edifício Premium
CEP: 70070 - 600, Brasília-DF
Tel.: (61) 3315-9114
Email: saudemental@saude.gov.br
Home-page: www.saude.gov.br/saudemental
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
Campanha Biblioteca APADEM
APOIO
O Autismo é uma síndrome que afeta milhões de
pessoas no mundo todo. Uma das maiores lutas atualmente é pela informação. O
conhecimento é chave para o diagnóstico precoce e a intervenção correta. Hoje
muitas experiências, resultados de pesquisas, metodologias de intervenções,
vivências de pais,
estão publicadas em livros.
No Brasil, o
acesso ao livro é muito restrito, por vezes proibitivo. Por isto, a APADEM
lança a campanha "Biblioteca da APADEM", cujo objetivo é
constituir um pequeno acervo de uma bibliografia especializada e atualizada no
assunto, bem como experiências e romances no tema que ajudem a divulgar e a
entender o autismo, dando acesso a estes conteúdos para os pais, familiares,
interessados e amigos de autistas.
Colabore
doando um livro!
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