sexta-feira, 11 de maio de 2012

Dia das Mães ...do Pitoco


quarta-feira, 9 de maio de 2012

Dustin Hoffman salva advogado após ataque cardíaco

Ator de 74 anos socorreu homem de 27 no Hyde Park, em Londres


O ator Dustin Hoffman em cena do seriado "Luck"
Um advogado londrino de 27 anos diz ter sido salvo pelo ator Dustin Hoffman após sofrer um ataque cardíaco enquanto corria no Hyde Park dez dias atrás, se juntando a outras celebridades que exibiram atitudes heroicas nas últimas semanas.

Nesta terça-feira, o site TMZ disse que a atriz Mila Kunis socorreu no fim de semana um homem que teve uma convulsão enquanto trabalhava na sua casa.

Em abril, o ator Patrick Dempsey ajudou a tirar um adolescente das ferragens de um carro acidentado, e outro ator, Ryan Gosling, conteve uma britânica prestes a ser atropelada em Manhattan.

No caso de Hoffman, o advogado Sam Dempster disse ao jornal britânico Sun que o ator o socorreu ao vê-lo desmaiar no parque e ligou para os serviços de emergência.

"Não tenho lembrança do que aconteceu. Os paramédicos me contaram que fui salvo por Dustin Hoffman.

É inacreditável."

Os paramédicos relataram que o ator de "Rain Man", que tem 74 anos e possui um imóvel nos arredores, só foi embora depois dos procedimentos de reanimação aplicados em Dempster.

Um agente de Hoffman em Los Angeles confirmou o relato.



Foto: Divulgação
Reuters | IG - Último Segundo

terça-feira, 8 de maio de 2012

Prefeito do Rio de Janeiro sanciona Projeto de Lei para divulgar identificação do autismo infantil


AGORA É LEI

O prefeito Eduardo Paes sancionou o Projeto de Lei n.º 900/2011, de autoria da vereadora Tânia Bastos, que dispõe sobre a divulgação da identificação do autismo infantil através de material impresso. Segundo a parlamentar, o objetivo da proposta é promover a conscientização sobre os sintomas do transtorno.

“Este material será produzido e divulgado pela Prefeitura a fim de alertar os pais para que eles procurem a ajuda de um especialista, quando perceberem alterações na interação social, comunicação e comportamento do filho, especialmente, antes dos três anos de idade.

É uma pequena contribuição para que o Rio Janeiro conheça o autismo, que afeta mais de dois milhões de brasileiros e mais de 60 mil famílias cariocas”, concluiu a vereadora.

Fonte: 

domingo, 6 de maio de 2012

Treinamento de neurônios: técnica permite tratar depressão, isquemia e autismo

A técnica ensina a desenvolver 
a concentração, 
a aprendizagem, 
memorização o equilíbrio emocional.
    Quem encontra Felippo Bello conversando ao lado da mãe, participando das atividades escolares ou interagindo com outras colegas pode imaginar estar diante de uma criança como outra qualquer.
Desde cedo, no entanto, a família luta para vencer o autismo, uma disfunção geral do desenvolvimento, que compromete a capacidade de comunicação, a socialização e o comportamento, ameaçando a convivência da criança com o mundo.
Adriana Nogueira transformou sua vida para ajudar ao filho, Felippo Bello
Além do amor abdicado de Adriana, Felippo contou com o auxílio do neurofeedback. A técnica – desenvolvida há 50 anos - consiste numa espécie de treinamento neurológico do cérebro, que ensina a desenvolver a concentração, a aprendizagem, a memorização e o equilíbrio emocional. O processo não utiliza medicamentos, apenas os estímulos.
Com apenas um ano e meio, em meio aos telefonemas diários, a avó de Felippo percebeu que algo havia de estranho com o pequeno. A experiência com a educação de crianças especiais ajudou a identificar o isolamento do mundo. Em seguida, a família percebeu a fala desconexa e  a dificuldade de construir frases.
Desde então, a mãe de Felippo, a empresária Adriana Nogueira, travou uma luta pessoal em busca de mecanismos e tratamentos que facilitassem e emprestassem mais qualidade à vida do filho.
Mesmo diante de diagnósticos confusos que, por vezes, apontavam para a Síndrome de Asperger (que consiste num espectro autista que se diferencia do autismo clássico por não comportar nenhum atraso ou retardo global no desenvolvimento cognitivo ou da linguagem do indivíduo, os portadores são também conhecidos como autistas de alta performance), ela não perdeu a fé de encontrar uma forma de reconectar Felippo.
 “Sempre soube que não havia cura para o autismo, mas, através do neurofeedback, descobri que é possível que o portador se desenvolva por meio da interação social e cognitiva, regredindo total ou parcialmente alguns sintomas e comportamentos”, diz Adriana Nogueira.
Neurofeedback
O psicólogo especializado em neurofeedback nos Estados Unidos e Mestre em Neurociência pela Universidade de São Paulo(USP), Leonardo Mascaro explica que, na prática, o tratamento consiste, inicialmente, na realização de exames com o tomográfo, que descreve as bases neurológicas de cada paciente.
A partir da leitura eletroencefalográfica, são identificados as estruturas profundas do comprometimento que acomete o cérebro do paciente e, melhor ainda, viabilizam o treinamento destas estruturas cerebrais. “Com o resultado da leitura do mapa, condicionamos os neurônios através de estímulos diversos”, explica.
Leonardo esclarece que, embora clinicamente e do ponto de vista dos sintomas, muitas doenças de cunho neurológico -  como déficit de atenção e TOC, ou dislexia e quadros de anóxia – imitem umas as outras, o exame permite que haja uma diferenciação clara, evitando erros no diagnóstico e, conseqüentemente no tratamento, inclusive, o medicamentoso.
O resultado do tratamento por neurofeedback é demonstrado através de mapas obtidos no início e no final do tratamento de cada paciente, evidenciando cada condição de sua evolução.
O tratamento é válido não só para os casos de autismo, mas também no tratamento da dislexia, déficit de atenção, ansiedade, depressão e pânico, além de TOC (transtorno obsessivo-compulsivo), estresse pós-traumático, fadiga crônica e fibromialgia, insônia, bem como quadros iniciais de Alzheimer, traumatismo crânio-encefálico e de isquemia ou derrame.
“Cada vez mais é possível desenvolver as potencialidades do cérebro. Na última década, a tecnologia permitiu o alcance de uma evolução sem precedentes, fazendo com que o tratamento não medicamentoso dessas diversas condições seja uma realidade”, esclarece Mascaro.
O especialista revela que o neurofeedback não possui contra indicações, nem mesmo para aqueles pacientes portadores de deficiência visual ou auditiva. “Conforme o trabalho acontece, novos mapeamentos são feitos e ajustes no tratamento são destacados”, diz .
Carmen Vasconcelos
carmen.vasconcelos@redebahia.com.br

sábado, 5 de maio de 2012

Deficiência Psicossocial - A Nova Categoria de Deficiência

A deficiência psicossocial  também chamada “deficiência psiquiátrica” ou “deficiência por saúde mental”  foi incluída no rol de deficiências pela Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (CDPD), adotada na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em 13/12/06. No Artigo 1 (Propósito), a Convenção afirma que “Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdades de condições com as demais pessoas.
” Trata-se de uma afirmação e não de uma definição. Se fosse uma definição, ela estaria no Artigo 2 (Definições). 
De acordo com essa afirmação:
Se uma pessoa tem impedimentos...
Ela é uma pessoa...
... de natureza física
... com deficiência física
... de natureza mental (saúde mental)
... com deficiência psicossocial
... de natureza intelectual
... com deficiência intelectual
... de natureza sensorial (auditiva)
... com deficiência auditiva
... de natureza sensorial (visual)
... com deficiência visual
A inserção do tema “deficiência psicossocial” representa uma histórica vitória da luta de pessoas com deficiência psicossocial, familiares, amigos, usuários e trabalhadores da saúde mental, provedores de serviços de reabilitação física ou profissional, pesquisadores, ativistas do movimento de vida independente e demais pessoas em várias partes do mundo. Convém salientar que o termo “pessoa com deficiência psicossocial” não é o mesmo que “pessoa com transtorno mental”. Trata-se, isto sim, de “pessoa com sequela de transtorno mental”, uma pessoa cujo quadro psiquiátrico já se estabilizou. Os transtornos mentais mais comuns são: mania, esquizofrenia, depressão, síndrome do pânico, transtorno obsessivo-compulsivo e paranóia. O Dr. João Navajas já dizia em 1997: “Se houver sequela, essas pessoas poderão se adequar às limitações sem deixar suas atividades do dia a dia, como estudar ou trabalhar” (Sociedade Brasileira de Psiquiatria e Comunidade Terapêutica Dr. Bezerra de Menezes). Também alunos com certos tipos de transtorno global do desenvolvimento (TGD) poderão, a partir de agora, fazer parte do segmento das pessoas com deficiência e beneficiar-se das medidas asseguradas na CDPD. Alguns desses tipos são: síndrome de Rett, síndrome de Asperger, psicose (http://lucimaramaia.com.br/index.php option=com_content&task=view&id=15&Itemid=8) e autismo (“Autismo: inserção social é possível?”, Cinthia Pascueto, Jornal da UFRJ, ed. n. 200, 24/4/03).
Em documentos a respeito da CDPD, a ONU usa o termo “deficiência psicossocial” ao comentar os impedimentos de natureza mental, ou seja, relativa à saúde mental. Um desses documentos produzidos pela ONU é o PowerPoint que explica o conteúdo da CDPD (Secretariado da ONU para a CDPD: www.un.org/disabilities.
O documento “The United Nations Convention on the Rights of Persons with Disabilities: Towards a Unified Field Theory of Disability”, de 22 páginas, que originalmente foi uma palestra ministrada em 10/10/09 pelo prof. Gerard Quinn é todo dedicado a traçar a trajetória de dois campos, o das deficiências e o da saúde mental, que se desenvolveram paralelamente no passado, mas que foram juntados em igualdade de condições no contexto da CDPD. Gerard Quinn é Diretor do Centro de Lei e Política da Deficiência, da Universidade Nacional da Irlanda (www.nuigalway.ie/cdlp).
Desta forma, pela primeira vez na história dos direitos humanos, pessoas do campo da saúde mental e pessoas do campo das deficiências trabalharam em torno do mesmo objetivo a elaboração da CDPD. Ao cabo de quatro anos, reconhecendo que a sequela de um transtorno mental constitui uma categoria de deficiência, elas a colocaram como deficiência psicossocial junto às tradicionais deficiências (física, intelectual, auditiva e visual). Com a ratificação da CDPD por um crescente número de países-membros da ONU, estabelece-se uma ótima perspectiva para profundas mudanças nos procedimentos destes dois campos. Pois, mais de 40% dos países ainda não possuem políticas públicas para pessoas com deficiência psicossocial e mais de 30% dos países não possuem programas de saúde mental. Em todo o mundo, mais de 400 milhões de pessoas têm algum tipo de transtorno mental, conforme a Organização Mundial de Saúde. No Brasil, são 3 milhões de pessoas com transtornos mentais graves (esquizofrenia e transtorno bipolar), mas considerando os tipos menos severos (depressão, ansiedade e transtorno de ajustamento), cerca de 23 milhões de pessoas necessitam de algum tipo de atendimento em saúde mental. Acontece que em nosso país há somente 1.513 Centros de Atenção Psicossocial (Caps), segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria (http://www.sissaude.com.br/sis/inicial.php?case=2& idnot=7154, 29/6/2010).
Grupos de apoio: PcDP
O termo “pessoa com deficiência psicossocial” (PcDP) é relativamente novo, quase contemporâneo do nome anterior, “pessoa com deficiência psiquiátrica”. Mas, estas pessoas já se organizavam em grupos de autoajuda na década de 50, quando eram chamadas “ex-pacientes psiquiátricos”. Na década de 80, consideravam-se “sobreviventes da saúde mental” (ou “sobreviventes da psiquiatria”) e começaram a se chamar “deficientes psiquiátricos”. De acordo com um estudo feito nos EUA em 1958 pela Joint Commission on Mental Illness and Health (JCMIH), já havia naquele ano mais de 70 organizações de “ex pacientes psiquiátricos” em 26 estados, sendo 14 na Califórnia. A organização Recovery, Inc. tinha 250 pequenos grupos em 20 estados, totalizando 4.000 membros. Inicialmente, as pessoas se reuniam interessadas em relacionamentos sociais e troca de histórias de vida (“Action for Mental Health”, JCMIH, 1961, p.186-187).
As reuniões eram informais, coordenadas por uma pessoa com deficiência psicossocial ou por um consultor voluntário. O local era geralmente um hospital, clínica ou escritório de órgão público. Em 1989, 1991 e 1996, tive a oportunidade de participar dessas reuniões na Families and Friends Alliance for the Mentally Ill (Aliança de Famílias e Amigos de Pessoas com Transtorno Mental), um grupo que se reunia no Centro de Saúde Mental Acadiana, em Lafayette, Louisiana, EUA.
Hoje, as PcDP que lideram organizações e grupos de apoio são consideradas ativistas ou autodefensoras e lutam pelos seus direitos. Na Colômbia, o projeto “Reconhecimento da Capacidade Jurídica das Pessoas com Deficiências Intelectual e Psicossocial”, é executado pelas organizações Asdown e Fundamental Colombia, que reúnem pessoas com deficiência psicossocial (http://www.riadis.net/riadis-em-acao-15/inicia-se-execuccedilatildeo-e-seguimento-dos-micr/).
Citação bibliográfica
SASSAKI, Romeu Kazumi.
Deficiência psicossocial: a nova categoria de deficiência. Fortaleza:
Agenda 2011 do Portador de Eficiência, 2010. 

Colaboração Marina Almeida

Consultora em Educação Inclusiva,  Psicóloga Clínica/Escolar, Psicopedagoga e Especialista na área da deficiência intelectual e transtornos invasivos do desenvolvimento.
http://inclusaobrasil.blogspot.com.br/2008/08/incluso-escolar-de-alunos-com-autismo.html


sexta-feira, 4 de maio de 2012

A estudante colombiana Greis Silva criou um jogo que usa uma mesa 
touchscreen para ajudar na interação social de jovens autistas entre 12 e 17 anos

 Dois games criados por estudantes de mestrado da PUC-Rio (Pontífice Universidade Católica do Rio de Janeiro) pretendem ajudar crianças e jovens autistas a se comunicar melhor.
De maneira divertida e interativa, os games mostram que a informática pode ser uma importante aliada na contribuição de necessidades específicas, ajudando estas pessoas a superarem dificuldades de compreensão, interação social e fala.
A estudante colombiana Greis Silva, 26, criou o jogo PAR (peço, ajuda, recebo), instalado em uma mesa touchscreen da própria PUC, que permite a interação social de jovens autistas entre 12 e 17 anos.
Conheça os aplicativos que auxiliam nos estudos
No aplicativo, que pode ser customizado de acordo com as necessidades de cada um, o jovem autista só consegue desenvolver uma tarefa se tiver ajuda de outra pessoa com a mesma doença, o que o ajuda a identificar a importância de estar integrado aos demais.
O projeto para a tese de mestrado foi iniciado em setembro de 2011 e ganhou forma a partir de uma busca detalhada de informações sobre a doença. Em seguida, Greis desenvolveu o software e a aplicação no público alvo.
Desde o dia 24 de abril, a mesa touchscreen está sendo testada com oito crianças e jovens no Instituto Ann Sullivan, no Rio de Janeiro, especializado no tratamento do autismo.
Já o projeto de Rafael Cunha, 32, é voltado para crianças de 5 a 9 anos que tenham autismo. O jogo de computador usa um simpático esquilo para conduzir o jogador no aprendizado de novas palavras.
Para aumentar o vocabulário dos autistas, o esquilo percorre cerca de cem itens, que ajudam a criança a distinguir objetos como talher, colher e garfo.
O jogo ainda permite acrescentar outras palavras de acordo com as necessidades específicas de cada jogador.
Os resultados com cinco meninos que participaram dos testes foram aprovados e o jogo estará disponível gratuitamente na internet em junho deste ano no site:
 www.jogoseducacionais.com.

FONTE:

terça-feira, 1 de maio de 2012

Interdição legal de pessoas com deficiência intelectual será discutida em audiência


     A Comissão de Seguridade Social e Família realiza audiência pública na quinta-feira (3) sobre a interdição legal total de pessoas com deficiência intelectual e paralisia cerebral severa. O debate foi proposto pelos deputados Mandetta (DEM-MS) e Rosinha da Adefal (PTdoB-AL).

     Rosinha da Adefal afirma que a exigência é preocupante, pois prejudica o exercício da cidadania, especialmente de pessoas com Síndrome de Down e paralisia cerebral grave. “Em muitos casos, os familiares das pessoas com esses tipos de deficiência – ainda que assim não desejem - se veem obrigadas a promover judicialmente a sua interdição, pois, de outra forma, não conseguiriam ter acesso a documentos como o passaporte”.
     Interdição total
     A deputada concorda que nem todas pessoas são aptas ao exercício dos atos da vida civil e não discorda da necessidade da previsão do instituto da interdição, parcial ou total, no Código Civil. 
              “O que nos preocupa são as notícias de casos em que as pessoas com deficiência não são vistas em toda sua potencialidade e simplesmente por terem deficiência – e sem que haja qualquer outro argumento – sofrem interdição total, sem que se investigue de sua real capacidade para a vida civil”.

     Ela argumenta que, lamentavelmente, os direitos das pessoas com deficiência não são temas prioritários dos cursos de Direito. “Por isso, grande parte dos juristas e advogados desconhecem as particularidades deste grupo, em flagrante e injustificável desvantagem social, sendo insensíveis às suas particularidades”.
     Rosinha da Adefal lembra que alguns juristas já têm apontado que a interdição total só deve ocorrer nos casos de incapacidade total, exaustivamente comprovada. “Não há razão para restringir totalmente a cidadania nos casos em que as pessoas com deficiência intelectual demonstram aptidão e capacidade para o exercício dos atos da vida civil, ainda que parcialmente”.
     Ela defende que a interdição parcial deve ser a regra, pois são mantidos direitos equivalentes aos de uma pessoa entre 16 e 18 anos, ou seja: não podem casar, contratar ou abrir conta bancária, sem a assistência dos pais; mas têm direito ao trabalho, à educação e ao exercício do voto.
     Convidados
     Foram convidados para o debate:

     - a ministra Maria do Rosário Nunes, da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República; 
     - a procuradora da República em São Paulo Eugenia Augusta Gonzaga Fávero; 
     - Francisco Alexandre Dourado Mapurunga, integrante do Conselho Estadual dos Direitos das Pessoas com Deficiência do Ceará; 
     - João Carlos Estevão de Andrade, representante da Associação Pestalozzi.

     A reunião está marcada para as 9h30 no Plenário 7.

Agência Câmara de Notícias

Câmara aprova proposta que prevê amparo ao autista



Foi aprovado ontem na Câmara de Ponta Grossa, em primeira discussão, o projeto que cria a Política Municipal de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, de autoria da vereadora Ana Maria de Holleben (PT).

A sociedade civil organizada, através das instituições que tenham afinidade com o tema, também poderá trabalhar na implantação, implementação, acompanhamento e avaliação das ações. O Poder Público ficará responsável por elaborar campanhas informativas sobre o transtorno e suas implicações.

Formação de professores

Também será de responsabilidade da Prefeitura incentivar e promover a formação de profissionais especializados para o atendimento nessa área. “O projeto é bem amplo e vem para garantir os direitos das pessoas que são atingidas pelo transtorno autista”, afirma Ana Maria.

Acesso

Conforme Ana Maria o autista precisa ter acesso à educação, moradia e ao mercado de trabalho.
“É necessário que o Poder Público tenha condições de atender os deficientes, promovendo o diagnóstico precoce, o atendimento qualificado, com nutrição adequada e acesso aos medicamentos”, argumenta.


Autor: Eduardo Farias, da redação do  Jornal da Manhã
Ponta Grossa – PR, 01 de maio de 2012

domingo, 29 de abril de 2012

Autista com 6 anos de idade toca piano que nem gente grande


      Olá visitante, leitor, listeiro, parceiro, pais e quem mais chegar, interessados em ver novidade sobre o AUTISMO: os videos que aí estamos vendo, em princípio, é mais uma da imensidade postada na rede, e do que já sabemos. Estes videos, e outros do mesmo caso, não nos dá o direito, e menos ainda o convencimento de que todos os dotados da síndrome podem ter e apresentar a mesma capacidade do Ethan W. 
     Convém ressaltar também, que o autor da reportagem da Revista Época, não postou nenhuma informação sobre a vida dele. 
          (colunas.revistaepoca.globo.com/.../autista-de-6-anos-toca-pian... )
     Para mim, na convicção da existência de vidas anteriores, me intriga este fato, embora maravilhoso, até a apresentação de reportagem mais completa. 
     Que a Revista Época vá até a Ciência em busca das informações que ficamos carecendo. Enquanto isso devemos continuar a admirar o que está sendo mostrado, na expectativa de que a evolução para desvendar os mistérios do Autismo esteja mais próxima, assim penso. 
     Luz e Paz

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Audiência pública debate políticas públicas em prol dos autistas no Paraná.


Foto: Nani Gois/Alep
Audiência pública debate políticas públicas em
prol dos autistas no Paraná.
Uma audiência pública realizada na manhã desta quarta-feira (25) no Plenarinho da Assembléia Legislativa definiu a formalização de um comitê para discutir e acompanhar o andamento do projeto de lei nº 141/2012, de autoria do deputado Péricles de Mello (PT), que institui a Política Estadual de Proteção aos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA), e começa a tramitar na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa. Entidades de apoio aos autistas e familiares, representantes da Secretaria de Estado da Saúde e da Secretaria 
de Estado da Educação, além de médicos 
especialistas no assunto, estiveram presentes na reunião e deverão integrar o comitê.
Para o deputado Péricles de Mello, a discussão de hoje vai permitir aperfeiçoamentos na proposta para que o Paraná tenha, de fato, uma política que assegure direitos às pessoas com autismo e a seus familiares. “O comitê vai começar a receber as propostas das entidades e da população para apresentarmos como emendas ao projeto. Este projeto vai reconhecer a pessoa com autismo como portadora de uma deficiência e que precisa ser agasalhada pelo Estado. Então este passo é de extrema importância”, analisou.
No Congresso Nacional já tramita o projeto de lei nº 1.631/2011, que está na Comissão de Seguridade Social e Família, da Câmara dos Deputados, e prevê a instituição da Política Nacional dos Direitos do Autista. A proposta nasceu da mobilização e do trabalho da ativista paranaense Berenice Piana de Piana. Ela, que representa o Movimento em Defesa do Autismo e dirige a Associação em Defesa do Autista, no estado do Rio de Janeiro, onde reside atualmente, comemorou a iniciativa do Paraná em propor uma legislação. “A minha luta começou por aqui. E depois fui para outro estado. Mas voltei a discutir o assunto e por meio do deputado Péricles estamos vendo a proposta caminhar. É, com certeza, a realização de um sonho fazer política pública em defesa do autismo na minha terra”, comemorou.
A presidente da Associação de Apoio e Atendimento ao Autista de Curitiba (AAMPARA), Rosimere Benites, também festejou o avanço das discussões e acredita que somente com o engajamento das entidades, da sociedade e do poder público, as pessoas com a síndrome poderão ter os seus direitos assegurados. “Este é um momento importante. Esperávamos há muito tempo este andamento. Vencemos uma etapa e vamos unir forças para que os autistas tenham os seus direitos preservados”, disse.
Diagnóstico – Segundo o coordenador do Centro de Neuropediatra do Hospital das Clínicas (HC), da Universidade Federal do Paraná, Sérgio Antoniuk, o primeiro apontamento do quadro de autismo é feito pelas mães. O diagnóstico precoce pode auxiliar em muito o tratamento. Mas o especialista defende que é preciso contemplar na lei o atendimento também das famílias. “O autismo é uma doença neurológica e de 30% a 40% das pessoas podem levar uma vida normal com o diagnóstico precoce. Normalmente quem faz o diagnóstico é a mãe, que percebe os sinais. Portanto, este projeto tem que dar atenção ao diagnóstico, porque temos que pensar no futuro destas crianças, formar médicos, pediatras e professores para saber lidar com estes casos”.
O membro da Comissão de Educação da Casa, deputado Professor Lemos (PT), disse que é necessário aprofundar o tema com as escolas, porque em alguns casos não há preparação ou formação adequada ou específica dos profissionais na sala de aula para identificar ou auxiliar no atendimento às crianças autistas. “Devemos sensibilizar as equipes pedagógicas para o quanto antes buscar o diagnóstico para estas crianças e que elas sejam incluídas nos espaços adequados dentro da educação. Vamos trabalhar pela celeridade deste projeto”, assegurou.
A deputada Rose Litro (PSDB) também esteve presente na audiência, quando relatou casos de autismo no Sudoeste e falou das dificuldades enfrentadas pelas famílias, diante de quase absoluta restrição social. “Podem contar com o meu apoio, porque sabemos das dificuldades e da falta de amparo a estas crianças e famílias, que muitas vezes ficam trancadas em casa para poder se dedicar aos seus filhos. Por isso daremos o devido encaminhamento nesta Casa para garantir direitos aos autistas”, afirmou a parlamentar.
Fonte: Assessoria de Imprensa (41) 3350-4049/4188
Jornalista: Rodrigo Rossi

domingo, 22 de abril de 2012

ESTOU FAZENDO A MINHA PARTE...


À
Excelentíssima Deputada Federal
MARA CRISTINA GABRILLI
MD Relatora do Projeto de Lei 1.631/2011
Senhora.

Cumpre-me levar ao seu conhecimento informações que dizem respeito ao PL 1.631/2011, da sua análise, tendo em vista a importância fundamental do mesmo para uma projeção estimada atualmente em dois milhões de brasileiros dotados da Síndrome do Autismo, diagnosticados com suas variáveis entre os espectros: leve, moderado e severo, das suas famílias e da infraestrutura praticamente nula para atendê-los.
Preocupa-nos e sendo também a preocupação da imensidão de outros pais, que seu trabalho parlamentar legislativo, não esteja levando em conta o que já foi pleiteado em favor das pessoas dotadas de autismo, tendo vista o projeto do Estatuto do Portador de Deficiência, assegurando a integração social e o pleno exercício dos direitos individuais e coletivos das pessoas com limitações físico-motoras, mentais, visuais e auditivas, aprovado pelo Senado Federal e encaminhado a Câmara dos Deputados sob a denominação de PL 7699/2006, pronto para ser analisado pelo Plenário, intrinsecamente não se diferenciando das necessidades propostas do PL 1.631/2011, para sua Relatoria.
Na época, rogamos aos senhores senadores, a alteração do artigo 2°, inciso VI do Projeto de Lei 06/2003, onde está definindo, o autismo como deficiência, pela expressão: transtorno global do desenvolvimento, que por sua própria definição abrange outras síndromes.
O Senado Federal como casa iniciadora do Substitutivo ao Projeto de Lei 06/2003, que em razão de sua aprovação, seguiu para a Câmara Federal, sob a denominação PL nº 7699/2006, deveria receber as correções necessárias e uma considerável quantidade de emendas que o seu ordenamento jurídico, caso fosse posto para sanção, tanto nacional como internacionalmente, ficaria gravemente comprometido, devendo ser obrigatoriamente revisto, mas lá ficou adormecido.
Para que sejam evitadas as mesmas falhas no PL 1.631/2011, rogamos que ele seja aprovado sem modificações e com a rejeição sumária de outros Projetos de Lei apresentados, e mais, o projeto em pauta advindo da Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal, também teve na elaboração do texto final, a participação de 49 entidades de familiares de autistas, bem como outras lideranças afins de todo o Brasil, daí o que nos inspira plena confiança na sua decisão.
Consideramos que seria enfadonho e não seria justo com V.Excia falar no que diz respeito à imensa carência de políticas públicas necessárias aos cuidados e proteção das pessoas dotadas de autismo, e o descaso do Estado não reconhecendo essa população à deriva, sem vislumbrar um porto seguro imposto pela vida degradante tanto do deficiente quanto muitas de suas famílias, pelo estigma da sociedade que se manifesta explicitamente com discriminação e preconceito frente a eles, todos os dias publicados nos mais diversos meios de comunicação com variantes que vão da violência sexual, tortura e segregação permanente, enquanto o governo vende esperança, não entrega e ainda irresponsavelmente não faz a sua parte.
A atitude altamente louvável de V.Excia por ter assumido essa Relatoria, também como Psicóloga de profissão, eleva nossa confiança no uso do seu bom senso, pelo seu conhecimento acadêmico das causas que fundamentam o PL 1.631/2011, para proteção do autista durante toda sua vida, que não sendo discriminatório, deverá ser aprovado integralmente, pois ninguém quer esta marca nos anais da sua trajetória política, tendo a oportunidade ímpar de historicamente participar da causa em favor dos deficientes da mente ou não.
Queremos deputada Mara Cristina Gabrilli, ver seu nome gravado indelevelmente na história em favor dos menos favorecidos e deficientes da mente, autistas ou não, por acreditar no seu trabalho, e não ver na senhora mais um nome estigmatizado pelo que deixou de fazer pelo PL 1.631, como alguns parlamentares que em outros projetos desperdiçaram a oportunidade.
Sem o PL 1.631, nada será feito neste país em favor dos deficientes.
Cabe-nos tentar impedir que nossos filhos sofram mais do que o inevitável, mas às senhoras e aos senhores deputados, pais de deficientes ou não, cabe precipitar o fato e o direito.

Respeitosamente
Nilton Salvador
Pai de autista

Curitiba, 20 de abril de 2012