Gabriel e Miguel Souza, de 7 e 5 anos, são autistas
não-verbais.Mãe de dois filhos especiais diz como aprendeu a lidar com o
autismo.
Inquietos,
alegres e muito curiosos. Os irmãos Miguel, de 5 anos, e Gabriel Souza, 7,
foram diagnosticados com autismo clássico e não-verbal, ou seja, eles não
falam. Apesar de serem crianças especiais, que requerem maior cuidado e
atenção, os pais garantem que têm filhos felizes e que o melhor tratamento para
quem possui autismo é o amor.
"O que
nunca faltou com nossos filhos foi o amor. A gente acredita que é o melhor
tratamento", diz a mãe dos meninos, a funcionária pública Rosy Sousa. Ela
confessa que no inicio não foi fácil descobrir que tinha dois filhos autistas.
"Foi muito difícil, mas a gente procurou ser pais muito maduros",
garante.
Atualmente, os
pais procuram lidar com a situação de maneira natural. "Quando a gente
está em locais públicos, eu percebo que algumas pessoas começam a notar
diferença neles. E antes que perguntem eu já digo 'olha, eles são autistas'.
Olham com aquela olhar de pena. E a gente diz que é muito tranquilo. Para a
gente, está tudo bem", afirma.
Os dois
garotos adoram brincar e são muito ativos e inteligentes. Miguel gosta de
tecnologia e informática. Acessa jogos, músicas e aplicativos com facilidade em
qualquer tablet e celular. Gabriel têm
tendência para ser músico e arrisca algumas músicas no teclado.
"Eles se
divertem como qualquer criança. Sentem vontade de passear, de sair, gostam de
um parquinho. Nada com muito tumulto, nada muito cheio, mas é uma rotina normal
como qualquer criança", diz a mãe.
Qualquer tipo
de interação dos garotos é motivo de comemoração para a família. Para conseguir
entrar no mundo particular dos dois é
preciso trabalhar a rotina. A mãe sabe disso, mas, para ela, o que realmente
importa é tratar os filhos com amor e carinho.
"Alguns pais ficam admirados com a forma
que a gente trata, mas a gente procura tratar como criança. Eles são especiais
porque são crianças e porque tem uma deficiência chamada autismo",
conclui.
FONTE:
Colaborou
Junia Vasconcelos, da Tv Acre.
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