sexta-feira, 4 de abril de 2014

Autistas: famílias criticam tratamento nos CAPs



Decreto que regula Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista prevê atendimento em rede para doentes mentais e viciados em drogas
Menino autista lê poesia.
     Criança lê mensagem na CDH durante o debate de ontem que lembrou o Dia Mundial de Conscientização do Autismo.
A celebração ontem, pela Comissão de Direitos Humanos (CDH), do Dia Mundial de Conscientização do Autismo evidenciou críticas ao decreto de regulamentação da Lei 12.764/2012, que instituiu a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. A minuta de decreto está em análise no Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade).

Senador Paulo Paim
 Pais e entidades se queixaram da possibilidade de o tratamento das pessoas com o transtorno ser delegado aos centros de atenção psicossocial (CAPs). Essas unidades integram a Rede de Atenção Psicossocial, financiada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), para pessoas com problemas mentais (esquizofrenia, por exemplo) e dependentes de crack, álcool e outras drogas.
Ativistas da causa, como Berenice Piana, que é mãe de autista e dá nome à Lei 12.764/2012, asseguram que os CAPs não têm condições de atender as especificidades próprias do autismo. Como o transtorno é caracterizado como uma deficiência múltipla e complexa, o tratamento não poderia ocorrer no mesmo espaço de assistência a dependentes químicos e a doentes   mentais.
Capa: Jornal do Senado
 — Não é que o autista seja melhor ou pior que os doentes mentais, mas são casos diferentes, com necessidades diferentes — observou Claudia Moraes, coordenadora do ­Movimento Orgulho Autista Brasil (MOAB) no Rio de Janeiro.
Negociação
O apelo dirigido pelos pais acabou sensibilizando Wellington Dias (PT-PI) e Paulo Paim (PT-RS), autores do pedido de debate na CDH, e também Ana Rita (PT-ES), presidente da comissão, e Gleisi Hoffmann (PT-PR).
Integrantes da base do governo, os parlamentares assumiram o compromisso de viabilizar um encontro entre representantes das entidades e o secretário nacional de Promoção da Pessoa com Deficiência, Antônio José Ferreira, membro do Conade. A negociação seria acompanhada, ainda, por um representante da Casa Civil.
— Para muitos pais e profissionais, o autista é deficiente mental. Ainda não há uma rede adequada, um cuidado especializado. É preciso cuidar para a regulamentação não sair com distorções — alertou Wellington, pai de uma ­adolescente autista.
Desdobramentos
Wellington defendeu também a aprovação da lei da primeira infância (de zero a 6 anos), que deverá ajudar a superar, por exemplo, as atuais deficiências no ­diagnóstico dos autistas. O senador ­recomendou ainda aos pais recorrerem à Defensoria ­Pública e à Justiça para garantir o tratamento dos filhos autistas.
Por sua vez, a deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP) ­pediu o apoio de Ana Rita para sensibilizar as universidades a incluírem o autismo como disciplina obrigatória nos ­cursos de medicina.­Wellington ponderou que, por conta da autonomia dessas instituições, o Legislativo deverá falar com os conselhos de reitores.
Propostas
O presidente do Moab, Fernando Cotta, pediu apoio à aprovação de duas propostas de emenda à Constituição (PECs) atualmente em tramitação na Câmara dos Deputados. Trata-se da PEC 347/2009, que garante acesso à educação especializada para pessoas com deficiência sem limite de idade ou nível de instrução, e da PEC 528/2010, que assegura renda mínima para pessoa com deficiência intelectual, múltipla ou autismo.
Também está na ­Câmara projeto de lei de Ângela Portela (PT-RR) que obriga o SUS a adotar um protocolo de saúde estabelecendo padrões de avaliação de riscos para o desenvolvimento psíquico das crianças (PLS 451/2011).
Apesar de o Brasil não dispor de estatísticas confiáveis sobre o universo de autistas no país, estima-se que mais de 2 milhões de brasileiros convivam com o transtorno. Nos Estados Unidos, segundo Ana Rita, o levantamento mais recente indica 1 caso a cada 68 crianças na faixa etária de 8 anos.

FONTE:
 http://www12.senado.gov.br/jornal/edicoes/2014/04/03/autistas-familias-criticam-tratamento-nos-caps
Foto 1 - Criança autista lê mensagem na Comissão de Direitos Humanos.
Foto 2: Pedro França - Jornal do Senado
Foto 3 - Capa da edição do Jornal do Senado - Edição de 03.04.2014.
Foto: Pedro França

quinta-feira, 3 de abril de 2014

O Dia Mundial do Autismo

quarta-feira, 2 de abril de 2014

É preciso fazer cumprir a lei de proteção ao autista, afirma Wellington Dias



A celebração do Dia Mundial de Conscientização do Autismo pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), nesta quarta-feira (2), evidenciou críticas ao decreto de regulamentação da Lei 12.764/2012, que instituiu a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. A minuta de decreto está em análise no Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade).
Pais e entidades representantes dos autistas se queixaram, na ocasião, da possibilidade de o tratamento dos portadores do transtorno ser delegado aos Centros de Atenção Psicossocial (CAP). Estas unidades integram a Rede de Atenção Psicossocial financiada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para pessoas com problemas mentais (esquizofrenia, por exemplo) e dependentes de crack, álcool e outras drogas.
Ativistas da causa, como Berenice Piana, que é mãe de autista e dá nome à Lei 12.764/2012, asseguram que os CAPs não têm condições de atender às especificidades próprias do autismo. Como o transtorno é caracterizado como uma deficiência múltipla e complexa, seu tratamento não poderia ocorrer no mesmo espaço de assistência a dependentes químicos e portadores de doenças mentais.
– Não é que o autista seja melhor ou pior que os doentes mentais, mas são casos diferentes, com necessidades diferentes – observou Cláudia Moraes, mãe de autista e coordenadora do Movimento Orgulho Autista Brasil (Moab) no Rio de Janeiro.
Negociação
O apelo dirigido pelos pais de autistas acabou sensibilizando os senadores Wellington Dias (PT-PI) e Paulo Paim (PT-RS), autores do requerimento de debate na CDH, e também as senadoras Ana Rita (PT-ES), presidente da comissão, e Gleisi Hoffmann (PT-PR), que chefiava a Casa Civil da Presidência da República quando se iniciou a discussão sobre a regulamentação da Lei 12.764/2012.
Integrantes da base do governo, os parlamentares assumiram o compromisso de viabilizar um encontro entre representantes de entidades insatisfeitas com a minuta de regulamentação e o secretário nacional de Promoção da Pessoa com Deficiência, Antônio José do Nascimento Ferreira, que também integra o Conade. A negociação seria acompanhada, ainda, por um representante da Casa Civil.
– Para muitos pais e profissionais, o autista é deficiente mental. Ainda não há uma rede adequada, um cuidado especializado. É preciso cuidar para a regulamentação não sair com distorções – alertou Wellington, pai de uma adolescente autista.
Desdobramentos
Além deste acerto em torno da regulamentação da Lei Berenice Piana, outras sugestões foram apresentadas por parlamentares presentes ao debate da CDH. Wellington defendeu a aprovação da lei da primeira infância (zero a seis anos), que deverá ajudar a superar, por exemplo, as atuais deficiências no diagnóstico dos autistas. O representante do Piauí recomendou ainda aos pais recorrerem ao apoio da defensoria pública e da Justiça para garantir direito legal de seus filhos autistas ao tratamento.
Por sua vez, a deputada federal Mara Gabrilli (PSDB-SP) pediu o apoio de Ana Rita para sensibilizar as universidades a incluírem o autismo como disciplina obrigatória nos cursos de medicina. Wellington ponderou que, por conta da autonomia destas instituições, a interface do Legislativo deverá ser feita com os conselhos de reitores. Mara Gabrilli e Ana Rita foram relatoras da Lei 12.764/2012, respectivamente, na Câmara e no Senado.
Propostas
Quanto a propostas legislativas que contemplam autistas, o presidente do Moab, Fernando Cotta, pediu apoio à aprovação de duas propostas de emenda à Constituição, atualmente em tramitação na Câmara. Tratam-se da PEC 347/2009, que garante acesso à educação especializada para portadores de deficiência sem limite de idade ou nível de instrução, e a PEC 528/2010, que assegura renda mínima para pessoa com deficiência intelectual, múltipla ou autismo.
Também está na Câmara projeto de lei (PLS 451/2011) da senadora Ângela Portela (PT-RR), que obriga o SUS a adotar um protocolo de saúde estabelecendo padrões para a avaliação de riscos para o desenvolvimento psíquico das crianças.
Apesar de o Brasil não dispor de estatísticas confiáveis sobre seu universo de autistas, estima-se que mais de dois milhões de brasileiros convivam com o transtorno. Nos Estados Unidos, segundo revelou Ana Rita, o levantamento mais recente indica um caso a cada 68 crianças na faixa etária de oito anos.
– Isso é quase uma epidemia. O Brasil também precisa estar preparado para isso – advertiu Fernando Cotta.

sábado, 29 de março de 2014

Autor conta como filmes da Disney ajudaram filho autista a expressar sentimentos



                   Jornalista americano relata como personagens e histórias auxiliaram o filho a se relacionar com situações do mundo real.        
                   
Owen Suskind era uma criança normal até os três anos de idade, quando sua capacidade de comunicação e habilidades sociais desapareceram. Ele foi diagnosticado com autismo regressivo.
Aos poucos, Owen tornou-se fascinado por filmes da Disney. Ele os assistia e reassistia indefinidamente. Um dia, na festa de aniversário do irmão de nove anos, Walter, o aniversariante estava um pouco choroso. "Walter não quer crescer, como Mowgli ou Peter Pan", disse Owen. A comparação entre seu irmão e os personagens do gigante do entretenimento foi a coisa mais sofisticada que Owen, já com seis anos, havia pronunciado em muito tempo.
O pai, o jornalista americano Ron Suskind, e sua esposa Cornelia começaram a incentivar a paixão do filho pela Disney. O menino autista, hoje com 23 anos, usou personagens e histórias para se relacionar com situações do mundo real. Ele recuperou a linguagem perdida e, por encontrar outras crianças autistas com o mesmo interesse, seu isolamento social diminuiu. A família Suskind foi procurada por pesquisadores de todo o mundo, e eles acreditam que a história do pequeno Owen oferece esperança a outras crianças.
Mary Andrianopoulos, docente na Escola de Saúde Pública de Amherst, na Universidade de Massachusetts, tem verba federal para melhorar as habilidades de comunicação em crianças autistas. Ela acompanha a história da família e diz que a abordagem dos pais fez sentido: "eles descobriram os interesses do filho e tentaram incentivar a criança a aproveitá-los”.
A especialista adverte, no entanto, que não é tão simples como "apenas colocar uma criança na frente de um vídeo da Disney e o tratamento está feito", mas diz que se uma criança aprende habilidades de comunicação e como expressar certos sentimentos através dos personagens, e tem um repertório de idioma aprendido com esses filmes, então esses interesses podem ser canalizados para habilidades funcionais para que ela possa conseguir emprego, ter amigos e viver de forma independente.
O autor do livro recém-lançado nos Estados Unidos “Life, Animated”, Ron Suskind e a esposa contam como a experiência mudou a vida da família:
AP: Como a paixão de Owen pela Disney é diferente de outras coisas que também fascinam pessoas com autismo, como quebra-cabeças, por exemplo? Por que esse interesse importa no longo prazo?
Ron Suskind: O consenso tem sido que, enquanto eu e você temos permissão para ter uma profunda paixão por alguma coisa, uma pessoa no espectro autista não tem, porque ela se concentra naquele interesse em particular excluindo muitas outras coisas. É visto como algo que deve ser desencorajado porque não é produtivo ou não é o que as crianças tipicamente devem fazer. Eventualmente, nós começamos a ver que esse interesse pelos filmes não estava prejudicando Owen. Foi um caminho para ele chegar a uma vida mais diversificada e engajada.
Cornelia Suskind: Todas estas crianças têm obsessões e afinidades. A diferença é que usamos sua afinidade como uma ferramenta, não só para nos aproximarmos do nosso filho cantando músicas, assistindo filmes juntos, brincando com personagens e sendo os personagens, mas, depois, para ajudá-lo a melhorar habilidades acadêmicas e sociais. A melhor esperança que temos com autistas é realmente aproveitar o que os motiva. Pode melhorar o relacionamento familiar e ajuda a ampliar as possibilidades de emprego. Eu honestamente acho que é a resposta para tudo.
AP: Em diversas ocasiões a Disney é criticada pela comercialização e homogeneização do entretenimento infantil. Ela está divulgando seu livro e Kingswell, uma marca da Disney, é sua editora. Seu livro promove a Disney?
Ron Suskind: O livro não é de forma alguma pró-Disney. Não é antidisney. É apenas pró-fato. Entendemos que as pessoas têm aversão ao poder da Disney e à lavagem cerebral. Houve momentos em que eu disse: "se eu assistir Peter Pan mais uma vez, vou enfiar uma espada no meu peito". Mas, com o tempo, começamos a ver que era a única maneira de se conectar com nosso filho. E a razão pela qual meu livro pertence a esta unidade de publicação da Disney pode ser compreendida depois de uma orientação do meu agente. Ele disse: "cada palavra que seu filho fala é licenciada por uma empresa multinacional". Nós teríamos que pagar taxas de licenciamento para cada letra ou linha de diálogo. Eu tive que ir para a Disney.
AP: Os desenhos da organização são muitas vezes tão visualmente expressivos que você pode acompanhar a história com o som desligado. O que mais faz com que os filmes sejam atraentes para as pessoas que têm problemas de processamento de discurso ou emoções?
Ron Suskind: Eles têm temas poderosos que remontam ao Irmãos Grimm e a mitos de mil anos de idade. Mas não foi até a chegada do videocassete para uso doméstico que crianças como Owen pudessem rebobinar e hipersistematizar para aprender, em seu próprio ritmo, a partir dessas narrativas emocionalmente ricas, coisas que elas não poderiam fazer a partir de interações humanas.
Owen usou os filmes para entender a si mesmo e seu lugar no mundo. Ele se via como um ajudante. Ele nos disse: "um auxiliar ajuda o herói a cumprir seu destino". Estas são ideias muito profundas. Ele dava identidades de coadjuvantes para outras crianças na escola e dizia: "sou o protetor dos companheiros. Nenhum companheiro é deixado para trás".
AP: Qual é a cena ou momento preferido de Owen nos filmes e desenhos da Disney?
Ron Suskind: Certas músicas foram marcantes. Algumas ele ouvia todas as manhãs para prepará-lo para o seu dia. "Um Mundo Ideal", de "Aladdin", parecia mantê-lo focado enquanto ele encarava um mundo novo todos os dias.
Fonte:
 http://www.cenariomt.com.br/noticia/350538/autor-conta-como-filmes-da-disney-ajudaram-filho-autista-a-expressar-sentimentos.html



Estudo mostra áreas desorganizadas em cérebros de autistas



 Pesquisadores anunciaram a descoberta de anormalidades em algumas das camadas do cérebro de crianças com autismo, indicando que as origens do transtorno podem estar no início do desenvolvimento fetal.
Utilizando uma coleção única de marcadores moleculares aplicados ao cérebro de crianças que já haviam morrido, eles encontraram áreas na superfície do órgão nas quais faltavam certos componentes celulares.
Células cerebrais ainda estavam presentes nessas áreas, mas elas não possuíam determinadas proteínas que são encontradas em cérebros normais, disse Rich Stoner, um dos autores do artigo, publicado ontem na revista científica "New England Journal of Medicine".
A equipe analisou cérebros de crianças entre 2 e 15 anos que haviam morrido. As áreas suspeitas foram encontradas em 10 dos 11 indivíduos que haviam sido diagnosticados com autismo, mas não foram encontradas em 10 de 11 crianças que não haviam recebido esse diagnóstico.
As áreas anormais apareceram em diferentes lugares nos cérebros analisados. Segundo Stoner, isso se encaixa com o fato de que os sintomas do autismo podem variar de pessoa para pessoa.
"A coleção de sintomas de cada paciente pode depender fortemente do lugar onde essas áreas estão e de quantas elas são", acrescentou o pesquisador da Universidade da Califórnia em San Diego. "Mas nós não sabemos como essas áreas anormais afetam o comportamento".
Nos EUA, cerca de uma em cada 68 crianças possui o diagnóstico de transtorno do espectro autista.
"É um estudo bastante interessante", disse Sophie Molholm, professora do Colégio de Medicina Albert Einstein. "O que eles mostraram é que certas regiões do córtex cerebral implicadas no autismo já possuem uma organização inusual bastante sugestiva dos sintomas do transtorno".
A equipe de pesquisadores já havia descoberto que crianças com autismo tendem a ter cérebros mais pesados e 67% mais neurônios no córtex pré-frontal, região do cérebro que possui importante papel no comportamento social e na expressão pessoal.
FONTE:
http://www.jornalfloripa.com.br/cienciaevida/index1.php?pg=verjornalfloripa&id=12367
Foto: Google - arquivo do Blog. 

sexta-feira, 28 de março de 2014

Uma criança em cada 68 nos EUA é autista, 30% a mais que em 2012



Foto: Diário Digital - Lisboa-Portugal
 Uma em cada 68 crianças americanas tem autismo, de acordo com as últimas estimativas reveladas nesta quinta-feira pelas autoridades de saúde, o que representa um aumento de 30% em comparação com os números de 2012.
 Há dois anos, uma em cada 88 crianças sofria transtornos do espectro autista (ASD), segundo o informe dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).
 As estimativas desta quinta-feira indicam que uma criança em cada 68, ou 14,7 crianças por mil, apresenta esta síndrome.

A distribuição geográfica do número de crianças autistas é irregular: de uma criança a cada 175 no Alabama (sul), a uma criança a cada 45 em Nova Jersey (nordeste).

De acordo com estes números, o autismo é quase cinco vezes mais comum em meninos do que meninas, com um menino a cada 42 meninas de um total de 189.
 Há mais crianças brancas do que negras ou hispânicas afetadas pelo autismo, segundo o relatório do CDC.
O estudo mostra que a proporção de crianças autistas com um coeficiente intelectual (QI) mais elevado aumentou. Cerca de metade dos jovens com autismo têm um QI médio (85) ou mais alto. Uma década atrás, a proporção era de apenas 30%.
 O relatório também revela que a maioria das crianças com autismo são diagnosticados após quatro anos de idade, embora a síndrome possa ser detectada a partir dos dois anos.
 "Temos que fazer mais para diagnosticar crianças antes", diz Coleen Boyle, diretor do Centro Nacional de Defeitos Congênitos e Deficiências do Desenvolvimento dos CDC.
 "A detecção precoce do autismo é a ferramenta mais eficaz que temos para fazer a diferença na vida dessas crianças", garante.
FONTE:
http://saude.terra.com.br/uma-crianca-em-cada-68-nos-eua-e-autista-30-a-mais-que-em-2012,71a36f95d9ff4410VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html

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