segunda-feira, 14 de outubro de 2013

"O amor é o principal tratamento", diz mãe de filhos autistas

  Gabriel e Miguel Souza, de 7 e 5 anos, são autistas não-verbais.Mãe de dois filhos especiais diz como aprendeu a lidar com o autismo.

Gabriel e Miguel foram diagnosticados com autismo clássico e não-verbal
(Foto: Reprodução/TV Acre)
Inquietos, alegres e muito curiosos. Os irmãos Miguel, de 5 anos, e Gabriel Souza, 7, foram diagnosticados com autismo clássico e não-verbal, ou seja, eles não falam. Apesar de serem crianças especiais, que requerem maior cuidado e atenção, os pais garantem que têm filhos felizes e que o melhor tratamento para quem possui autismo é o amor.
"O que nunca faltou com nossos filhos foi o amor. A gente acredita que é o melhor tratamento", diz a mãe dos meninos, a funcionária pública Rosy Sousa. Ela confessa que no inicio não foi fácil descobrir que tinha dois filhos autistas. "Foi muito difícil, mas a gente procurou ser pais muito maduros", garante.
Atualmente, os pais procuram lidar com a situação de maneira natural. "Quando a gente está em locais públicos, eu percebo que algumas pessoas começam a notar diferença neles. E antes que perguntem eu já digo 'olha, eles são autistas'. Olham com aquela olhar de pena. E a gente diz que é muito tranquilo. Para a gente, está tudo bem", afirma.
Os dois garotos adoram brincar e são muito ativos e inteligentes. Miguel gosta de tecnologia e informática. Acessa jogos, músicas e aplicativos com facilidade em qualquer tablet e celular.  Gabriel têm tendência para ser músico e arrisca algumas músicas no teclado.
"Eles se divertem como qualquer criança. Sentem vontade de passear, de sair, gostam de um parquinho. Nada com muito tumulto, nada muito cheio, mas é uma rotina normal como qualquer criança", diz a mãe.
Qualquer tipo de interação dos garotos é motivo de comemoração para a família. Para conseguir entrar no mundo particular dos dois  é preciso trabalhar a rotina. A mãe sabe disso, mas, para ela, o que realmente importa é tratar os filhos com amor e carinho.
 "Alguns pais ficam admirados com a forma que a gente trata, mas a gente procura tratar como criança. Eles são especiais porque são crianças e porque tem uma deficiência chamada autismo", conclui.


FONTE:
Colaborou Junia Vasconcelos, da Tv Acre.




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